O município de Arroio do Meio aparentemente está bem em várias áreas. Não temos maiores problemas na saúde, na educação e em relação a empregos. Mas até que ponto esta calmaria é sólida. Precisamos (o município) ter um diagnóstico do presente em várias áreas e setores para direcionar os investimentos e ações para o futuro. A opinião é de um empresário da construção civil que considera fundamental fazer investimentos precisos, para que o município possa crescer de forma equilibrada e harmônica, sem desperdiçar recursos e tempo em projetos que logo em seguida se tornam obsoletos.
A sociedade civil pode contribuir com ideias e ações para melhorar alguns setores, mas municípios como o nosso, que tem uma população estimada em torno de 20 mil habitantes, depende bastante da participação do poder público (Executivo e Legislativo) e de algumas instituições na condução das mudanças que se impõe para o bem-estar de todos. O poder público pode aproveitar os seus recursos humanos e financeiros para contribuir e agregar no direcionamento de políticas públicas e eventuais projetos que podem ser assumidos pela iniciativa privada. Arroio do Meio teve uma fase em que investiu bastante na vinda de novas indústrias concedendo incentivos fiscais que ainda trarão resultados por bom tempo. Mas e daqui a 5, 10, 15 anos, qual será o futuro da nossa pequena propriedade rural? Como agregar valor, como se adaptar a formas de produção sustentável? Que modelo de produção deverá prevalecer? Como queremos que sejam aplicados os recursos públicos? Quais são nossas prioridades em termos de educação, saúde e bem-estar para as pessoas do município? Como estão as nossas vias urbanas em termos de embelezamento, calçadas de passeio, recolhimento de lixo.
A crise financeira do Estado, principalmente por conta da ineficiência, corrupção e corporativismo ( União e Estados) empurrou para a sociedade responsabilidades que não seriam dela e obviamente isto tem um peso muito grande. De alguma forma este peso às vezes impede que as pessoas acreditem em mudanças. Por este aspecto, o prefeito, os vereadores e outros agentes políticos passam a ter uma importância mais relevante porque serão eles que terão que resgatar a partir das suas cidades, a credibilidade da classe política e construir junto com suas comunidades uma nova ordem social.
Diante do caos
Por mais complicada que uma situação possa parecer, e não é o caso de simplesmente se iludir ou ignorar que os problemas existem, mas de fato se pode apostar em soluções simples que partem de nós mesmos.
A sineta está tocando
Em meio aos desafios que enfrentamos todos os dias em nossas casas, na escola e no trabalho, que passam por crise econômica, notícias ruins com violência crescente e corrupção, tem sobrado pouco tempo para comemorar e festejar. Esta foi uma das tônicas abordadas pelo palestrante Dalmir Sant’Ana que palestrou semana passada em Arroio do Meio a convite da CDL. Ele falou sobre como cada profissional pode desenvolver suas metas de trabalho através do que chama de AIDA : Atenção, Interesse, Desejo e Ação.
Alcançando resultados é preciso comemorar e festejar. A equipe do comercial adotou e gostou da ideia e esta semana volta e meia toca a sineta. O plin plin contagia positivamente todos. São boas novas chegando a favor dos clientes, a favor da empresa, a favor dos leitores.
Retomada econômica
O nível de endividamento das famílias gaúchas atingiu 77,4% em setembro. Em relação ao ano passado, no mesmo mês houve um avanço quando foram 62,5 % de inadimplentes. A informação é de Luiz Carlos Bohn, presidente da Fecomércio que explica que parte deste crescimento deve-se ao fato de muitas famílias voltarem ao consumo por conta de crédito facilitado, com juros menores. “Até que a atividade ecnômica traga realmente efeitos positivos para a população ainda vai demorar um pouco”, diz Bohn.