Comemoramos há poucos dias a chegada do novo ano, de 2014. A saudação, a renovação de anseios, augúrios, de novas perspectivas, desejos e votos de infinitas coisas boas, compõem a tradição, costumes, culturas e o hábito de vivermos “a virada”, com as boas-vindas.
Há quem considera o fim de um ano e a entrada de um novo período, como sendo uma mera troca de um número. De 2013 passamos para o 2014, verificando-se que tão somente mudou o “3” pelo “4”, com as suas superstições e crenças na numerologia e consequentes combinações.
Mesmo que olhemos de forma simplista ou simplória para essa recente transição, é possível admitir que o ano de 2014 não será comum, sob o ponto de vista de eventos programados ou projetados.
Neste ano em curso o Brasil promove a “mais moderna” Copa do Mundo de Futebol. Uma dezena de estádios foi ou está sendo especialmente preparada para a realização de jogos. Recursos financeiros, dinheiro, e muito dinheiro, de todo o povo brasileiro, estão sendo investidos em uma finalidade que desde logo tem sofrido contestações e questionamentos. É feita uma campanha publicitária intensiva e proposital para que outros grandes problemas econômicos, sociais e políticos nacionais sejam abafados temporariamente.
E paralelamente ao evento esportivo, de âmbito mundial, desenvolve-se uma Campanha Eleitoral ampla neste ano que, aliás, já iniciou há muito tempo. Teria alguma relação entre um evento e o outro? – As opiniões podem divergir, mas a impressão que se tem é que o sucesso ou insucesso do primeiro fato pode interferir no outro, posteriormente.
Tanto o “jogo de futebol”, como “o político”, tem a influência de agentes com grande poder de decisão. O juiz ou auxiliares (bandeiras) podem determinar um resultado em uma partida de futebol. Em uma eleição, o juiz é o eleitor e em número infinitamente mais expressivo, dezenas de milhões, que podem e devem decidir, por sua consciência e suas convicções, praticando o jogo da verdade e da lealdade.
A torcida é no sentido de que em ambos os “jogos” o povo brasileiro vença. E que as equipes utilizem os “recursos técnicos” lícitos e permitidos, sem recorrerem a expedientes imorais e ilusionistas.
Para o setor da agropecuária, o novo ano renova algumas esperanças e retoma alguns projetos não concluídos e concretizados até o presente momento. A produção primária vive de desafios, convive com incertezas, com riscos permanentes, mas anima-se com bons resultados e tem a marca da superação.
Existem perspectivas de que em 2014 teremos mais uma boa safra de grãos, fator importante para a economia brasileira, principalmente para a chamada balança comercial. As cadeias do frango e suínos sinalizam para melhores momentos neste ano com a reabertura de mercados consumidores. A produção de leite deverá ser aprimorada na busca da autosuficiência e no combate às falcatruas verificadas no último ano.
Falaremos, repetidamente, de assuntos como o Suasa, Susaf, Procetub, política de preços mínimos, dentre outros temas do dia a dia de quem produz alimentos e que mantém a base da economia brasileira.