Os moradores de Alto Palmas junto com a população de Capitão relembraram no domingo, dia 24, os 50 anos de fundação do Esporte Clube Brasinha, que iniciou as suas atividades como clube no dia 27 de março de 1969. A festa, que integrou os festejos do 27º aniversário de Capitão, se transformou num encontro de amigos e ex-moradores, que vieram de várias regiões do estado, incluindo Porto Alegre e dos estados do Paraná e Mato Grosso. A festa foi aberta com café à moda colonial, seguindo com solenidade coordenada por Eduardo Ames, onde foram citadas as dificuldades que havia para iniciar um clube de futebol como opção de lazer para os jovens da época, numa comunidade interiorana como Alto Palmas, quando Capitão apenas era um distrito de Arroio do Meio.
Para falar da história do clube foi nomeado Jorge Secchi. A medida que citava os fatos, o semblante das pessoas presentes confirmava os fatos narrados. Foi mencionado o nome de Seno Lansing, conhecido pelo apelido de Brasinha, comprador da primeira bola, apito e bomba. Também foi recordado o nome de Balduino Ames, proprietário do potreiro, onde funcionou o primeiro campo e Balduino Merlo, primeiro presidente. Uma citação especial foi feita em torno do nome de Hilário Pedralli, que por longos anos atava os jogos do Brasinha. Também foi recordado o time Zé Barroso, primeira equipe que jogou com o Brasinha e os nomes de Eloir e Nadir, que buscavam de carroça o gelo na Sede de Capitão para gelar as bebidas.
Mais tarde o clube adquiriu a atual área, para instalação do novo campo, inaugurado em 1988 e, a construção de sua sede, onde foi destacado o nome de Telmo Bergmann como construtor. O Brasinha seguiu sua caminhada sem paralizações durante 50 anos, passando pela conquista de título de Campeão Municipal de Capitão, em 2010. Nos dias atuais, o clube está sendo capitaneado pelo presidente Luiz Fachini e um dedicado grupo de pessoas que integram a sua diretoria.
A solenidade teve entoação dos Hinos Nacional e de Capitão, já com a presença do prefeito Paulinho Scheid e o ex-prefeito, João Batista Gasparotto. César Beneduzi e Jari Hunhoff não puderam estar presentes. Gasparotto disse, em sua fala, que o Brasinha era uma beleza. É uma satisfação estar aqui nesta festa. Gasparotto, lembrou as dificuldades que tinha no início do primeiro governo de Capitão e dirigiu elogios ao atual prefeito, dizendo que Capitão deve ser uma “cidadezinha” cada vez mais bonita. “Acredito que tudo vai funcionar cada vez melhor em Capitão”, concluiu o ex-prefeito. César Beneduzi encaminhou mensagem escrita que foi lida pelo cerimonial. “Como ex-prefeito e como atleta que vestiu a camisa do Brasinha, sinto-me satisfeito em poder participar desta homenagem, que é muito merecida para o Brasinha, um povo ordeiro e trabalhador”, comentou Beneduzi em nota.
O prefeito Paulinho Scheid, acompanhado pelo vice, Daniel Hunhoff e pelas soberanas do município, disse que o Brasinha é um cartão postal para Capitão. Aqui atuam, pessoas que pensam no bem-estar da população. Em relação ao município, o prefeito disse que o crescimento vai continuar, ainda mais agora com o acesso asfáltico. “Entre tudo o que estamos fazendo, a nossa maior obra é investir no ser humano”, frisou Paulinho.
A programação ainda teve leitura de mensagem de Giovana Bergmann, citando o Brasão Dourado, nome aplicado ao campo do Brasinha, entrega de uma camiseta, por parte do presidente Luiz Fachini para Volnei Daldon, que reside em Porto Alegre e o descerramento de uma placa feita de madeira lembrando os 50 anos do clube. Houve ainda a disputa de uma partida de futebol de dois combinados que reuniram vários ex-atletas do Brasinha. Na sequência, o Padre Silvério Schneiders celebrou missa, durante a qual disse que os 50 anos do Brasinha revelam que em Alto Palmas ainda pulsa o espírito comunitário. Ao meio-dia foi servido almoço para mais de 500 pessoas e, na parte, da tarde o baile seguiu com música a cargo de Werner & Cia e a banda Harmonia de Santa Catarina.