Amanhã, 2 de novembro, feriado nacional é dia de lembrar e honrar todos que já partiram desta vida terrena. É um dia difícil para muitos, especialmente diante de partidas tão recentes como as que ocorreram nos últimos dias. A única certeza que temos é que a linha entre a vida e a morte é muito tênue, o que nos dá a consciência da nossa finitude e ao mistério de não saber quando seremos chamados. O que pode nos consolar, e confortar, é a fé em Deus e no apoio dos mais próximos.
Argentina e Brasil
A Argentina é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, depois da China e dos Estados Unidos na compra de produtos brasileiros. Com a vitória de Alberto Fernandez, que tem como vice Cristina Kirchner, a esquerda volta ao poder. O governo de Maurício Macri que concorreu à reeleição não conseguiu emplacar confiança. A economia não vai bem, na Argentina e segundo dados divulgados pelo Ministério da Economia, de janeiro a setembro deste ano, o Brasil teve um déficit na balança comercial de US$ 333 bilhões depois de anos de superávit.
Muitos analistas entendem que não é bom, o presidente Jair Bolsonaro entrar em confronto com o novo presidente, embora ele tenha provocado com o “Lula Livre”.
Nota divulgada pela Abicalçados, Associação Brasileira das Indústrias de Calçados, manifesta que a eleição de Fernandez “traz o fantasma de possíveis barreiras comerciais, como foi durante todo o governo da Cristina”. Segundo a entidade, a Argentina é o segundo destino internacional do calçado brasileiro.
Qualidade do leite
Em agosto de 2018, a Dália Alimentos implantou junto aos seus produtores o chamado contrato de “Produção, entrega, coleta e industrialização de leite” tendo como principal objetivo atender as instruções das normativas 76 e 77 em vigor desde maio deste ano. Assinar este contrato passou a ser obrigatório para quem quer se associar. No último dia 23, na sede da cooperativa, durante encontro com outras cinco cooperativas que mantém, intercooperação com a Dália, a qualidade da matéria-prima produzida no campo esteve em pauta. Os resultados alcançados foram considerados acima das expectativas. A gerente da Divisão Controle da Qualidade, Ivane Giacobbo explicou que pela legislação vigente na meta de Contagem Bacteriana Total (CBT) o máximo pode ser de 300 mil. Os produtores ligados à Dália, na média geral alcançaram 84 mil, resultado muito bom. Com a chegada do verão, produtores e transportadores, deverão ficar atentos à coleta, transporte, higiene dos equipamentos e principalmente à temperatura padrão de 7ºC, alertou Ivane.
O presidente Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, destacou que a qualidade do leite é uma obrigação e as normativas vêm atender as necessidades do mercado consumidor. A Dália possui desde 1996, programas de gestão pela qualidade nos mais variados setores e segmentos na indústria e campo.
Chile preocupa mais
O empresário Paulo Weizenmann da Júlia Calçados, empresa instalada na RS 130, que exporta em torno de 5% da sua produção de calçados femininos para a vizinha Argentina e outros 80% para o Chile, a situação de protestos nas ruas de Santiago e outras cidades daquele país preocupam mais. “Nossos representantes comerciais que atuam no Chile, há uma semana não conseguem trabalhar direito. As notícias que temos é que os transportes e outros serviços estão funcionando de forma precária, o que atrapalha as vendas, o encaminhamento de novos pedidos e o comércio em geral. Há toque de recolher, o povo não está conseguindo ir para a rua desenvolver suas atividades de forma normal em função da violência dos protestos que já levaram à morte mais de 20 pessoas. Mas vamos aguardar e acreditar na volta à normalidade, porque em si, a situação econômica no Chile é boa, bem melhor que a do Brasil.” Para o empresário, a mudança de governo na Argentina já era esperada. “Havia um descontentamento muito grande em relação ao Governo Macri e com o apoio do povo ao novo governo, pode ser que as coisas melhorem”. O empresário também considera que as crises não estão acontecendo apenas nos países latino-americanos. Hoje em várias partes do mundo há pessoas descontentes, mesmo na Europa e Estados Unidos. “Diminuiu a capacidade de consumo, mas temos que nos adaptar às mudanças, achar saídas. No Brasil, precisamos melhorar a produtividade, ser mais eficientes”, concluiu.