Amigos e familiares que acompanham as redes sociais de Roseli Jung Borscheid, 48 anos, acompanharam, com muito orgulho, neste último mês, vários modelitos em fotos muito bem produzidas, postadas por ela. A ideia, conforme Roseli, foi fazer fotos com looks de amigas lojistas e postar em seus perfis no Facebook e no Instagram como forma de ajudar a divulgar seus produtos. Em uma época como a atual, em meio à pandemia, sua ideia foi muito bem recebida e, com a maquiagem e produção das fotos feitas pela amiga Fany Machado, Roseli descobriu-se como modelo. Emprestaram seus looks para os ensaios: Kavi Fashion, Mariah Modas, Arte Modas, Chalé Feminina e Loja Baiuka.
“Foi uma satisfação muito grande fazer este trabalho, postar e ajudar às amigas lojistas”, descreve Roseli, salientando que as fotos também lhe fizeram muito bem para a autoestima. Feliz com o resultado, ela comemora novas propostas para fotografar para outras lojas e também sente-se feliz pelo retorno recebido, com tantas mensagens de carinho e elogios e também pelas novas amizades que a experiência lhe proporcionou. “Uma amiga de Lajeado já disse que assim que chegar a sua nova coleção de vestidos, quer que eu fotografe. E farei, com muito amor e carinho”, adianta.
Todos os looks que Roseli usou no ensaio fotográfico foram escolhidos por ela, em conjunto com as lojistas. Os cenários para as fotos foram alguns na própria casa de Fany Machado e outros em estúdio.
“Meus filhos são a razão do meu viver, do meu acordar todos os dias”
Mãe de Karina, Camila e Paulo Cesar, Roseli sente-se orgulhosa de seus filhos e tem neles a sua maior motivação para a vida. “Meus filhos são a razão do meu viver, do meu acordar todos os dias”, declara.
Eles adoraram a ideia e lhe deram todo o incentivo para fazer as fotos e as postagens. “Sempre me apoiam em tudo o que eu faço. Somos uma família muito unida e posso sempre contar com o apoio deles”, acrescenta.
Quem não a conhece e vê toda energia e o sorriso no rosto de Roseli, dificilmente pode imaginar como os últimos anos foram difíceis para ela e para sua família. Ela, que sempre foi uma pessoa muito dedicada a cuidar dos outros, fossem familiares ou amigos, acabou perdendo sua energia, quatro anos atrás, e entrou em depressão. Na época, percebeu que precisava de ajuda e buscou tratamento psicológico e psiquiátrico, o que, segundo ela, a fez ver o mundo de outra maneira.
Em 2019, no dia 29 de outubro, teve um novo baque: a morte do marido César Borscheid, de um ataque do coração. “Numa terça à noite tive essa perda tão grande em minha vida. Foi uma noite terrível, um choque, que segundo meu psiquiatra, só acordei dele em janeiro deste ano”, recorda.
A depressão a fez perder bastante peso, prejudicava seu sono e seu apetite. O acompanhamento dos profissionais, assim como o cuidado com sua saúde física foram fundamentais para a melhora. “Depois disso tudo, tive de ter muita superação, todos os dias, ao acordar, eu busco me motivar, faço academia, caminhada, pilates. Essa é minha luta diária”.





