Estamos vivendo num período de crise social, que afeta as relações familiares, escolares e institucionais. É uma crise que coloca em cheque valores e comportamentos. É difícil encontrar um jovem, adolescente ou mesmo adulto que não passe alguma parte do dia conectado a uma rede virtual. Diante da extraordinária facilidade de se conectar com acesso aos mais diversos conteúdos, é difícil ter uma noção exata do impacto na vida das pessoas. De uma forma geral, sabe-se que é extremamente importante que os pais controlem e acompanhem o que seus filhos menores – crianças e adolescentes acessam. Mas nem sempre os pais tem tempo para isto. Não se dão conta desta invasão pelas redes sociais, que nem sempre é construtiva. Teve uma época que o acesso a conteúdos era feito através da leitura de livros, jornais e revistas. Depois veio a televisão que ainda é uma fonte de acesso de entretenimento e informação que permite de alguma forma o acompanhamento familiar. Mas com a era da internet o acesso ficou mais individual e um ato isolado. Filhos e pais ficaram mais distantes para debater, dialogar, compartilhar experiências simples do dia a dia. Com cada um concentrado em seus próprios interesses, muitos pais desconhecem o que os filhos consomem em termos de conteúdo e diversão. Claro que esta não é uma regra, mas podemos dizer que a internet trouxe mais um desafio para os pais em relação à educação, uma vez que compete a eles monitorar o que acessam, quem são os amigos e assim por diante.
Segurança e ação social
O grande tema do momento é a segurança pública. De certa forma os debates se concentram bastante na questão de policiamento ostensivo, repressão e punição. Mas não podemos esquecer que uma das melhores formas de promover segurança é através da prevenção. Prevenção que se faz pela educação familiar, mas também pelas ações sociais que devem ser públicas e vindas de diferentes instituições como igrejas e outras entidades. A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves tem enfatizado em seus pronunciamentos sobre a necessidade de uma política voltada ao acolhimento especialmente de quem é mais vulnerável. No ciclo da violência, especialmente para jovens e adolescentes nos parece extremamente importante desenvolver programas de preparação para o trabalho e oportunidade de empregos, bem como oferta de cultura, esporte e lazer. Este trabalho é sempre mais complexo e desafiador. Além de políticas públicas com recursos é preciso ter pessoas que ajudem a desenvolver e colocar em prática programas que promovam inclusão e recuperação.
Custo Detran
Por conta da danificação de uma placa de moto, usada para trabalho o contribuinte paga taxa de R$ 293,64 ao Detran, mais placa R$ 130, mais taxa de CRVA R$ 30 , mais custo de ir a Lajeado, em torno de R$ 500.
Um cidadão trabalhador, que recentemente emplacou dois caminhões bitrem para trabalhar, gastou cerca de R$ 10 mil reais em pagamento de emplacamento e taxas para poder rodar. Infelizmente, no Rio Grande do Sul, o custo de emplacamento e taxa de transferência de veículos é bem superior a outros estados.
Aqui um carro com mais de 100 cw, acima de 2015 onera o contribuinte em cerca de R$ 1.250 reais para emplacamento/transferência.
Fora isto, ninguém sabe ao certo se a placa Mercosul, vai mesmo ficar pra valer.
Movimentos políticos e cargos públicos
O ex-prefeito Sidnei Eckert (MDB) assumiu, na semana passada, a Secretaria da Indústria e Comércio e Turismo de Teutônia. O governo é do prefeito Jonatan Bronstrup, do PSDB que venceu as eleições em 2016 com uma coligação entre PSDB, PSB, PRB,DEM e PSD. O adversário na eleição foi justamente um candidato do MDB, Evandro Biondo, que estava coligado com o PP, PPS e PTdoB. Biondo ficou em terceiro lugar na preferência do eleitor porque Celso Forneck do PDT polarizou a eleição com Bronstrup.
Sidnei pode estar querendo ampliar sua base política para concorrer a deputado estadual na próxima eleição. Mas há quem diga que ele poderá, inclusive, disputar as eleições municipais em Arroio do Meio por outro partido, no caso PSDB, se tiver que fazer sua filiação por conta do cargo de secretário na cidade de Teutônia. Mas o peso do partido já não é mais tão importante, especialmente em algumas circunstâncias. Conta mais o que se decide em Brasília e no Governo do Estado.
Em relação à candidatura em Arroio do Meio, Sidnei tem dito que não é candidato à prefeitura no ano que vem, porque Klaus Werner Schnack é candidato natural para concorrer para à reeleição.
OPOSIÇÃO – Em relação à movimentação política para as eleições municipais, o PP de Arroio do Meio e o PDT estão se reunindo e consolidando aliança como já ocorreu no último pleito. Entre os apoios teriam o de Áurio Scherer (PT).