Pelo menos dois estabelecimentos avícolas do município de Arroio do Meio, registraram mortandade de aves, em circunstância da demora do abate de frigoríficos com rotinas afetadas pela pandemia do novo coronavírus. Na propriedade de Elisabeth Gerhardt, 58 anos, moradora da Cascalheira, o período de alojamento de 45 dias, 15 a mais do que o recomendado para lotação de 36 mil aves, causou o sobrepeso, aumento de tamanho das aves e superlotação, provocando a morte de 900 por uma bactéria. Os frangos foram enterrados numa vala.
Entretanto, a perda não foi considerada expressiva por Elisabeth. “A interrupção do fornecimento de energia elétrica no verão gera mais prejuízos”, relata. O lote foi entregue na última semana. No momento está sendo substituída a cama aviária, que ficou muito úmida devido à superlotação. “Não gera perdas relevantes, somos remunerados pelo esterco”, apura.
Outra situação de mortes de aves ocorreu numa propriedade de Forqueta Baixa.
O secretário da Agricultura, Eloir Lohmann destaca que em circunstância da estiagem do verão, as integradoras de aves e suínos estão dando preferência para alojamentos em propriedades que ficaram sem animais. Por isso, está ocorrendo um intervalo maior da reposição nos demais estabelecimentos.