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    Cada vez mais cedo e sem compromisso

    adminBy admin28 de julho de 2012Nenhum comentário9 Mins Read
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    Os adolescentes nunca foram tão bem informados e precoces em relação ao sexo. Eles têm aulas de educação sexual na escola, lêem a respeito nas revistas, veem os reality shows da televisão e, se restar algum vestígio de dúvida, há sites na internet que respondem a qualquer questão sobre o tema.

    Em tese não há instituições sociais e nem familiares que os impeçam de passar da teoria à prática no momento escolhido por eles próprios. Entretanto, nem por isso estão menos confusos e divididos sobre temas como virgindade, fidelidade, namoro e casamento.

    Esta é a primeira geração que não conta com uma estrutura rígida para a sexualidade. Pais e mães estão igualmente confusos, preocupados e carentes de parâmetros. O desejo de romper estruturas sociais esclerosadas fez da liberdade sexual uma das bandeiras dos jovens nos anos 1960 e 1970. Mas o debate agora não é mais a presença de limites e sim, eventualmente, a ausência deles.

    Além da precocidade – 30 % têm a primeira vez antes dos 15 anos, sendo que a média da idade para a primeira relação sexual dos brasileiros é de 17,4 anos –, o que mais surpreende é que muitos jovens que têm vida sexual ativa não começaram com um namoro firme, mas com alguém que ficam – ou seja, com quase desconhecidos.

    Ficar é o nome dado a sessões de beijos e abraços mais ousados. A diferença entre essa relação e o namoro tradicional é que a primeira é descompromissada e passageira. Uma menina que fica com um colega numa festa não precisa tratá-lo como alguém especial ao vê-lo no colégio no dia seguinte.

    A pressão sobre os adolescentes para que iniciem uma vida sexual ativa, de acordo com psicólogos, tem a ver com a falsa ideia de que crescer significa ter quanto antes uma relação sexual. Nesse assunto, o papel dos pais é importante, mas muitos deixam de perguntar sobre a vida dos filhos quando eles chegam à adolescência.

    Contudo, pesquisadores apontam que há uma tendência no Brasil das pessoas perderem a virgindade cada vez mais cedo, mas ainda falta informação para os jovens sobre saúde sexual. Segundo eles a maturidade é essencial para qualidade do sexo.

    Filhos precisam se dar o respeito

    Em plena era dos loucos amores, relações rápidas (sexo fácil), onde apesar da intensidade da paixão o prazo de validade é relativamente curto, pais aconselham aos filhos se darem o respeito. De acordo com a bancária Tânia Maria Schmitz, moradora de São Caetano, na hora de optar por um relacionamento sério, tanto a filha, mas principalmente o filho, vai optar por alguém que soube se valorizar mais, se manter reservado.

    Ela compara a forma com que a sexualidade era conduzida pelos jovens e pelas famílias há duas décadas com o modelo de hoje. “No fim dos anos 1980, início dos 1990, ficar era dançar, passar o baile. Dentro de casa o namorado tinha que conversar com os pais da namorada formalmente, não havia espaço para contrapontos em um determinado assunto. Os dois dormiam em quartos separados. Casar virgem já era raridade, mas o sexo não era tão exposto como hoje, e ocorria somente após o noivado. Hoje tudo mudou, a relação entre família e namorados é de amizade. Porém, infelizmente, a liberdade e a confiança às vezes podem ser confundidas com a falta de respeito. E tudo tem limites”.

    De acordo com a bancária, mais cedo ou mais tarde, o assunto sexualidade fará parte do diálogo entre pais e filhos, e caberá aos pais conduzirem os filhos para que ajam com maturidade. “A estrutura familiar mudou, a mulher também trabalha fora, por isso o tempo disponível precisa ser bem aproveitado. Mesmo assim acredito que a educação que vem da família se sobrepõe as demais, obtida na escola ou com o convívio dos amigos. Nunca me importei de levar e buscar meus filhos das festas, enquanto ainda eram adolescentes. Mas via muitos jovens, sozinhos, sem nenhum responsável. Mesmo depois desse período, ainda busco saber onde meus filhos estão, com quem e como voltam”.

    Sua filha e melhor amiga, Bruna Schmitz, 20 anos, (colegas do curso técnico de processos gerenciais) – admite que embora seja difícil encontrar alguém com intenções parecidas, um relacionamento estável, para posterior constituição de família, ainda faz parte de um plano de vida perfeito. Entretanto, o currículo e a carreira profissional vêm na frente do casamento e dos filhos.

    Em sua concepção amar é fácil, mas os relacionamentos é que são complexos. “Vejo casos onde juras de amor eterno são trocadas no primeiro mês de namoro, e no terceiro mês o romance acaba com um odiando ao outro”, reflete.

    Seguro Virgindade chega ao Brasil

    Para tranquilizar os pais conservadores, o Seguro Virgindade, sucesso nos Estados Unidos, agora está chegando ao Brasil. A ideia é fazer os pais protetores ficarem despreocupados com as filhas. O seguro garante que a garota continue virgem até o tempo estipulado pelo pai – contratante do serviço.

    Como funciona

    O pai paga um valor pelo seguro, que pode ser parcelado, informa a idade permitida para que a filha perca a virgindade, por exemplo: 25 anos. A empresa de seguros envia uma mesada mensal para estimular a garota a não perder antes da data informada no seguro. Ela também ganha presentes e roupas para ficar tentada a não quebrar o contrato. Se a menina resistir até a idade estipulada pelo pai ao contratar o seguro, ela recebe uma alta quantia em dinheiro.

    Em resumo, o seguro fica pagando um valor mensal e ainda oferece uma boa quantia em dinheiro caso a menina consiga cumprir o contrato. Lembrando que é obrigatório apresentar exames ginecológicos mensalmente à seguradora. Se a garota não se segurar perde o dinheiro e ainda é obrigada a devolver tudo que recebeu de mesada da seguradora.

    Nos Estados Unidos, somente 0,45% das meninas conseguem cumprir a meta e receber o valor do seguro. No Brasil, os seguros começaram a ser feitos desde abril deste ano. Os pais conservadores interessados devem procurar as financeiras responsáveis.

    A sexualidade e a sociedade brasileira

    “Em antropologia dizemos que o sexo é biológico, isto é, dado pela natureza, algo com o que nascemos, enquanto o “gênero” se refere a forma através da qual nos tornamos meninos e meninas e em seguida homens e mulheres dentro de uma sociedade determinada. Esta definição busca evidenciar o caráter cultural das ideias relacionadas ao gênero e a maneira como as mesmas são construídas dentro de contextos específicos. Estudos antropológicos têm mostrado a grande diversidade em que, nas sociedades humanas, se controem as identidades que diferenciam e atribuem valor às características ligadas à masculinidade e feminilidade.

    Desde pequenos somos ensinados nas famílias e creches e, em seguida, em escolas e universidades, no convívio social, a como representar o papel que é esperado de nós em função de nossa biologia. Assim, aqueles que têm filhos pequenos, netos ou sobrinhos sabem que é preciso comprar as inevitáveis roupas e acessórios verdes do herói infantil desta geração, conhecido pelo nome de Ben 10. Este herói ensina as características de como se espera que um menino se comporte em nossa sociedade: proativo, criativo, aceita desafios e os enfrenta, com valores ligados à proteção do planeta pelo qual pode ir até as últimas consequências e se transformar a cada episódio em alien super poderoso.

    As meninas, por outro lado, não ficam atrás, elas elegeram, ou tiveram que se curvar à famigerada boneca Barbie e seu arsenal de roupas e acessórios cor de rosa. Esta inocente boneca ensina nossas filhas e sobrinhas a como se tornarem meninas e, em seguida, mulheres em nossa sociedade. As Barbies são superficiais, gentis, um pouco ingênuas e com valores voltados à ideia de fazer o bem, sem contar que esperam sempre encontrar o príncipe encantado.

    Estamos fadados a ter um exército de Barbies e Ben 10 dentro de poucos anos. Cabe perguntar como isso se relaciona com a nossa sociedade e de que forma esses valores, incutidos desde a infância, implicam uma real transformação dos “velhos padrões”. Poderíamos nos interrogar sobre como se torna uma sociedade habitada por indivíduos que partilham estes valores. Porém, estes heróis infantis trazem consigo justamente ideias pré-concebidas baseadas em valores conservadores com relação aos papéis masculinos e femininos em nossa sociedade.

    Estes papéis são partilhados principalmente por adultos heterossexuais, mas não é raro que homossexuais homens ou mulheres também se identifiquem com estas ideias preconcebidas e reproduzam em seus relacionamentos os mesmos padrões de comportamento. Assim num casal homossexual feminino, por exemplo, existiria o “homem” e a “mulher” do casal, identificados pelo padrão de comportamento social vigente. Nesta perspectiva, não existe mudança significativa no padrão de comportamento associado aos papéis socialmente construídos e apreendidos de ambos os gêneros.

    Isto posto, é preciso compreender que as mudanças que ocorrem em nossa sociedade frequentemente são mais superficiais do que seríamos levados a supor. O que poderia ser interessante é nos interrogarmos sobre as possibilidades de sermos homens e mulheres de forma diferente. Isto não implica uma mudança de como viver sua sexualidade mas, por outro lado, implica uma forma de como construir sua masculinidade e feminilidade sobre novas bases, buscando novas formas de se pensar e viver as relações de gênero direcionadas ao respeito mútuo, igualdade de acesso ao trabalho e de salários, partilha de tarefas domésticas, do cuidado com os filhos, etc. Teríamos, desta maneira, uma mudança significativa em direção a formas menos preconceituosas e discriminatórias de nos relacionarmos.

    Enfim, pensar modos de ser homem e mulher de forma diferente nesta sociedade implica certamente questões morais que nos levam a nos interrogar sobre como é este mundo onde vivemos e como esperamos que seja aquele em que vão viver nossos filhos e filhas.”

     

     

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