Estamos completando amanhã, 50 anos de fundação do jornal O Alto Taquari. O que isto representa, e como dimensionar este meio século de fundação de um jornal que circula desde 1981 de forma interrupta numa cidade de pequeno porte com 20 mil habitantes?
Não tenho a menor dúvida de que nestes 36 anos em que estamos à frente do jornal, acompanhamos de forma muito próxima, através do Alto Taquari, as principais mudanças de Arroio do Meio e também de municípios vizinhos, principalmente os que se emanciparam, da unidade mãe, como Pouso Novo, Capitão e Travesseiro. Atendendo de forma fiel e permanente os princípios que norteiam o bom jornalismo, apoiamos as boas iniciativas nas diferentes áreas de atuação da nossa gente, dos nossos leitores, – passando pela cultura, educação, saúde, economia, negócios, política, sociedade, comportamento, infraestrutura, mobilidade, industrialização, comércio. Antecipamos e disseminamos informações e tendências para que os diferentes segmentos da nossa área de atuação pudessem se orientar e desenvolver suas próprias iniciativas, como é salutar num regime democrático. Fomos também críticos, mas sempre movidos pelo dever de informar com responsabilidade sem denúncias vazias e tendenciosas.
Acompanhamos ao longo destes anos o progresso em nossa comunidade, com transformações que vieram de uma forte vocação para o trabalho, de instituições sólidas e confiáveis do espírito empreendedor presente nos estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços que geraram ao longo dos anos empregos e renda com a introdução de novas tecnologias e também novos hábitos e costumes.
Estamos cientes da responsabilidade que temos como veículo de informação e dos permanentes desafios que surgem diariamente numa sociedade local em movimento. Não apenas pelas mudanças próximas, mas também globais que numa época de fácil conexão via internet são de livre acesso para as crianças de hoje.
Estamos vivendo uma época em que é preciso que cada um olhe para si mesmo, para sua comunidade, para seu município e construa a história a partir da sua realidade.
A profunda crise política, instalada nos principais poderes do Brasil e que tem gerado também a crise econômica em grande parte vem desta excessiva centralização de poder. Fala-se que o Brasil é muito grande. Sim ele é. Por isto que um município e um estado excessivamente dependentes de decisões de Brasília pagam um preço muito alto. As decisões são mais demoradas e inadequadas porque quem está em Brasília, não conhece nem vive a realidade local.
Acreditamos na força e no poder do jornalismo local de credibilidade como meio e instrumento de apoio e difusão das iniciativas que venham a contribuir para o desenvolvimento comunitário.
Aproveitamos a oportunidade para agradecer pela colaboração de todos que já passaram pelo Jornal O Alto Taquari e de um modo especial à atual equipe pelo comprometimento e dedicação e também a todos os nossos parceiros comerciais que investem e acreditam na nossa linha editorial, produtos e serviços. A todos muito OBRIGADO. Que Deus abençoe a todos.
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Esta é em média a quilometragem que o setor de logística e distribuição do jornal O Alto Taquari faz na madrugada de quinta para sexta-feira para entregar o jornal em Arroio do Meio. Nesta quilometragem considera-se apenas entregas de casa em casa e nos principais pontos para os demais municípios de circulação.
Candidato 2018
Quem é candidato para as eleições de 2018, prefere ficar trabalhando na surdina, para evitar um desgaste precoce. Mas é certo que para viabilizar uma candidatura é preciso começar a andar cedo. É o caso do ex-prefeito Sidnei Eckert, que é focado e conhece bem política. Ele é um dos fortes candidatos da região pelo PMDB, com boas chances de ser escolhido para concorrer a deputado estadual. Depois que saiu da prefeitura, com dois mandatos concluídos, em janeiro, ele já começou a dividir o tempo de atuação na farmácia de propriedade da família, com a política. Quase diariamente tem algum encontro político ou reunião. Mas ele garante que é muito cedo para qualquer definição, até porque os custos de uma campanha são elevados. Precisa de apoio financeiro e político. Fora isto há outros postulantes a uma vaga na Assembleia ou Câmara.