A legislação muda, mas o pensamento de alguns políticos não. O fim das coligações para a eleição proporcional pode ser um entrave para a reeleição de muitos vereadores. Mas, já há quem tenha bolado uma estratégia para “driblar” o sistema. Basta concentrar candidatos em um único partido, de preferência o que estiver menos desgastado frente ao eleitorado, para eleger o maior número de vereadores. Como a legislação prevê um prazo para a troca de partido, não é de se admirar que algumas siglas fiquem sem representantes nos Legislativos a partir de abril.
É o velho “jeitinho brasileiro” que vai marcar presença em mais uma eleição. O eleitor que fique de olho.