Os organizadores do 5º Encontro Municipal de Sementes Crioulas convidam a todos os interessados, especialmente os que lidam com sementes e também os consumidores simpatizantes da produção orgânica (sem veneno), de toda a região, para o encontro dia 23 de maio, das 13h30min às 16 horas, tendo por local o térreo do Salão Paroquial Católico, no Centro de Arroio do Meio.
Além da costumeira troca de experiências, de sementes e degustação de alimentos originados das sementes crioulas, dois temas importantes serão tratados em palestras. O calendário agrícola biodinâmico, criado pela pesquisadora e agricultora alemã Maria Thum será abordado por Lauderson Holz, engenheiro agrônomo do Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (Capa). Ele explicará os resultados de vários anos de observação da influência da Lua, planetas e astros na produção de alimentos. Assunto importante e com efeitos comprovados pelos próprios divulgadores do encontro, Marino Warken, representando a Igreja Católica, e Lucila Petry, representando o Sindicato dos Trabalhadores Rurais. A outra palestra envolverá os temas da Campanha da Fraternidade e da Semana do Alimento Orgânico. A reflexão abordada pela extensionista da Emater de Nova Bréscia, Franciele Sonaglio, trará como reflexão saúde na produção de alimentos.
De acordo com divulgadores, o objetivo principal do encontro é a preservação das sementes crioulas através do resgate do banco genético. “Além de sementes resistentes, produzem alimentos mais saudáveis, são fáceis de cultivar e permitem a produção da própria semente: você colhe e guarda para replantar, diferentemente das sementes modificadas geneticamente ou transgênicas”, explicam.
O encontro é promovido pelas comunidades Católica e Evangélica de Confissão Luterana, Emater, Secretaria da Agricultura, Sindicato, Grupo dos Agricultores Ecologistas de Forqueta e Pastoral da Juventude Rural. Tem ainda o apoio da Articulação de Agroecologistas do Vale do Taquari, da Comissão Pastoral da Terra e do Conselho Arroio-meense de Desenvolvimento Rural (Conar). A entrada é livre, mas pede-se que os participantes tragam sementes crioulas, alimentos e experiências para partilhar.