Felipe Trasel e Gilmar Sbruzzi continuam sua aventura rumo a cidade de Machu Pichu, no Peru. Acompanhe abaixo mais um dia de viagem da dupla:
“Opa! Estamos aí! Acordamos cedo em Arica e fomos comprar a papelada necessária para entrar no Peru. As autoridades não divulgam que precisa, se você não tiver conversado com alguém que foi e teve problema, vai pagar o pato e ter de voltar a Arica pra comprar. Pede aqui, pede ali e achamos o lugar, pegamos e nos mandamos para a aduana chilena, sem muita frescura, nem revistaram as motos, coisa de 20 minutos e passamos pra aduana peruana. Nos haviam dito que era uma burocracia e desorganizado, porém não vimos isso, bem pelo contrário, além de ser tranquila o pessoal é muito alegre, falam com a gente sempre sorrindo e dispostos a ajudar, novamente não pediram pra abrir a bagagem, sorte a nossa. Chegamos em Arica, primeira cidade grande depois da aduana e foi um caos também, Nossa Senhora, um trânsito infernal, aí descobrimos que o horário onde estávamos era 2 horas a menos do que no Chile, mais uma sorte, começamos a procurar casa de cambio para pegar nuevo sol mas não achamos. Nos metemos em uma quebrada e não achamos nada, ate que um senhor, dono de um hotel veio falar com a gente. Pedi onde poderíamos fazer cambio e ele disse que era perigoso ir de moto, pois o trânsito é complicado ali, então ele nos emprestou a garagem do hotel para deixar as motos e ainda ligou para um taxista pegar a gente, levar ate a casa de cambio e depois trazer de volta para o hotel. São poucas pessoas que fazem isso e mesmo sem conhecer conseguimos ver que o senhor estava agindo de boa fé mesmo. Agradecemos ele e partimos, primeiro passamos pelo deserto de novo, muito calor, mas depois começamos a subir até Puno, passando pelos andes novamente, paisagens lindas, montes nevados e muitas mas muitas curvas, muitas llamas também. Show de bola. Quando chegamos a Puno o bicho pegou, mototaxis, taxis, vans e buzina pra tudo que é canto, ninguém respeita nada, incrível. Procuramos por quase meia hora um hotel, achamos mas não tinha garagem própria, tivemos que deixar em um outro lugar perto. O Gilmar tava indignado com o transito hahahahha, nunca mais voltaremos a Puno. Jantamos agora a pouco em um restaurante perto do hotel, no meio da janta apareceu um grupo de peruanos e começaram a cantar musicas tradicionais peruanas. Bah, foi muito show, ficamos muito emocionados, pois ainda não parece que estamos no Peru. Amanhã vamos fazer um tour pelas ilhas de Uros e Taquile, no lago Titicaca. Começa cedo e termina tarde como tudo hehehe. Abraços”