Na última quarta-feira a Câmara de Vereadores aprovou novas regras para o desenvolvimento do Programa de Combate e Erradicação da Tuberculose e Brucelose Bovina, dando, consequentemente, como finalizado o Programa Piloto criado em 2009, na Comarca de Arroio do Meio, de resultados questionáveis, apesar de poder-se considerar que deixou o rebanho leiteiro com melhor sanidade.
As mudanças adotadas tiveram a participação dos produtores rurais, com importantes sugestões e, mesmo não conhecendo os detalhes do novo sistema, há um entendimento, principalmente de líderes rurais e vereadores, de que o ônus financeiro do agricultor será menor do que na fórmula anterior.
A opção do agricultor na escolha do profissional, desde que esteja credenciado e habilitado para oferecer os serviços de aplicação dos testes, é um fator que agradou à classe rural.
Igualmente é considerada positiva a decisão de não mais ter como obrigatória a adesão do produtor. Fica a critério de cada qual realizar ou não, periodicamente, os procedimentos do programa. Todavia, fica bem claro que todos arcarão com as consequências de suas decisões.
Apenas para lembrar, o programa anterior deixou a marca da decepção de parte de alguns produtores que mesmo tendo feito todos os testes e com a posse dos certificados, não conseguiram a indenização de animais destinados ao abate, a partir da constatação de resultados positivos.
Existe também o inconformismo da maioria dos produtores de leite pelo fato de as indústrias de laticínios não considerarem ou não darem importância à certificação das propriedades. Frustram, assim, a expectativa de quem imaginava que tendo a garantia de um plantel livre das zoonoses, poderia conseguir uma maior valorização da produção.
A partir de agora inicia um novo ciclo. Que seja de menos promessas e de mais eficiência e que todas as propriedades saneadas tenham, no mínimo, os certificados, fato que não aconteceu no período de 2009 a 2014.
Enquanto o município de Arroio do Meio parte para uma nova experiência, a informação que se tem da secretaria de Agricultura de Travesseiro, dá conta de que a iniciativa de caminhar com as próprias pernas, ou seja, dispensar as normas do Plano da Comarca, está proporcionando resultados animadores.
No município vizinho foram testadas neste ano de 2015, cerca de 230 propriedades rurais. Mais de 70 já receberam os respectivos Certificados, estando os demais 160 processos em análise nos órgãos competentes.
O agricultor travesseirense paga um valor de R$ 4,50 por animal testado, ficando o restante dos custos por conta do município, tendo ainda ampliado o número de profissionais (veterinários) que participam da realização do programa próprio.
CAOS DA RÓTULA DE ACESSO À CIDADE
Não seria, a princípio, assunto desta coluna, mas a caótica situação vivida pelos motoristas, diariamente, em especial nos finais das tardes, quando tentam cruzar a RS 130, no trevo constitui-se em um fato extraordinário. Hoje tudo depende da grande consciência, paciência e tolerância dos condutores, sendo solidários, na grande maioria.
É inadmissível ficar 20, 30 minutos ou mais, na fila, na espreita para poder-se arriscar a avançar e deslocar-se para o outro lado da rodovia. Todos sabem e lembram das promessas dos últimos dois anos, quanto à tomada de algumas providências, como por exemplo a colocação de sinaleiras. Dá a impressão de que nenhuma autoridade de trânsito presencia esses momentos cruciais. Pois, se fosse de seu conhecimento, possivelmente já teriam tomado atitudes.
QUEIJO COMPEN$ADO
Criaram mais uma nova espécie de fraude. Desta feita encontraram queijo com amido de milho adicionado e com cheiro de gasolina. Os inescrupulosos seguem aprontando. E querendo ou não, outra vez a cadeia do leite é colocada em xeque.

