Nesta semana, compartilharmos com o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lajeado, Lauro Baum, sua opinião sobre festas, gerações, costumes e educação. Um artigo muito oportuno, em função de que algumas pessoas ainda relutam em aprender um novo idioma. Baum assim se reporta ao assunto: “É comum que nas festividades de final de ano encontramos pessoas de diferentes regiões. São amigos, vizinhos, ex-vizinhos, familiares que se visitam ou simplesmente conhecidos que encontramos. Trocamos desejos de boas festas e que o novo ano seja melhor do que o anterior. Foi num momento desses que encontrei pessoas que residem no continente europeu.
O que me impressionou foi a conversa que tive com duas crianças (13 e 9 anos). Por curiosidade pedi como estavam as aulas já que lá, nesta época estão na metade do ano letivo, a exemplo de como para nós são as férias de inverno, a Europa agora vive o inverno. Enquanto o menino de nove anos fala três idiomas, o de treze, quatro idiomas diferentes. Lógico, o português faz parte por causa da mãe que é brasileira. Inclusive, isto lhes garante dupla nacionalidade. No aprendizado consta o idioma oficial do país e mais dois estrangeiros. Tudo isto acontece numa escola pública. Enquanto isto muitos de nós, aqui, temos dúvidas se ensinamos o idioma do qual descendemos e pelo qual ouvimos e expressamos as primeiras palavras. Cito o alemão e italiano que, caracteristicamente, predominam no Vale do Taquari, onde ainda encontramos a cultura, costumes e tradições daqueles países.
Somar um idioma ao nosso conhecimento não ocupa espaço. A prova está nestas duas crianças ora referidas. Além disto, no caso delas, creio que futuramente estarão muito mais preparadas para o mercado de acordo com a “maré da globalização”. A opção é individual. O resultado, enxergamos nestes países desenvolvidos que formam o “primeiro mundo” que tanto buscamos.”