A forte chuva que ocorreu na última terça-feira praticamente no horário de deslocamento para assistir à palestra motivacional do professor Adroaldo Lamaison, não impediu que um público superior a 300 pessoas se acomodasse, diante da intempérie momentânea do tempo. Em torno de 85% dos associados estiveram representados por sua direção e colaboradores para assistir à mensagem do professor Adroaldo. Com formação em Filosofia e Teologia entre outros cursos de motivação, liderança e inter-relacionamento, Lamaison conseguiu de uma forma simples, descontraída, passar diversas mensagens e dicas de como obter melhores resultados na vida profissional, pessoal, familiar e espiritual, num mundo que expõe desafios e dificuldades no dia a dia para qualquer um. Uma atitude vibrante, positiva, autoconfiante, amorosa, voltada para a iniciativa, a ação, comprometimento acabam fazendo a diferença em qualquer ambiente de trabalho e familiar, ensinou o professor Lamaison.
Reforma política
Sai governo, entra governo e em todas estas passagens sempre se fala da necessidade de aprovar um novo projeto de reforma política. Às portas das eleições municipais para prefeitos e vereadores, há os que têm esperanças de que o projeto possa ser votado já com validade para 2012. Mas encarando o assunto de forma realista e olhando para a morosidade usual, em que andam as coisas neste país, dificilmente teremos alguma alteração, com exceção de ela beneficiar os próprios envolvidos.
Para que o eleitor tenha uma noção do projeto de reforma política, cujo relator é o deputado Henrique Fontana (PT-RS), que está tramitando na Câmara dos Deputados e que deve ser votado até o final do mês, entre os pontos em discussão, está a questão do financiamento das campanhas. O PMDB é um dos que defende que não se pode abrir mão da participação de dinheiro privado para as campanhas. O PT, por exemplo, defende que o financiamento seja público, mas que tenha participação privada e de estatais, sem que seja definido especificamente para este ou aquele partido ou candidato. Os recursos seriam doados para um caixa único, a ser administrado pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Outro ponto divergente é em relação à forma de votação. Há interesse em que seja alterado o sistema de votação proporcional como ocorre atualmente. Poderá ser adotado um sistema misto pelo qual metade dos deputados e vereadores seriam eleitos pela indicação de uma lista fechada, e outra metade como ocorre atualmente. A lista fechada é criticada por setores da sociedade porque estaria beneficiando os que já detêm cargos legislativos.
Maior participação popular
Uma das novidades que pode ocorrer, pelo menos há esperanças no sentido de contemplar uma maior participação popular, é defendida pelo Movimento de Combate à Corrupção:os eleitores poderiam ter uma participação mais ativa na questão de projetos de lei. Bastaria que se eliminasse o excesso de burocracia, via papel que é utilizado hoje, com a garantia de pelo menos 1,3 milhão de assinaturas de cinco diferentes estados. Se o abaixo-assinado pudesse ser feito via internet seria mais fácil. Outro instrumento de fiscalização e controle em discussão é o veto popular. Ou seja: no caso da aprovação de projetos polêmicos como o aumento dos próprios salários e outros benefícios de vereadores ou deputados, a sociedade, através de organização popular, poderia derrubar a lei pelo seu veto. Seria um instrumento bem democrático e eficaz de participação popular.
Migrações em busca de novos mercados
Em todos os tempos, as migrações de uma cidade para a outra, estado ou até país, foram fortemente influenciadas pela pressão econômica. Famílias, grupos sociais, empresas vão de um lugar para outro em busca de novas oportunidades. Para citar apenas dois exemplos, podemos atribuir estas características a agricultores, colonizadores e pessoas ligadas ao agronegócio. Assim como há décadas colonos saíram daqui, foram abrindo fronteiras no Paraná, depois nos estados do Centro Oeste e Norte, também grandes empresas do setor fizeram este caminho, como a Sadia, Perdigão e outras. O outro exemplo são as indústrias calçadistas. Aqui no Rio Grande do Sul, surgiram na década de 1970 na região do Vale do Sinos. Foram depois disseminando suas tecnologias, máquinas e conhecimento para municípios do interior do Rio Grande do Sul. De uns anos para cá, foram para o Nordeste e hoje já avançaram para países da Ásia e África, sempre em busca de novas oportunidades. Mais recentemente tem se falado da intenção do Governo do Estado em estimular a permanência das fábricas de calçados no RS, mas que migrem para municípios da Metade Sul, carente de investimentos e alternativas.
Inflação – A inflação acumulada dos últimos 12 meses já atingiu 7,31%. É o segundo maior resultado desde 2005.