O presidente da Vale Log, Adelar Steffler participou na quarta-feira e quinta do 32º Forum para Transporte Rodoviário de Cargas, em Brasília. Steffler viajou a convite do Ministério da Infraestrutura, que através do Forum mantém e abre um canal permanente de diálogo com os caminhoneiros, empresários e representantes do setor. Com extensa agenda nos dois dias, vários assuntos (Plano Safra 2019, atos regulatórios, demandas a serem priorizadas, fomento à manutenção dos veículos de carga, nova placa, linhas de crédito, tabelas de piso e frete, cartão combustível, desburocratização, aplicativos, cooperativas, capacitação, saúde do trabalhador, pontos de parada e descanso.., ) foram debatidos. O presidente da Vale Log – Cooperativa de Transportes do Vale do Taquari, falou do modelo de gestão adotado pela instituição criada em 2006 como associação, então com 24 motoristas e que, no ano seguinte, adotou o modelo de cooperativa. Com escritório e instalações na ERS 130 inauguradas em 2013, a Vale Log é a maior cooperativa de transportes do Rio Grande do Sul e quinta maior do Brasil. Conta com 194 cooperados e 262 caminhões que atendem as regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e parte do Nordeste do país.
Manifestações e acordo
A sociedade está cada vez mais consciente e contribui para empurrar a nossa democracia para a maturidade. Um exemplo foram as manifestações do último domingo, a favor das reformas em tramitação no Congresso e em apoio ao governo Bolsonaro. Os movimentos ocorreram em diferentes cidades em todos os estados e foram bastante expressivos, numa demonstração de que o povo quer que o país enfrente seus desafios e crises de forma transparente, com menos privilégios, com trabalho e coragem. As eleições do ano passado já sinalizaram que estamos num período de transição e o futuro depende das decisões que estamos tomando em vários setores.
Nesta linha a semana foi bem positiva e teve avanços na conjuntura política, numa maior aproximação entre o Planalto, Congresso e Poder Judiciário, o que não pode e nem precisa representar um toma-lá-dá-cá. Há uma grande necessidade de que se priorize votações de projetos na Câmara e Senado que são decisivos para que o País ande, para que se retome o desenvolvimento, que se diminua as desigualdades sociais e se combata de forma determinada a criminalidade que está nas ruas, nas organizações criminosas de facções e o crime do colarinho branco que se instalou em determinadas instituições públicas e privadas.
Dívida do Estado
Em 2018 a dívida pública do Estado chegou a R$ 73, 3 bilhões, dos quais, R$ 63 bilhões correspondem ao endividamento com a União. Num curto prazo não há perspectivas desta dívida diminuir por causa de compromissos assumidos no passado. O governador Eduardo Leite apresentou, nesta semana, os números que foram produzidos por técnicos do Tesouro do Estado e fazem parte do Relatório Anual da Dívida que detalha os dados, evolução e composição. Para entender o tamanho da dívida é como se cada gaúcho tivesse uma dívida de R$ 6.640. Uma das saídas é a assinatura do acordo com a União com a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal.