Não têm sido poucas as polêmicas em torno do início do Governo Bolsonaro, mais notadamente na última semana, quando foram fechados os 100 primeiros dias de gestão.
De um modo geral, choveram críticas por parte de quem milita mais à esquerda, setores da economia e parte da imprensa. Sinal de que estamos em uma democracia e vivendo um período de maior transparência. Aliás, nos governos recentes, principalmente no governo de Dilma Roussef e durante o mandato do vice Temer que assumiu o Planalto depois do impeachment, os ministros eram menos questionados e falavam menos. Os governos, (incluindo os dois mandatos de Lula) ao contrário do que possa parecer eram mais centralizadores e as negociações se davam diretamente com grupos políticos e empresariais, prática que grande parte da sociedade brasileira abomina pelas consequências desastrosas deixadas.
Resumidamente nos últimos anos de governo a agenda diária foi dominada por temas voltados à corrupção e escândalos.
Pelo que temos observado, nestes três meses e meio, do atual mandato, dos quais, Bolsonaro passou 17, no hospital para retirada da bolsa de colostomia em função do atentado sofrido durante a campanha, há interesse por parte da sua equipe em acertar. Temos impressão que há alguns excessos por falta de experiência, que podem ser considerados normais com quem não estava exatamente acostumado aos meandros do poder. Entre formar uma equipe com bons ministros e cargos chaves a partir de uma estrutura dentro do próprio governo ao invés de entregar a tarefa para os partidos políticos, correndo o risco de ser envolvido e engolido, por interesses alheios aos propósitos das promessas de campanha, – a primeira opção não é a mais fácil, nem livre de erros, mas é mais corajosa e prudente para não perder o controle das ações que são tomadas. Permite corrigir com mais agilidade e direcionar os responsáveis por erros e acertos. No regime presidencialista são decisões que atendem melhor as expectativas da sociedade. É o que se pode deduzir do que já ocorreu com as baixas ministeriais ocorridas.
Entretanto, o governo através do presidente, Jair Bolsonaro, desde o início da campanha vem sofrendo descrédito por parte de instituições, corporações e alguns segmentos da sociedade, principalmente porque contraria interesses dos mais diversos e deseja implantar uma nova política.
É difícil prever como o país vai caminhar para frente porque além do cenário nacional, o que acontece pelo mundo tem impacto principalmente na nossa economia. Mas entre os pontos a destacar podemos citar que o governo já entregou para o Congresso importantes projetos, que esperam a análise e votação como é o caso da Previdência e o projeto anti-corrupção. O governo tem sido criticado por falta de articulação política com o Congresso (513 deputados e 81 senadores). Cabe perguntar: articulação seria barganha por cargos e emendas? Negociar com este grande número de deputados e senadores seria dar algo em troca e cair na velha política? Nos parece, que os deputados estão sendo pagos para fazer uma análise muito séria dos projetos, avaliar, corrigir, o que é bom para o país, a curto e longo prazo, sem fisiologismos e viés ideológico.
Jogos decisivos para o Lajeadense
O futebol profissional da região representado pelo Lajeadense depois de ter conquistado sua classificação para o mata-mata, faz seu primeiro jogo no domingo à tarde, 16h, no jogo de ida, na Arena Alviazul. O adversário é o Esportivo de Bento Gonçalves e os ingressos antecipados podem ser adquiridos em Arroio do Meio na Bruxellas e no Ritts. A arquibancada custa R$15 e cadeira R$25. No dia do jogo os preços vão para R$ 20 e R$30. O lado oposto às arquibancadas será de R$ 10. Sócios em dia não pagam e as mulheres têm entrada liberada mediante a doação de um quilo de alimento não perecível.
É importante destacar que o Clube Esportivo Lajeadense, que no próximo dia 23 completa seus 108 anos, está numa fase de estruturação muito importante e positiva. Apesar das dificuldades financeiras, está buscando dentro do campo, com um grupo muito jovem, o Acesso ao grupo de elite do futebol gaúcho. Para garantir maior estabilidade e continuidade no projeto de futebol, o clube através da diretoria, conselho e apoiadores está focado em aperfeiçoar a gestão patrimonial e financeira, ampliando o relacionamento e credibilidade na comunidade regional, estadual e nacional.