Em todos os recantos do mundo, Brasil é Brasil. Com os melhores e mais seletos adjetivos, em sua grande maioria.
É bom relembrar, antes que nosso passeio comece, que nem sempre foi assim.
O Século passado, por exemplo, dividido em 4, teria na primeira parte o Brasil anexando o Acre, o nascimento e o talento de Noel Rosa, a entrada na 1ª Guerra Mundial e a Revolução de 23, que avançou um pouco até o outro quarto.
Aí, a Revolução de 30, Vargas no Poder, a Intentona Comunista, a Implantação do Estado Novo, a Revolta Integralista, o Brasil na 2ª Guerra, a Deposição de Vargas, a Redemocratização, o Governo Dutra e a Nova Constituição.
Nesta 1ª metade de Século, o nome da música foi Noel Rosa, que em 27 anos de vida compôs – em apenas 8 deles como profissional da arte – 259 músicas e teve mais de 50 parceiros. Neste meio Século que foi por mim distribuído, na maioria, em flashes políticos, o povo se destacou naquilo que mais lhe dizia respeito: RESPEITO.
O chefe da família era o Chefe da Família, compromisso era Compromisso, a lei era a Lei e de seu cumprimento, ou não, resultaria a alegria e a festa de quem andava “na linha” e, aos demais, o mau tempo.
Isso, generalizando, já que separar bons e maus comportamentos não é tão automático, nem tão direto e nem correto, assim.
Na verdade, o Brasil entrou no Século Índio e Borracha, continuou Café, tornou-se Revolucionário ou Anti, sonhou Petróleo, perdeu o Mundial de Futebol em casa, entrou no 3ª quarto de Século ainda comemorando o Título Mundial, presente que recebeu de Pelé e seus Companheiros…
Aliás, Pelé menino, que rimou com Juscelino, que construiu Brasília, que vibrou com o Bi-Mundial no Chile, título não tão comemorado porque “alegria rima com felicidade, e esta com emoção e o sorriso se foi, ao vir a Revolução”.
Seis anos depois, a Nova Imagem do Brasil: o Tri no Futebol, o Samba, o Carnaval e o Café substitu-íram, com muita vantagem, as “onças e as cobras que fantasiosamente andavam pelas ruas”, até porque, também, o grande sucesso passou a ser “90 milhões em ação, pra frente Brasil, salve a Seleção”.
Século adentro, o nosso petróleo continuava não existindo, “juravam de pés juntos” (termo que se usa para salientar a verdade) os técnicos internacionais, mas isso também não chegou a ser crucial, porque nossos sonhos foram “turbinados” por Roberto Carlos, Chico, Caetano, Tom Jobim, Vinícius, Pixinguinha e centenas de outros, que aqui estão ou estiveram; estes, hoje, andam fazendo música por aí, espaço afora.
O Brasil ficou melhor com a revogação do AI-5, com a realização de Eleições Gerais mas ressentiu-se com a crise econômica, com a inflação de 1 quatrilhão por cento, entre 1967 e 1993; voltou a respirar com as Eleições Diretas, a Constituição Cidadã e o Plano Cruzado e entrou em êxtase (elevou-se flutuou, na livre interpretação) quando o Petróleo, finalmente, saiu do esconderijo; mostrou, aí, sua maior esperança e chegou até este setembro de 2011 com o coração brasileiro batendo em ritmo de samba, com justificada alegria.
Mas, afinal, o que tem isso a ver com as Senhoras que gostam da Casa Limpa?
Pois saiba que, todas as Senhoras que gostam da Casa Limpa, nos dias de hoje, têm, sem distinção de raça, cor, origem, idioma, classe social ou religião, todas elas, repito, têm em média, a mesma atitude no que refere a uma eventual falta de higiene nos seus lares.
Todas elas afastam de suas Casas pragas como ratos (e até “gatos”), ácaros, cupins, baratas, insetos em geral e tudo o mais que possa prejudicar a saúde do ambiente e dos moradores, seja nas Casas pequenas, médias, grandes, gigantescas e até aquelas em que cabem populações inteiras.
Criticar quem gosta de limpeza, de higiene, de asseio e para isso decreta o fim dos poluidores à saúde do ambiente é condenar o que sempre se proclamou necessário: nocivos e daninhos, fora!