Nessa semana acompanhamos o lançamento do livro “Arnesto Dalpian: história, vida, realizações”, escrito por Paulo Steiner. Uma obra que marca a trajetória de vida de um cidadão, que não está mais entre nós, mas que deixou exemplos como o comprometimento com seu município em todas as atividades que participou, seja na vida privada, como também no setor público. Foi prefeito por três gestões e isso demonstra sua capacidade. Trata-se de um documento histórico que deve ser conhecido pelas gerações atuais e futuras. Nossos cumprimentos ao autor, Paulo Steiner, que também faz história na Pérola do Vale e com certeza terá a sua trajetória de vida também um dia registrada para a posteridade.
A opinião a seguir é do amigo de sempre, Valmir Feil, natural de Forquetinha, mas radicado em São Paulo, hoje gerenciando o departamento de vendas de uma importante empresa da região. Ele aborda os recentes acontecimentos envolvendo nossos governantes. “A ‘cartinha’ de Temer para a Presidente Dilma é mais uma gracinha dessa classe política sem qualquer pudor em ser ridícula. Ou éramos menos exigentes, ou eles ficaram bem menos criativos? Impressiona o tamanho das idiotices que se ouve, se vê e se lê. Alguns tecendo comentários sobre o oportunismo do PMDB, ora gente, alguém com um pouco de leitura tinha dúvida que esse partido sabia de todo desdobramento que poderia haver e ficou na chapa só para aproveitar o momento? Outros querem diabolizar o sem moral do Cunha achando que com isso diminuem seu poder… é o sujo falando do mal lavado! Outra boa é essa de classificar tudo de golpe, ora pessoal, mais criatividade… simbora trazer algo novo para a argumentação… quando era para derrubar a situação no passado não havia golpe? Somente mais do mesmo discurso pobre que tem sido tom da briga de poder. Além disso, acho pobre o argumento do impeachment, se for esse o motivo de tirar a presidente do poder, vai a rodo um bando de governadores, que fazem manobras idênticas para fechar as contas. Agora roubar o patrimônio público para reverter em verba para compra de votos, isso sim é um belo motivo, mas esse parece ser um caminho muito trabalhoso, algo que a turminha de Aecinho Ipanema não é chegada. Solução: largar o país? Não, ele é lindo e ainda será viável. Não votar em ninguém? Não, isso elege mais um pilantra. Pessoas de bem devem se posicionar, esclarecer-se e tentar indicar quem possa no futuro melhorar esse país, que vai sobreviver à quadrilha e aos paspalhos da oposição e ainda ter um governo menos ruim, menos incompetente e ao menos com fundamentos básicos de gestão: gastar menos que arrecada e direcionar os recursos minimamente para saúde e educação, pois nem em segurança terão que investir se focarem as primeiras”.
Travesseiro recentemente realizou evento sobre a Produção Integrada de Sistemas Agropecuários (Pisa) com visitas a duas propriedades do município, despertando comentários muito positivos sobre o tema de acordo com um dos produtores rurais, Alexandre Becker. Entre as participações o destaque para Paulo de Fácio Carvalho professor de agronomia da UFRGS e também professor da Universidade de Davis Califórnia, EUA, além de ser representante FAO na ONU, bem como o agrônomo Teodardo Calles, francês com mestrado e doutorado na Venezuela e atualmente morando em Roma e representante também na FAO. Becker relata: “lembrando também da mega estrutura proporcionada pelo Sebrae para este evento contando ainda com o apoio da administração e Emater. Enfim, muitos representantes de poderes executivos da nossa região, cooperativas, instituições de crédito, assistência técnica, empresas do agronegócio, e, colégios agrícolas e sindicatos, entre outros. Com certeza não o maior, mas sem dúvida um dos mais importantes eventos que o município já sediou. O curioso disso tudo e com tanta divulgação é que apenas um vereador travesseirense se fez presente. Cabe a pergunta: Num município que tem mais de 80% da sua renda da agricultura, pagando assim a maior parte dos gastos municipais, será que o setor não merece mais atenção por parte do Legislativo? Um evento desses e nem mostrar interesse em participar? O que será que pensam do agronegócio do município? Ou deve-se fazer estes eventos mais próximos da eleições municipais”, conclui.

