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    Especial

    Empresários apostam no transporte hidroviário

    adminBy admin9 de novembro de 2012Nenhum comentário7 Mins Read
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    O Porto de Estrela completa 35 anos neste sábado. O cenário de subaproveitamento pode ser mudado em breve. Desde o início deste semestre, empresas da região conversam com os proprietários da Navegação Aliança, de Porto Alegre, e prometem oferecer uma linha regular de embarcações para transportar os produtos a outros terminais.

    O cenário desanimador do Porto Fluvial de Estrela pode mudar nos próximos anos. Os proprietários da Navegação Aliança, de Porto Alegre, conversam com os empresários da região na tentativa de viabilizar o escoamento da produção pelo modal hidroviário.

    Hoje, os 27 hectares da estrutura construída há 35 anos se limitam a receber embarcações para o transporte de areia e o estoque de grãos, como milho e soja. O resultado é um aproveitamento inferior a 20% do potencial e um prejuízo estimado em R$ 600 mil por ano.

    As tratativas iniciaram neste semestre. Todas as associações de empresas, como Câmaras de Indústria e Comércio (CIC’s) foram contatadas para conversar com os empresários. O intuito é levantar quais empreendimentos estariam dispostos a mudar o escoamento da produção, limitado no transporte rodovário.

    A proposta da Navegação Aliança é visto com bons olhos pelos empresários da região. A transportadora oferecerá o transbordo da produção por meio de caminhões até o Porto de Estrela para, lá, carregar as embarcações. Depois, basta aguardar a chegada dos produtos em terminais como Porto Alegre, na região Metropolitana, e Rio Grande, na região Sul.

    Para o analista de Comércio Exterior da Bremil, de Arroio do Meio, Cassiano Krindges, a idéia é viável. A empresa teria de reprogramar o prazo de entregas. “Por meio hidroviário, ela demora 24 horas a mais.”

    Entretanto, não considera esta alteração como um empecilho. “Acredito que o transporte hidroviário pode ser mais usado porque temos muitas empresas exportadoras na região.”

    Mas, nem todas vêem este modelo como eficaz. O diretor da Girando Sol, de Arroio do Meio, Gilmar Borscheid, descarta o modal hidroviário neste momento. “No curto e médio prazo, não conseguimos visualizar a utilização desta modalidade no nosso segmento.” Para ele, a hidrovia pode ser usada em momentos esporádicos, como em importações feitas pelos portos de Rio Grande ou de Itajaí (SC). A empresa carrega cerca de 30 caminhões por dia para transportar os produtos.

    Consonância com o poder público

    A iniciativa da transportadora vai ao encontro da proposta dos governos federal e estadual. As duas esferas elaboram um estudo para reestruturar os portos do Rio Grande do Sul e, assim, aumentar a capacidade do modal hidroviário.

    Em abril, a Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Seinfra) e o Dnit iniciaram o projeto. Orçado em R$ 6 milhões, será elaborado um relatório de viabilidade técnica, econômica e ambiental proporcionada pelos portos. O documento deve ser finalizado em abril de 2013.

    A inclusão do porto de Estrela na proposta dos poderes públicos é uma incógnita. “Temos o problema da barragem de Bom Retiro do Sul, que impede o uso de embarcações de grande porte.”

    Estado e União querem descentralizar as operações do pólo naval de Rio Grande. Com isso, cidades próximas a rios podem receber investimentos de empresas interessadas em prestar serviços para aquela estrutura, com a construção de estaleiros – como ocorre em Taquari.

    Dragagem permanente

    Um dos fatores que dificulta o transporte hidroviário entre Estrela e Taquari é o calado. O trecho estrelense conta com um calado de 2,5 metros – considerado baixo pelos embarcadores. Em dias de estiagem, como a que afetou o Vale neste ano, o modal se torna quase inviável.

    Para fazer o escoamento, as embarcações navegam com a carga reduzida. Assim, evitam encalhar em alguns pontos do rio Taquari. O presidente da Câmara de Indústria e Comércio do Vale do Taquari (CIC-VT), Oreno Ardêmio Heineck, ressalta que é necessário investir mais na manutenção das hidrovias.

    “A dragagem do rio (método para retirar os cascalhos) deve ser permanente, e hoje ela é de forma esporádica.” Heineck adianta que a AHSul se antecipou e intensifica a retirada de cascalhos no trecho estrelense.

    Estímulo econômico

    A descentralização do pólo naval de Rio Grande é vista como um grande estímulo econômico para a região. Segundo Heineck, com estes investimentos do estado nos portos, empresas de grande porte podem se instalar em Estrela e em Taquari – municípios do Vale que contam com estas estruturas navais.

    O dirigente acredita que, caso outras indústrias construam suas fábricas nos arredores dos portos, haverá um estímulo para a prestação de serviços. “Temos empresas de diversos setores que podem trabalhar para estas indústrias e fomentar a economia regional.”

    Cita como exemplo um empreendimento de lavagem de uniformes. O proprietário pode oferecer os serviços, aumentando a demanda de trabalho. Por consequência, o incremento pode gerar novos empregos e acrescentar na arrecadação dos municípios. Outras empresas, como as de móveis e de alimentação, podem usufruir dessa possibilidade.

    Proposta de municipalização

    O Porto de Estrela é uma estrutura controlada pelo governo federal. A burocracia e a política atual – de incentivar a compra de automóveis, como com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) – impedem mais investimentos no local.

    Em debate publicado pelo jornal A Hora, em 27 de setembro, o então candidato a prefeito, Carlos Rafael Mallmann (PMDB), se comprometeu a retomar o processo de municipalização do porto.

    Neste cenário, promete uma parceria com a iniciativa privada. A proposta consiste em a Administração cuidar do patrimônio e a concessionária a operar o sistema local. Para Heineck, esta é a melhor maneira de agilizar os investimentos na estrutura.

    O benefício consiste no modelo de gestão promovido por empresários: buscam o retorno financeiro de maneira mais rápida e, por isso, não medem esforços para lucrar. “Tudo o que precisa ser feito em médio prazo será feito”, observa Heineck.

    Enquanto isso não ocorre, a estrutura permanece ociosa na maior parte do tempo. Neste período de fim de ano, diminui o número de embarcações pelo porto e a população aproveita o local para pescar e se arriscar em banhos no rio Taquari.

    Complexo construído pelos militares

    A estrutura atual do Porto de Estrela completa 35 anos neste sábado. O complexo rodo-ferro-hidrovário desta parte do Vale do Taquari foi inaugurada em 1977, durante o governo de Ernesto Geisel, na ditadura militar.

    Pesquisa publicada no blog Aepan, de Airton Engster dos Santos, conta que a navegação no rio Taquari entre Estrela e Bom Retiro do Sul começou a ser explorada após a construção da barragem eclusa, na década de 1970. A profundidade do rio foi aumentada de quatro para dez metros, facilitando o tráfego de embarcações.

    O entroncamento foi executado em convênio firmado entre a Petrobrás, o Departamento Estadual de Portos, Rios e Canais (Deprec) e a Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa). A estatal brasileira de petróleo se responsabilizou pelo dinheiro usado na obra.

    Em 28 de setembro de 1998, foi inaugurado um terminal de contêineres no Porto. Na inauguração, foram embarcados oito estruturas com fumo e um com balas. Para alocar os contêineres, o Porto conta com um guindaste com capacidade de até 250 toneladas.

    Aproveitamento da linha férrea

    O Porto de Estrela é um dos poucos no estado que conta com uma grande infraestrutura. Além da hidrovia, contempla uma ferrovia e está próximo da BR-386, tornando-se um dos grandes intermodais gaúchos.

    Este foi um dos atrativos para que a indústria Câmera, de Santa Rosa, investisse cerca de R$ 40 milhões na compra da Granóleo, em Estrela. Agora, projetam a construção de uma fábrica de biodiesel e pode aproveitar os três modais para o transporte de carga.

    Heineck concorda que o uso destes três tipos de transporte deve ocorrer de maneira ordenada. Entre as propostas está em ampliar o número de linhas férreas, por meio de conversas com a concessionária do trecho que atende a região, a América Latina Logísticas (ALL).

    Há duas semanas, a CIC-VT iniciou uma conversa com a diretoria da ALL. Quer reunir a concessionária com as empresas da região para saber o que pode ser feito neste sentido. Um encontro está para ser marcado até o fim deste mês.

    Estrela
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