Uma grande movimentação foi registrada no último final de semana na cidade de Capitão, com a circulação de milhares de pessoas pelo 16º Rodeio Crioulo do CTG Capitão Ribeiro. A programação ocorreu no Parque de Eventos, com início na tarde de sexta-feira, dia 3 e término no domingo, dia 5, sempre com o espaço de acampamento lotado. Na pista de laço houve a passagem de centenas de laçadores, que disputaram as provas de tiro de laço em mais de 15 categorias, com a distribuição de medalhas, troféus e mais de R$ 15 mil em prêmios em dinheiro. Outra atração foi o fandango realizado na noite de sábado com animação do grupo Tranco Monarca.
Dados revelados pela patronagem indicam que o rodeio teve a participação de 60 entidades entre CTGs e piquetes. Na pista, participaram das provas de laço, 63 equipes de cinco laçadores, 200 laçadores individuais e mais de 280 duplas. O patrão César Beneduzi destacou a participação de 220 duplas na disputa da Taça Cidade, além da expressiva participação nas provas de laço da vaca parada piazinho, piazito e prendinha, realizadas no pavilhão do Parque de Eventos, na tarde de domingo.
Um dos momentos que marcaram o rodeio aconteceu no começo da noite de sábado, com a solenidade de abertura, onde se pronunciaram Clécio Schwartzer, diretor campeiro da 24ª RT; vereador e presidente da Câmara de Capitão, Aires Daldon; prefeito Paulinho Scheid e o patrão do CTG, que destacou a participação do Pe. Silvério neste evento. “O padre é uma bênção de Deus para a comunidade de Capitão”, disse Beneduzi. Em defesa da entidade, Beneduzi, disse que o CTG não é de meia dúzia. “O valor repassado pela prefeitura é para o povo não pagar ingresso para assistir o rodeio. Este é um evento para as famílias prestigiarem o tradicionalismo, que é uma coisa boa para comunidade e de forma muito especial para o futuro das crianças. O rodeio, que na opinião do patrão, é a maior festa de Capitão, tem 16 anos de história e consagração. “Como patrão não preciso esconder nada da sociedade”, finalizou César Beneduzi, arrancando forte aplauso do público que lotava a arquibancada.
No momento seguinte aconteceu a Hora da Ave Maria, aberta com o narrador Papapá, que apresentou mensagem sobre o tema “Tempo”, antes da entrada do Pe. Silvério Schneiders, junto com membros do CTG Capitão Ribeiro, autoridades e representantes da 24ª RT e do Sicredi, apoiador do evento. Durante a bênção, o religioso disse que a oração é o maior conforto na vida. A linguagem da fé supera a tudo, comentou Silvério. Sobre a atuação do CTG na comunidade, o padre ressaltou que é uma entidade nobre, sem drogas e desvios. “Um lugar de diversão e alegria”, disse o padre antes da bênção, onde trocou a água benta por uma criança para fazer o sinal da cruz.



