Tanto nos ambientes de trabalho quanto no familiar o tempo é de correr para fazer o balanço anual e projetar 2012. Sabe-se que quanto mais a gente planeja e monitora independente do tamanho do projeto mais chances se tem de alcançar os objetivos.
Vivendo num mundo cada vez mais globalizado, não estamos imunes ao que ocorre em qualquer parte do Planeta, a exemplo da crise mundial especialmente na Europa e Estados Unidos. Nesta dimensão, também os acontecimentos que ocorrem no Brasil, ou no Rio Grande do Sul, ou na nossa cidade, principalmente no setor político, econômico e social afetam a nossa vida em maior ou menor proporção.
Diante desta realidade, sempre cabe lembrar que quanto mais estamos fortalecidos pessoalmente e na nossa família e comunidade mais próxima, melhor nos saímos diante de eventuais obstáculos e crises externas regionais, nacionais e internacionais. O preparo pessoal passa pelo que devemos fazer por nós mesmos ou mais próximos em termos de investimento na educação, formação, saúde e espiritualidade.
O Brasil está fechando o ano, com a perspectiva de ser a quinta maior economia do mundo até 2015. Uma das ferramentas públicas que pode contribuir positivamente nesta projeção é que o governo federal terá carta branca para investir em torno de R$ 62 bilhões em novos projetos sem que estes valores estejam vinculados aos orçamentos oficiais que estão alocados em rubricas como educação, transporte, saúde. Com a aprovação da DRU – Desvinculação de Receitas da União, a presidente Dilma pode ter maior controle dos gastos e se aliviar da pressão de emendas parlamentares que fazem do orçamento oficial um balcão de negócios. Esta autonomia pode trazer bons resultados para o Brasil, considerando que a presidente Dilma está disposta a manter um ajuste fiscal para blindar a economia, controlar gastos evitando reajustes salariais acima da inflação, garantindo um crescimento na ordem de 5%, o que permitirá investir mais em obras como as do PAC, por exemplo.
A tendência é que o Brasil continue incentivando o mercado interno e nesta política macroeconômica e nacional, nós aqui de Arroio do Meio passaremos longe de grandes crises, uma vez que nossas principais indústrias que se caracterizam pela diversificação trabalham e dependem do mercado interno, ao contrário do que ocorria no passado, quando a indústria local trabalhava mais para o mercado externo.
Mais dinheiro e menos tempo
Um amigo me disse esta semana que tem observado que aqui em Arroio do Meio é difícil encontrar pessoas que se queixam da falta de dinheiro, mas sim da falta de tempo. “Nossos pais não tinham dinheiro, mas tinham tempo”. O assunto surgiu ao refletir sobre a dificuldade de encontrar pessoas para o trabalho voluntário. Ele que é um cara muito legal e sempre envolvido em alguma ação voluntária, disse que no tempo dos nossos antepassados era comum as famílias doarem um bom tempo para ações que beneficiassem o coletivo, (igreja, escola, comunidade, clube de futebol), enquanto hoje, as pessoas preferem pagar e não se envolver.
Sobre este assunto que aflige a muitos de nós, Gustavo Cebrasi e Christian Barbosa escreveram o livro Mais tempo, mais dinheiro, no qual dizem que é realmente muito difícil as pessoas terem tempo e dinheiro e que tendo as duas se é verdadeiramente próspero. Segundo eles, a maioria das pessoas vive ciclos de frustração, sobrevivência e para chegar ao ciclo da prosperidade é preciso saber conciliar bem o tempo e o dinheiro. Eles argumentam que para alcançar a verdadeira prosperidade é preciso sair da zona de conforto e fazer escolhas, que envolvem sacrifícios. Saber priorizar o que é mais importante e fazer um ranking de valores que não pode ser feito de acordo com o que os outros acham. É preciso encontrar um equilíbrio entre o profissional e o pessoal. Ainda segundo os autores, para ter mais dinheiro é preciso economizar, gastando menos do que se ganha, entre outras lições.
Como esta é a nossa última edição do ano, um 2012 muito abençoado e próspero para nossos leitores, colaboradores e anunciantes. Muita energia positiva para enfrentar as adversidades, saúde, paz e harmonia.