Acabo de ler o livro “Minha mocidade”, autobiografia de Winston Churchill – um dos homens públicos mais marcantes do século XX.
Winston Churchill (1874-1965) foi parlamentar e Primeiro-Ministro inglês por dois períodos. Destacou-se de modo especial durante a II Guerra Mundial, ao liderar a resistência da Inglaterra e levá-a à vitória final, depois de o país estar à beira de se render ao poderio militar de Hitler.
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Além de político e de estadista, Churchill se tornou famoso como militar, como correspondente de guerra, como escritor e como pintor. Tão bom escritor era que chegou a ganhar o Prêmio Nobel da Literatura no ano de 1953. Quanto à pintura, Churchill pintou centenas de quadros como forma de vencer a depressão e os desgostos que a vida pública lhe trouxe. Acabou gostando tanto de pintar que chegou a dizer que, depois que morresse, passaria os primeiros cem anos da eternidade só pintando. Mesmo assim, ele provavelmente nunca imaginaria que 40 anos depois de sua morte uma de suas telas seria vendida por um milhão e duzentos mil dólares.
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Frases famosas de Churchill:
“O pessimista vê dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em cada dificuldade.”
“É inútil dizer: estamos fazendo o possível. Precisamos fazer o que é necessário.”
“A maior lição da vida é que até os tolos, às vezes, têm razão.”
“Se você está atravessando o inferno… continue andando.”
“Fanático é quem não pode mudar de ideia e não quer mudar de assunto.”
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Churchill andava perto dos 60 anos (viveria 91 anos), quando publicou a autobiografia “Minha mocidade”, onde conta sobre as primeiras três décadas de sua vida. Ali ele fala principalmente da sua vida escolar que foi medíocre e do serviço militar prestado na Índia, no Egito e na África do Sul. São mais de 400 páginas movimentadas e divertidas. Uma leitura cativante, que o leitor conclui com um sorriso, diante da frase que Churchill escolhe para encerrar o relato. A última frase do livro diz assim: “setembro de 1908, data em que me casei e vivi feliz para sempre”.