Na noite de ontem, quinta-feira, ocorreu em Forqueta, o lançamento da 3ª Feira Agrícola, programada para o último final de semana de outubro, junto à sede da Associação Esportiva Forquetense.
Assim como já ocorreu nas duas edições anteriores, 2017 e 2018, a Feira será organizada, em uma parceria entre o Poder Público Municipal e o Forquetense, com a utilização de sua infraestrutura, tanto externa, quanto interna.
Segundo os promotores desse evento do setor agropecuário, estaria havendo a demonstração de interesse na participação, de forma mais expressiva e intensa do que nas primeiras edições, fato que asseguraria, já antecipadamente, um êxito, além das expectativas.
Certamente estarão reservadas novidades e atrações especiais para tornar a Feira mais chamativa e produtiva, com abordagens técnicas vinculadas às principais atividades econômicas desenvolvidas no Distrito de Forqueta, onde se destacam as cadeias de produção de leite, frangos de corte e suinocultura, além das boas iniciativas e opções nas áreas de comércio, indústria e no aspecto turístico.
TRATAMENTO DESIGUAL
Eu preciso dar razão aos vereadores, que não são da base de governo, quando protestam e reclamam da falta de consideração e do tratamento diferenciado e discriminado de parte do Executivo Municipal.
Tem vereadores que, há anos, tiveram iniciativas de apresentar anteprojetos de lei, sobre vários assuntos e esse seu trabalho deve ter parado em gavetas, no esquecimento. Lembro de propostas e sugestões dizendo respeito a incentivos à produção primária, a adoção de GPS na frota de veículos públicos, de execução de projetos padronizados de abrigos de ônibus, dentre outras situações.
No entanto, em momento bastante recente, um vereador situacionista apresentou uma proposta de anteprojeto, sobre apoio ao setor primário e passado pouco tempo, a sua sugestão virou Projeto do Executivo.
Esse nítido menosprezo das tentativas de vereadores (alguns) em trazer interessantes ideias e propostas em favor do Município não é uma prática política democrática e aí fica justificada a inconformidade de uma parte do Legislativo.
CONSULTA POPULAR
O processo da Consulta Popular, realizado no início deste mês, não repetiu o desempenho de anos anteriores. De um total de 272.147 eleitores da região do Codevat, apenas 16.413 participaram da definição de projetos prioritários e que receberão recursos do orçamento do Estado no próximo ano.
O motivo mais forte a causar o demonstrado desinteresse dos eleitores é a drástica diminuição dos recursos previstos para o atendimento dos projetos escolhidos. De 80 milhões de reais em 2018, sobraram apenas 20 milhões neste ano, reflexo das dificuldades financeiras do Estado. É preferível, todavia, colocar a realidade, do que repetir as ilusões do passado, quando a liberação dos recursos acontecia dois ou três anos depois das aprovações.
Treze municípios da região deverão receber recursos, no próximo ano, destinados a Projetos de uso, manejo e conservação do solo e da água, cujo valor individual será de R$ 48.350,00.