Tempos difíceis persistem. Tragédias. O começo de 2019 foi dramático para muitas famílias brasileiras. Brumadinho. Incalculáveis as perdas que se abateram sobre a cidade inteira e que ultrapassam fronteiras geográficas. Rio de Janeiro. Na semana passada o incêndio no CT improvisado da base do Flamengo, tirou a vida e o sonho de 10 adolescentes. Deixou um vazio para as famílias próximas, mas comoveu a tanta gente por tudo que representa o futebol. São Paulo – Na segunda-feira, um dos maiores jornalistas em atividade no país, Ricardo Boechat, morreu junto com o piloto na queda de uma aeronave que se chocou com um caminhão no trecho do Rodoanel que dá acesso à rodovia Anhanguera.
Todas estas perdas trazem sofrimento e dor para as famílias, amigos, empresas, mais diretamente ligadas às vítimas. Mas também trazem comoção e solidariedade de quem acompanhou de perto ou no noticiário os fatos. Trazem também reflexões e ensinamentos a todos nós, sobre o preço do improviso, falta de fiscalização, impunidade, orgulho, humildade, irresponsabilidade… A vida é um eterno caminhar e recomeço.
Calçadas e passeios
Ainda há um grande número de calçadas e passeios em Arroio do Meio, que não oferecem segurança, ou estão construídas de forma irregular, principalmente nos bairros. A observação é de um empresário, que começou a caminhar faz pouco tempo por recomendação médica. Ele disse que aproveita o tempo para observar e concluiu que falta maior fiscalização por parte da prefeitura para que as obras sejam executadas dentro dos padrões, com acompanhamento. Ele quis dizer que os órgãos públicos podem e devem fazer mais com todos os recursos disponíveis. Ele também lamentou que a maioria dos bons contribuintes sempre são os mais penalizados. Os que pagam em dia não tem nenhuma bonificação. Deu exemplo clássico de um cidadão que fez melhorias públicas com dinheiro do seu bolso e por conta das melhorias a área ficou mais valorizada e por consequência seu IPTU veio majorado em quase 60%.
Nova marca para os 25 anos
Para comemorar os 25 anos da empresa e o lançamento da nova marca,- a mobília – casa com seu sonho – reuniu na última quarta-feira à noite familiares, colaboradores e convidados em um animado e agradável evento no salão do Clube Tiro e Caça em Lajeado. O salão esteve decorado e ofereceu o conforto de móveis e estofados e artigos de decoração que podem ser encontrados nas seis lojas d’A Mobília: Arroio do Meio, Lajeado, Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires, Teutônia e Estrela. O diretor Vandro Künzel falou da trajetória da empresa, criada na época da transição da URV para o real, o que marcou um período de estabilidade. Ao longo do meio século de existência, A Mobília soube se adaptar às mudanças econômicas, perceber nichos de mercado em móveis projetados e soltos, conquistar clientes com seu bom gosto e estilo.
Dívida crescente
Reportagem desta semana aborda a crescente dívida ativa lançada nos cofres públicos do município de Arroio do Meio, decorrente de tributos como IPTU, ISSQN, taxas, alvarás entre outras. A dívida já chega a R$ 5,67 milhões e deste valor, cerca de R$ 1 milhão já está em cobrança judicial. Os valores são significativos e o assunto gera preocupação. Alguns analistas defendem que se deveria acelerar a cobrança, com um programa de negociação que permitisse que os contribuintes em atraso colocassem suas contas em dia, para não prejudicar a coletividade. Afinal, uns pagam e outros não. Outra questão que se fala, é que as multas e cobrança de juros sobre as contas atrasadas é muito alta, incompatíveis com a atual conjuntura econômica e financeira. Não se pode cobrar multa de 3% mais multas mensais, quando a economia não registrou esse aumento, argumentam.
CPI do Judiciário
Está engavetado por enquanto, o pedido de uma CPI para investigar a atuação dos Tribunais Superiores do Poder Judiciário. A inciativa foi do senador Alessandro Vieira do PPS -SE. Eram necessárias 27 assinaturas e alegação era de não criar uma crise institucional.
Se errou, … lamento …vai pagar.
Em meio à tantas crises, estamos com o presidente da República, Jair Bolsonaro ainda se recuperando de uma facada que levou durante a campanha eleitoral. Algo gravíssimo que ainda não está totalmente esclarecido, assim como outros crimes de cunho político. A demora na plena recuperação, cria dificuldades internas para este início de governo, no que tange ao encaminhamento de projetos para as reformas e no sentido de dar o último parecer, considerando que o país tem um regime presidencialista.
Eleito com a esperança de mudanças, outra crise que afeta o governo vem justamente da própria família Bolsonaro. Na medida em que o tempo passa, o filho mais velho, Flávio Bolsonaro, está cada vez mais enrolado no que diz respeito à sua rede de assessores, com envolvimento nas milícias.
Tanto que, o próprio presidente disse “se o Flávio errou, e isso ficar provado, eu lamento como pai, mas ele vai ter que pagar”.
Sobre o atual governo, nossa maior expectativa é para que dê certo e que o presidente recupere sua saúde no menor tempo possível e sobre o posicionamento dele, em relação ao filho, é melhor do que negar e se colocar como infalíveis e sempre vítimas como estávamos acostumados a ver no governo anterior.