De acordo com a fonoaudióloga, especialista em Audiologia e mestre em Ambiente e Desenvolvimento, Sandra R. Weber, as principais causas de perda auditiva estão relacionadas à exposição ao ruído, às doenças metabólicas (principalmente diabetes) e ao envelhecimento. Também podem ser citados os problemas infecciosos (otites), as doenças virais, infecto-contagiosas, o uso de medicação ototóxica (que afeta o sistema auditivo). Alguns problemas são tratados com medicação, outros com cirurgia, mas a maioria dos problemas auditivos deverá ser reabilitada com a adaptação de aparelhos auditivos, esclarece.
Sandra chama atenção para as novas tecnologias (iPod, mp3, mp4) e os hábitos sonoros das crianças e adolescentes, que colocam em risco a saúde de forma geral e a saúde auditiva de forma particular. Por isso orienta que o mais indicado é menos volume e menos tempo de exposição, porque o organismo humano não suporta os excessos praticados.
Orientações para preservar saúde auditiva
Controlar a intensidade do ruído e o tempo de exposição não são as únicas medidas para evitar danos à saúde auditiva.
Na infância, deve-se investigar a criança que respira pela boca, ronca, dorme mal, que apresenta infecção das vias aéreas superiores com frequência. Não amamentar o bebê deitado (o leite pode escorrer para o ouvido e provocar otites).
Não introduzir qualquer corpo estranho no canal do ouvido, higienizar com cuidado, após o banho, muito superficialmente.
Seguir a prescrição para o uso de qualquer medicação corretamente, não usar remédios por conta, aderir às campanhas de vacinação, alimentar-se de forma adequada e equilibrada (cuidado com abuso de açúcar e gordura; muitas vezes zumbido, sensação de ouvido fechado ou tontura anunciam um problema metabólico).
Uma vez percebido algum sintoma auditivo, deve-se procurar o profissional de saúde auditiva, o mais precocemente possível.