No primeiro quadrimestre de 2021, as empresas de Arroio do Meio exportaram mais de US$ 11.564.979. O valor é US$ 1.318.898 superior ao mesmo período do ano passado. O volume embarcado também cresceu: 10.030.245 (kg/líquido) contra 7.816.352 em 2020. O total de exportações em 2020 foi de US$ 28.845.930 e 25.448.527 kg/l. As informações são do Ministério da Indústria, Comercio Exterior e Serviços.
Já as importações no primeiro quadrimestre de 2021 alcançaram US$ 3.764.737 totalizando 1.176.469 kg/l. Inferiores aos US$ 4.199.663 e 2.099.875 kg/l registrados no mesmo período de 2020. O total de importações em 2020 foi de US$ 11.509.118 e 5.417.626 kg/l.
Apesar do câmbio favorável, com dólar a R$ 5,30, o cenário é incerto tanto para quem exporta, como para quem importa.
O diretor da Vhaleciex Eng. Sérgio Knak, que assessora diversas empresas da região, incluindo as arroio-meenses Girando Sol e CentralSul, comentou um pouco a respeito do cenário.
Knak revela que o câmbio tornou os resultados de 2020 satisfatórios, mas existe preocupação com a falta de algumas matérias primas no mercado e com a inflação, que afeta a sociedade e a economia Brasileira como um todo.
Segundo ele, a pandemia beneficiou segmentos ligados à higiene em geral e à própria questão da estética automotiva, que deverão permanecer com boa demanda.
Knak também constata que indústrias já estão sofrendo com atrasos na entrega de alguns insumos, componentes e máquinas com tecnologia importada.
Tratando especificamente de exportações, avalia que a restrição de circulação de pessoas prejudica a prospecção de negócios. “O contato direto com clientes e participação de feiras sempre abre mais o leque de possibilidades do que vendas a distância, análises de mercado, tendências e tecnologias.
A suspensão das viagens internacionais também compromete a visita de clientes aos parques industriais, que é importante para demonstrar confiabilidade, eficiência e conquistar o coração dos clientes.