Dia 07 de outubro serão realizadas as eleições gerais, quando serão definidos deputado estadual, federal, senador, governador e presidente da República. Pela primeira vez todos os seis municípios da 104ª Zona Eleitoral – Arroio do Meio, Capitão, Coqueiro Baixo, Nova Bréscia, Pouso Novo e Travesseiro – vão ter identificação biométrica. O chefe do Cartório Eleitoral, Ivan Quoos, acredita que haverá poucos problemas operacionais, restritos a casos de pessoas com a impressão digital gasta.
A novidade para este pleito é o fechamento de três seções. A seção 16, na Comunidade de São Carlos, em Palmas, será anexada à seção 09 da Escola Itororó em decorrência do pouco número de eleitores. O mesmo ocorre em Capitão, onde a seção 38 da Comunidade da Cascata será agregada à seção 31 de Linha Marinheira. Em Travesseiro as seções 37 e 52, situadas na Escola Pedro Pretto, foram unificadas.
Outro destaque vai para a Missão de Observação Eleitoral da Organização dos Estados Americanos (MOE/OEA). Quarenta e oito especialistas de 18 nacionalidades atuarão no Distrito Federal e em 12 estados, por meio de um convênio com o TSE. No RS oito urnas serão escolhidas para receber auditoria. Os locais serão divulgados entre às 7h e 7h30min de domingo. “É mais uma forma de confirmar a idoneidade do processo”, observa Quoos.
Na 104ª Zona Eleitoral, o trabalho pela democracia terá o envolvimento de 467 pessoas, sendo 416 mesários, 40 auxiliares para logística, 11 administradores de prédio para locais de votação com maior público, sete auxiliares temporários no Cartório Eleitoral e os quatro servidores concursados. Toda esta equipe já recebeu treinamento e os últimos ajustes nas urnas, como recarga de bateria, verificação e calibragem dos dispositivos ocorreu nesta semana.
O trabalho mais pesado inicia na manhã de sábado, por meio da distribuição das urnas e realização de testes. Neste momento são passadas as últimas informações aos mesários que irão trabalhar no domingo. Ivan pede para que os eleitores não esqueçam de um documento com foto para votar.
Idoneidade do processo – Quoos tem plena convicção de que, tanto pelos procedimentos, barreiras de segurança, como pelas várias instâncias da Justiça Eleitoral e sistema operacional lacrado, não há como violar o processo eleitoral. Também cita a dedicação de diversos servidores, Ministério Público e Justiça, do início ao fim do processo, destacando que não há como ocorrer uma fraude sem ninguém perceber. Além disso, todas urnas e seções ficarão protegidas de forma segura. “Os eleitores da Comarca sempre se caracterizaram por serem ordeiros. Nunca ocorreu registro de vandalismo ou intervenção no ato democrático”, declara.