Assunto mais comentado na semana, foi sem dúvida a edição do decreto do presidente Jair Bolsonaro para facilitar a posse de armas. O direito à posse, uma autorização para ter até quatro armas em casa ou no trabalho, (desde que o dono seja o responsável legal pelo estabelecimento), gerou várias discussões, mas vem ao encontro do que vinha sendo proposto durante a campanha do agora presidente. Um referendo feito em outubro de 2005 já tinha dado ampla preferência popular pelo direito à posse de armas de fogo.
Questionado sobre o assunto, durante entrevista na Globo News, na terça-feira à noite, o ministro da Justiça Sérgio Moro disse que o decreto assinado pelo presidente “é ponderado e moderado”. Para ele, a decisão do Governo em flexibilizar a posse de arma “respeita quem quer ter uma arma em casa para se sentir mais seguro e também quem não quer. Tem gente que não quer ter arma em casa. Ninguém é obrigado a ter. Mas, existem pessoas que se sentem mais seguras e, em circunstâncias extremas, têm possibilidade de reagir”.
Como votou Arroio do Meio em 2005
No esteio da justificativa e base para a flexibilização da lei de posse de armas, o Referendo Popular de 2005 justamente debateu sobre a legalização do comércio e porte de armas. Envolveu na ocasião um grande debate no Congresso com uma Frente Parlamentar a favor das armas e outra contrária. Embora a decisão popular do referendo tenha sido contrária ao desarmamento, e a favor da posse de armas e comercialização, este resultado não estava sendo respeitado.
O Rio Grande do Sul foi o estado que na ocasião apresentou o maior índice contrário ao desarmamento. O percentual foi de 86,83%. Na mesma linha, em Arroio do Meio votaram 11.996 eleitores. Deste total, 89,85% dos votantes votou contra o desarmamento da população e 10,15% votaram a favor do desarmamento.
Canetaço
Ao assinar o decreto que facilita a compra de armamento por moradores de todo o país, desde que respeitadas as regras e requisitos de habilitação, o presidente Jair Bolsonaro brincou dizendo que estava usando uma “arma”, “a caneta Bic para restaurar a vontade soberana do povo”.
Univates 50 anos
A Univates comemorou ontem aniversário de 50 anos de Ensino Superior. Desde 1964, quando foi criada a Associação Pró-Ensino Universitário do Alto Taquari, passando por 1969, quando começaram os primeiros cursos superiores; em 1972 com a criação da Fundação Alto Taquari de Ensino Superior; fusão das faculdades, Felat (1974) e Faceat em 1975; credenciamento da Univates como Centro Universitário; transformação da Fates em Fundação Vale do Taquari de Educação e Desenvolvimento Social; abertura do primeiro curso de Mestrado em 2006 ; inauguração do Complexo Esportivo em 2007; instalação do primeiro curso de Doutorado em 2011 e em 2013 o curso de Medicina; em 2014 a inauguração do Centro Cultural da Univates e do Parque Científico e Tecnológico; em 2016, a inauguração do Ambulatório de Especialidades Médicas no Centro Clínico e em 2017 a concessão do título de Universidade do Vale do Taquari, passaram centenas de pessoas pela instituição sempre voltadas para os seus principais pilares de atuação: educação, desenvolvimento regional inovação e valorização da comunidade. A Univates tem sido fundamental para o desenvolvimento regional e ela se entrelaça com a história cultural, política, social e econômica do Vale do Taquari.
Movimento
Visivelmente dirigir, estacionar e andar pelo Centro da cidade e até rodovias da Região está mais fácil em função do menor movimento por causa das férias. O cenário deve mudar a partir do dia 11 de fevereiro, quando recomeça o ano letivo em algumas escolas, caso do Bom Jesus e Capitão. Nas duas últimas semanas de fevereiro, o movimento deve se intensificar com o recomeço das aulas municipais em Arroio do Meio, dia 20.
Alunos da Fundação Ulysses
A Fundação Ulysses Guimarães do Rio Grande do Sul (MDB) através do seu presidente Alberto Machado, teve encontro com o vice-presidente da Fundação Nacional, Eliseu Padilha (MDB) semana passada, com o objetivo de firmar estratégias para manter ativa a entidade, que tem sido importante na formação de líderes do partido. Ao longo do ano, a entidade pretende formar 6 mil alunos apesar da redução de recursos de 50% pela diminuição do Fundo Partidário.
Em Arroio do Meio, vários militantes do MDB já passaram pelos cursos da Furg. O ex-prefeito Paulo Steiner diz que a Fundação oferece um material de reconhecida qualidade, lembrando que o partido promove a qualificação e preparação principalmente de candidatos ou pretendentes a cargos políticos. Segundo Steiner, dezenas de líderes políticos locais passaram por cursos e palestras da Fundação que oferece, além de aulas presenciais, apostilas, vídeos e outros materiais. Os conteúdos não são apenas restritos a questões eleitorais, marketing político e as diretrizes do partido, mas tem abrangência e foco no conhecimento de sociologia, história, gestão pública, organização do Estado, finanças, competências e papel de cada poder no Brasil.