Quando chegamos nesta época do ano, apesar da intensidade da correria, motivada pela vontade de deixar tudo resolvido, somos tomados, meio inconscientemente, por sentimentos que acabam provocando um processo de desaceleração nas atividades cotidianas, voltando o foco para férias, confraternizações, comemorações, balanços, brincadeiras do “amigo oculto ou secreto”, troca de presentes, enfim, festividades de Natal e de final de ano.
Nessas “paradas” não raras vezes somos surpreendidos com constatações, com convicções, sobre a importância de cada elemento dentro de uma engrenagem, ou da importância de cada pessoa, de cada profissional, no conjunto de uma empresa, de instituições ou no próprio reduto familiar.
De repente passamos um ano participando da elaboração de um “produto” e não nos damos conta de que esse produto é resultado de um esforço coletivo, onde todos se esmeram na sua cota de participação, por mais simples ou mais complexa que possa ser a tarefa de cada qual.
Na noite de terça-feira, por uma deferência toda especial e carinhosa da diretora do Jornal O Alto Taquari, Isoldi Bruxel, fomos convidados para um encontro de confraternização da equipe que produz as edições semanais do AT. Um qualificado elenco reunido. Profissionais da imprensa, altamente competentes, gente de bastante experiência, gente nova “apostando” tudo em uma atividade atraente, colunistas, redatores, revisores, diagramadores, produtores de artes, “vendedores” de assinaturas e de anúncios, fotógrafos, enfim, um time polivalente, de capacidade, compenetrado, profissional e que anseia ver cada edição circulando com mais perfeição, com mais atrações e do agrado do consumidor, que é o leitor.
Às vezes me arrisco, na base do “achômetro”, dizer o tempo em que estou nessa seleta equipe e especialmente neste espaço ou nesta Coluna “Agricultura”. São mais de três décadas, palpitando, comentando, fazendo apontamentos, constatações, ouvindo conselhos, recebendo contrariedades, mas com a perseverança e na tentativa de assegurar um espaço que o setor agropecuário merece ter! E esse esforço de dezenas de anos é recompensado por estar na companhia da diretora Isoldi, da Ivete Kirst, (que dispensa qualquer referência!) do Alício, Júlio, Irineu, Marinete, Rejane, Franciele, Daia, ah, e todos os demais, indistintamente, pois para citá-los individualmente, precisaria negociar a ampliação desta coluna.
Gente do Bem, continuem a fazer o bem para a região, através deste extraordinário veículo de comunicação, ansiosamente esperado por milhares de leitores nas madrugadas e manhãs das sextas-feiras, quando vários agentes se encarregam de entregar o charmoso AT nas próprias casas, não raras vezes esperados pelos ferozes cães de guarda!
Expectativas
O encerramento deste ano e a passagem para 2019, será incomum no campo político e nas expectativas do povo brasileiro. A despedida dos atuais governantes e a posse dos novos mandatários, desperta muitas expectativas sobre a anunciada necessidade de promoção de reformas e de mudanças.
Ainda não se tem a formatação completa das equipes de governo, em ambas as esferas, mas as cogitações de atitudes e de tomadas de medidas duras fazem parte dos noticiários diários.
No âmbito federal, a anunciada Reforma da Previdência causa temor e ansiedade. E a reação da economia, com geração de empregos, é uma meta obrigatória a curto prazo.
No Rio Grande do Sul, tudo se concentra na caótica situação financeira, representada pelo endividamento, atrasos com contas de prestadores de serviços, na área da saúde e o parcelamento dos salários dos servidores públicos. Amenizar esse quadro e recriar o otimismo serão os maiores desafios para um novo governador, cheio de planos, mas que terá a árdua tarefa de fazer quase o impossível.