Lançado na semana passada, em Arroio do Meio, o aplicativo da Polícia Online é um avanço inteligente no combate à criminalidade porque traz, pela informação, mais agilidade a qualquer ocorrência. Por ser de acesso fácil e gratuito para o cidadão, também representa uma forma de inibir a atuação de quem deseja praticar um crime. Até quarta-feira à tarde, 403 pessoas já haviam baixado o aplicativo, segundo o presidente do Consepro, Paulo Nicolai.
Recuperação Fiscal no RS
O Rio Grande do Sul poderá, a partir do segundo semestre, aderir ao Regime de Recuperação Fiscal para fazer um acordo com a União em relação às dívidas que o Estado possui. Uma das prerrogativas era a aprovação da emenda à Constituição do Estado, que retirou a exigência de plebiscito para a privatização de estatais, conforme votação na Assembleia Legislativa na semana passada. Entre as empresas na lista de privatização já há mais tempo, estão a Sulgás, CRM e CEEE. A venda destas empresas vai dar um alívio ao Estado, como a possibilidade de pagar os salários em dia. O RS junto com Minas Gerais e o Rio de Janeiro são os três estados mais endividados da Federação. A venda não garante o controle sobre a dívida a médio e longo prazo, mas viabiliza o andamento mínimo. A fiscalização de como serão feitas estas vendas será fundamental. A expectativa do governador Eduardo Leite é que com a privatização os serviços destas estatais possam crescer em qualidade e eficiência, recebendo novos investimentos de quem deseja empreender e ao mesmo tempo diminuir o peso destas estatais para o governo.
Momento desafiador e novo, mas sem volta
O empresário do ramo de calçados, André Schmidt que atua no segmento desde 1981, como funcionário e há cerca de 20 como executivo e dono de empresa, considera que o mercado está cada vez mais desafiador. Por ser dinâmico, pelas mudanças rápidas que ocorrem, pela influência das mídias digitais cobram do empresário um esforço permanente para atender um consumidor que quer um produto que seja bonito, moderno e compense pelo preço.
Atuando com as empresas CGA e Crisbel em Bela Vista, Arroio do Meio, a empresa trabalha no ramo de calçados femininos com um produção média diária de 1,8 mil a 2 mil pares/dia que são praticamente comercializados para o mercado interno. “Falta liquidez no mercado. No momento, o consumidor que está com o poder de compra na esfera C ou D, está sem dinheiro. Mas não dá para chorar e esperar que as mudanças caiam do céu ou que volte a ser como era. Tem de ir à luta, ficar atento ao que o mercado busca dentro de uma estratégia que mantenha a competitividade da empresa. Todos ( comunidades, instituições, governo, empresas) temos que nos adaptar às mudanças. Ainda existe a cultura de querer que o outro mude e nós mesmos não mudamos. Apesar dos desafios, sou um otimista, e acredito que a economia vai reagir positivamente com as reformas, o que nos colocará num novo patamar, ” comentou à coluna.
Vendas acima das expectativas
A empresa também atua com loja em Bela Vista, a Paraíso dos Pés. Segundo André, desde que ela foi aberta, o sábado, véspera do Dia das Mães foi o melhor dia em faturamento. Em torno de 95% das vendas são feitas para público de fora do município.
Casa do Museu
100 anos de história
Além da bela preservação do prédio que abriga a Casa do Museu que no ano passado completou 100 anos, o conceito, a dinâmica, as vivências, experiências de vida pelas diferentes manifestações de cultura, arte, técnica, que estão ocorrendo no espaço são motivo de orgulho para a comunidade de Arroio do Meio. O processo permanente de construção e continuidade do resgate ao passado, com pesquisa, ciência, tecnologia, humildade, que se intensificaram e materializaram na última década, com atenção especial por parte do Poder Público, tornam a Casa do Museu um local que vale a pena ser conhecido e visitado. Não apenas por nós de Arroio do Meio, mas também por quem é de fora.
Inabilidade no discurso
Falar o politicamente correto ou o que o interlocutor quer ouvir é uma ferramenta poderosa para conquistar o público, especialmente na política. Mais recentemente o presidente Jair Bolsonaro e alguns dos integrantes do governo fazem o contrário, sem filtrar as palavras e o discurso, o que tem criado muitas críticas. No discurso calculado e medido de modo que promova confiança e credibilidade, nem sempre temos a certeza de que a teoria vire ação e prática concreta, assim como as palavras ditas sem uma análise mais ponderada e equilibrada, quebram a confiança. Pessoalmente não sei o que é melhor. E, o leitor o que acha? Nestes tempos de dificuldades e inseguranças, o melhor talvez seja dar mais atenção ao poder de ação e realização dos diferentes perfis de discurso. Desde os tempos bíblicos há um ensinamento que diz a palavra sem ação é morta.