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    Especial

    Amam: Quarenta e cinco anos de dedicação ao coletivo

    adminBy admin18 de julho de 2015Nenhum comentário9 Mins Read
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    Associação de Menores Arroio-meenses, a Amam, completa amanhã 45 anos de fundação. A entidade, criada para atender menores em situação de vulnerabilidade, foi fundamental no processo de desenvolvimento do município. Graças ao trabalho social e humano da Amam, centenas de crianças tiveram a oportunidade de construir um futuro melhor.

    Uma história de muitas histórias

    A história da Amam é o resultado da história de todas as crianças e adolescentes que passaram pela entidade. Pensando nisso, a direção está organizando depoimentos dos ex-alunos, a fim de produzir um livro. A ideia é que cada um visite suas lembranças e resgate as boas memórias que a estadia e a acolhida da Amam lhe proporcionou.

    A Amam é feita de histórias como as dos irmãos Silva. Ester, Gerson, Jorge, Evandro e Elusa frequentaram a entidade e hoje percebem o quanto aquele período foi decisivo nas suas vidas. “Se não fosse a Amam não sei, talvez nós teríamos nos perdido na vida”, afirma o ex-aluno Gerson, revelando que a instituição foi fundamental para que os irmãos tivessem uma boa formação. Ele conta que o ambiente era muito bom e lembra com carinho dos colegas, professoras e responsáveis pela alimentação.

    A irmã Elusa se diz grata por tudo o que a Amam fez por ela e os irmãos. “Foi nosso porto seguro. Era a mãe sozinha para dar conta de sete filhos. Se não fosse a Amam não sei como teria sido. Lá sempre nos ensinaram a fazer o certo, a seguir o bom caminho, compreendendo e respeitando as diferenças”, reforça a hoje auxiliar de escritório. A ex-aluna também destaca o cuidado que a equipe tinha com a alimentação dos alunos, buscando oferecer refeições completas, já que muitos não as possuíam em casa.

    Ester, que frequentou a associação de 1984 a 1987, salienta que quando ela e os irmãos ingressaram na Amam, se depararam com crianças vindas de outros lugares. “Minha mãe trabalhava e precisava deixar eu e meus irmãos em um lugar seguro. Assim, como os pais das outras crianças. A Amam foi nossa segunda casa e também recebíamos afeto e atenção dos funcionários e professores que ali trabalhavam com muito zelo e dedicação. Além disso, tínhamos atividades recreativas e pedagógicas. Aprendíamos a fazer artesanatos e cuidar da horta da qual nós nos alimentávamos. Depois de 20 anos me emociona encontrar a minha escola querida. Relembrar dos professores e funcionários que fizeram parte da minha infância e do meu aprendizado”, salienta.

    Já o irmão Jorge, o popular Skay, afirma que a experiência na Amam representa uma parte boa do seu passado, repleta de aprendizado. “Na Amam aprendemos a compartilhar visões religiosas além de artes e música cantando no corinho, a respeitar a vida em família, colegas e amigos, professores e os pais e todos de forma igual. Tivemos conhecimentos gerais, trabalhos em grupos… Aprendemos a repartir o pouco que se tem, com quem não tem nada e saber o certo e o errado. Não posso afirmar se alguma coisa mudaria caso não tivesse estudado na Amam, pois minha mãe sempre foi severa com todos nós lá em casa e nos educou muito bem. Mas com certeza eu não teria as lembranças boas da comida, das cozinheiras queridas e todo o carinho dos professores e principalmente as lembranças da minha infância que não voltam”.

    O atual vereador Aldemir Gregori, o Diketa, também foi aluno da entidade dos sete aos 14 anos e diz sentir uma gratidão muito grande. “Um dos momentos mais marcantes era no dia 7 de Setembro, quando todos os alunos da Amam marchavam representando a entidade, com um macacão marrom com os dizeres Amam em um enorme bolso defronte ao peito. A Amam me proporcionou muitas alegrias e é por isso que eu tenho um carinho muito grande e uma gratidão fora do comum, que eu jamais vou esquecer. Por tudo que a Amam fez por mim tenho muita consideração e no meu coração sempre vai ter um lugar reservado para esta entidade mais do que especial”.

    As trajetórias dos irmãos e do vereador são apenas um fragmento das centenas de histórias e vidas que ficaram marcadas pelos ensinamentos e acolhida da Amam. Prova de que a instituição foi muito mais do que um espaço no qual os pais podiam confiar a segurança dos filhos. Foi um ambiente de troca, de companheirismo e de crescimento individual e coletivo. As lições obtidas naquele espaço construído com junção de forças e muita solidariedade foram levadas para a vida e repassadas às gerações seguintes.

    Mudanças positivas

    Hoje, em função de políticas sociais e mudanças econômicas, a Amam atende em torno de 60 crianças e adolescentes (de seis a 16 anos), com atividades no turno oposto ao da escola. Nas décadas de 1980, 1990 e 2000 eram mais de 200. A maioria era dos bairros Navegantes e Novo Horizonte, onde funcionou até o ano passado a Amam II. A parceria com o poder público e as doações de empresas e comunidade continuam dando o suporte financeiro para a manutenção das atividades.

    Desde março a associação sedia atividades do Mais Educação e recebe crianças e adolescentes que estudam nas escolas Construindo o Saber, Barra do Forqueta, Guararapes e João Beda Körbes e do Abrigo de Menores, a Amam III. Entre as muitas atividades desenvolvidas está o reforço em Língua Portuguesa e Matemática, artesanato, bordado, oficina de desenho, aulas de informática e educação física. A equipe é formada por três professoras, três profissionais encarregadas pela cozinha e limpeza e a diretora.

    Os frequentadores do espaço recebem três refeições – café da manhã, almoço e janta, além de sempre terem frutas à disposição para lanche. “Antigamente a alimentação tinha uma importância muito maior. Tinha famílias que não tinham condições e era na Amam que as crianças faziam as únicas refeições do dia. Hoje, felizmente, a situação mudou bastante. Ainda tem crianças em situação de vulnerabilidade, mas numa proporção muito menor”, avalia a diretora Ingrid Venter Soares.

    Para ela, a atividade desempenhada pela Amam foi e é decisiva para muitas famílias. “Os pais não tinham com quem deixar as crianças e precisavam trabalhar. Hoje a realidade é outra. Mas ainda buscamos estar muito próximos das famílias. Acompanhamos os boletins, incentivamos o estudo, oferecemos reforço. Queremos que nossos alunos se saiam bem não só nos estudos, mas levem um aprendizado bom para a vida. E para isso a proximidade com as famílias é fundamental e elas sabem que a Amam é uma aliada neste processo”, frisa a diretora.

    A atual presidente da associação, Leda Poletto, que também presidiu a entidade em duas outras ocasiões, diz que a Amam não pertence a uma diretoria e sim à comunidade arroio-meense. “São 45 anos de atendimento social, educativo e humano. A Amam veio para sanar um grande problema que se tinha com as crianças carentes, que pediam comida nas portas das casas. O trabalho iniciou com a dona Dirce e o seu Jorge Vasconcelos, que queriam que as crianças pelo menos tivessem onde fazer uma refeição. Hoje eu vejo ex-alunos fazendo faculdade, sendo empresários, vereador. Estão bem encaminhados. O que seria deles se não tivesse tido a Amam?”, questiona.

    A presidente elogia o trabalho e a dedicação da equipe atual bem como o trabalho de todos os que tiveram a incumbência de, em algum período, ensinar algo aos frequentadores da Amam. Leda diz que é preciso agradecer às muitas parcerias, especialmente as que permitiram, desde 2011 quando assumiu a presidência, a recuperação financeira da entidade. Diz com orgulho que a atual diretoria conseguiu colocar a casa em dia sem a necessidade de recorrer a empréstimos bancários. “Isso só foi possível porque encontramos muitos parceiros, que aceitaram renegociar dívidas, que nos ajudaram. Visitamos muitas empresas em busca de recursos”, observa.

    Leda deseja que a Amam tenha vida longa e continuidade e, num futuro não muito distante, possa oferecer cursos profissionalizantes, assim como já teve o de padeiro.

    O início

    A Amam foi fundada em 18 de julho de 197o por lideranças comunitárias que perceberam a necessidade de solucionar o problema dos menores que, por condições socioeconômicas desfavoráveis não tinham acesso aos meios de desenvolvimento. Foram 56 fundadores representando os mais diferentes segmentos da comunidade: industriais (7), comerciantes (12), contabilistas (5), funcionários públicos: federais (2) e estaduais (7), bancários (4), tabelião (1), advogados (2), religiosos (5), do lar (1), militares (2), dentista (1), gráfico (1), motorista (1) e sindicalista (1).

    A primeira diretoria recebeu um mandato até novembro de 1971 tendo como presidente Adalberto Rafael Loch. O pastor Victor Lehenbauer foi escolhido presidente do Conselho Deliberativo e os titulares do Conselho Fiscal foram: Nelson Eggers, Dani Schneider e Capitão Aldo Terceu Thomé.

    Conforme estatutos, a Amam deveria atender as crianças de famílias carentes. A diretoria contou, logo no início, com o apoio do Lions Club, Núcleo da LBA, Colégio São Miguel e a Comunidade Católica de Nossa Senhora dos Navegantes. As atividades eram realizadas nas salas do anexo São Miguel, que era uma extensão do colégio e tinha turmas de 1ª a 4ª séries para as crianças do bairro Navegantes.

    Começo difícil, tudo precisava ser organizado, poucos recursos e instalações precárias. Começaram as inscrições das crianças para ficarem na entidade, no turno que não tivessem na escola. Assim, um grupo era atendido de manhã e outro à tarde, mas, no almoço, todos se encontravam. Nos primeiros tempos, o número chegava a 40. A principal ajuda deveria ser nos temas que as crianças deveriam fazer conforme a exigência das escolas que frequentavam. Mas dependendo das famílias a que pertenciam, a ajuda precisava ser maior, incluindo banho, combate aos piolhos, aprender a usar instalações sanitárias, escovação dos dentes, comportar-se durante as refeições, relacionamento entre as crianças…

    Jorge Vasconcelos, com a participação de sua esposa Dirce, dedicou-se em favor de famílias de baixa renda. Foi o segundo presidente da Amam e permaneceu por um período maior (1971/1978). Na entidade, criou as condições para que as crianças do bairro Navegantes pudessem fazer, no mínimo, três refeições diárias. Além disso, com toda sua experiência na parte administrativa, estruturou adequadamente a entidade, conferindo personalidade jurídica e registrando nos órgãos de governo para poder habilitá-la a receber recursos públicos. Adquiriu um terreno e iniciou a construção da sede própria que foi inaugurada em 1987. Com as instalações ampliadas, aumentou o número de crianças assistidas e o programa de educação se qualificou. Surgiram os projetos como: teatro, música, horta e artesanato.

    Assim, as diretorias foram se sucedendo, acrescentando sempre mais condições à entidade e ampliando as oportunidades de formação como, por exemplo, o projeto de padaria. (Pesquisa de Paulo Steiner)

    Arroio do Meio
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