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    Gilberto Jasper - Em Outras Palavras

    Onde nascem os fortes

    adminBy admin24 de julho de 2020Nenhum comentário3 Mins Read
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    Todo dia 21 de setembro, ou nos domingos de grenal, meu pai plantava uma árvore e ensinava passo a passo a técnica. Discorria sobre a variedade da muda enquanto abria o buraco aberto no capricho. Quando o Inter vencia a árvore era batizada com o nome do artilheiro do dia. No final do dia quando retornava do trabalho me pegava pela mão para regar e, quando necessário, podar os arbustos.

    Lembrei esta história durante a enchente que assolou Arroio do Meio e o Vale do Taquari. A cada Dia da Árvore o velho Giba dizia que era preciso plantar perto dos rios e arroios. “Quando chove muito, a vegetação protege o solo, impedindo que a enxurrada leve tudo de uma vez”, repetia.

    A cada conversa virtual com amigos da terrinha, descubro episódios que tratam da destruição de casas, plantações, infraestrutura viária e de vidas. Quando era piá, morador do bairro Bela Vista – ainda sem o portentoso título de “bairro” –, não imaginava a sabedoria das palavras do meu pai.

    Nunca sonhei que um dia “faltaria verde” para proteger a natureza e as pessoas. Na Bela Vista plantávamos de tudo. Tínhamos vários animais de estimação e a casa era cercada de vegetação abundante. Nas pescarias pelo rio Taquari e ao longo dos arroios ignorávamos as variedades que pendiam das várzeas.

    Foi uma infância sem computador, mas teve aulas
    praticas de botânica, ciências e relações humanas

    Com o tempo, passei a reparar nos locais que frequento. A diversidade da vegetação, suas cores e formas são motivo de atenção. São resquícios das tardes em que aprendia sobre a importância da agricultura e de quem labuta na terra. É gente que reza para chover, para estiar e reza, sobretudo, para que seu trabalho seja remunerado com dignidade.

    Nascer na colônia tem destas coisas únicas. De saber que leite não dá em caixinha, que o bacon vem do suíno. Toucinho, costelinha, torresmo, morcilha – ou morcela – e outros subprodutos eram distribuídos uma vez por mês na casa de algum vizinho ou parente das imediações. Juntos trabalhavam no abate do animal. No final do dia, voltávamos para casa sem receber um tostão, mas felizes em ajudar, confraternizar e consumir o produto do trabalho coletivo.

    Aprendi a respeitar a natureza no contato direto com plantas e animais, companheiros de infância sem computador, televisão ou internet. Mas com aulas práticas de botânica, ciências e relações humanas. Por isso, é com pesar que encaro a tragédia de Arroio do Meio e do Vale do Taquari. Mas tenho certeza de que vamos nos reerguer. Afinal, renascer é próprio dos fortes.

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