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    Visconde do Rio Branco: histórias de vida e de prosperidade profissional

    adminBy admin11 de junho de 2021Nenhum comentário10 Mins Read
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    Desde o encontro com a Campos Sales, no bairro Navegantes até o seu encerramento, na Theobaldo Kaffer, no Centro, a rua Visconde do Rio Branco tem 1.171 metros de extensão, sendo totalmente asfaltada. Uma de suas maiores características é dividir-se em trechos onde predominam as moradias, enquanto que, em outros, se sobressaem os estabelecimentos comerciais, sendo uma das mais importantes vias do núcleo central de Arroio do Meio.

    Uma rua de história, assim como sua cidade. Começa com a Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, tendo logo na sequência a sede da Associação de Menores de Arroio do Meio (Amam). Partindo da direção Navegantes/Centro, abriga a sede da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Arroio do Meio (Acisam), prédio que há poucos anos passou por revitalização total.

    Endereço da, tão conhecida pelos arroio-meenses, Casa do Museu. Erguida em 1918. A casa serviu como consultório, residência familiar, foi adquirida pelo poder público, abrigou a Prefeitura Municipal de 1952 e 1974, posteriormente foi vendida e alugada para empreendimentos comerciais diversos. Em 1992, o imóvel foi declarado de utilidade pública, desapropriado, e readquirido pelo município. De 1993 a 1997, funcionou como Casa de Cultura e Biblioteca Pública Municipal. Entre os anos de 1998 e 2008, abrigou a sede da Secretaria de Educação e Cultura. Em 2002, pelo Decreto nº 1.439/2002, de 28 de novembro de 2002, o prédio foi tombado, como patrimônio histórico e cultural do município, visando sua preservação.

    Praticamente de frente para à Casa do Museu, está a sede da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e o Salão Paroquial e ainda passa pela sempre verde Praça Flores da Cunha e pela Rua de Eventos (rua General Daltro Filho). A Visconde do Rio Branco margeia os fundos da Secretaria Municipal de Educação, principalmente a área da antiga quadra do CNEC, e toda a lateral da Escola Estadual de Ensino Médio Guararapes. Também é endereço do Centro de Atendimento Psicossocial.

    Do ponto de vista comercial, a Visconde é berço dos mais diversos empreendimentos. Conforme o coordenador de Planejamento, Carlos Rafael Black, são 197 edificações nesta via, sendo 115 comércios incluindo MEI. E há de tudo: mercados, oficinas e autopeças, floricultura Ana Bella Garden, Banco do Brasil, Bradesco, o polo EaD da Univates, padarias como a Tudesca e a Pedrotti, lojas como a Anne Decor House, imobiliárias Joner e Porte, academia, salões de beleza, escola de música, lancherias, escritórios contábeis, o Tabelionato de Notas e Protestos, profissionais liberais de áreas diversas, entre muitos outros. Voltada para a saúde, a Hessence Estética e Saúde e a Kerbes Multiclínica, que fica na esquina com a Daltro Filho, em um prédio histórico totalmente restaurado por seus proprietários, a família Kerbes.

    Casa do Museu: erguido em 1918, prédio já abrigou, inclusive, a Prefeitura Municipal
    Lançamento da pedra fundamental do Banrisul, no começo da década de 1970, no trecho de encontro da Visconde com a General Daltro Filho. Ao fundo atual Kerbes Multiclínica
    Foto da década de 1950, onde aparece um dos veículos participantes das “carreteiras”, corridas que eram feitas na época. Nesta, trajeto seria de Encantado a Cachoeira do Sul
    Imagem panorâmica da Visconde
    do Rio Branco, feita na década
    de 1950, do alto da torre da igreja

    Desde a inauguração

    A cabeleireira Ivone Alberton da Silva tem seu salão no início da rua Visconde do Rio Branco desde a inauguração, há 29 anos. Considera o local estratégico. É muito próximo da área central da cidade, calmo, tranquilo, com facilidade de estacionamento e limpeza urbana elogiável.
    Ivone está muito satisfeita com a localização do seu negócio e, mesmo já tendo tido oportunidade, não pensa em se mudar. “Tenho clientes que estão comigo desde a inauguração. Muitas moram próximo e outras vêm de outros pontos do município. A rua é ótima, não tenho porque sair daqui”.

    Há 18 anos

    A proximidade com a Praça Flores da Cunha, no coração do Centro, fez com que a família Führ elegesse a Visconde do Rio Branco como o local ideal para abrir a Tudesca Padaria há 18 anos. Consideram que não há nada que combine mais com um bom café do que uma praça. Entre os pontos positivos, Mateus Führ destaca o fato de a rua ser tranquila e fácil para estacionar. Acredita que um aspecto que poderia ser melhorado é a iluminação.

    A proximidade e a praticidade

    O advogado João Carlos Casotti é morador e exerce sua atividade profissional na Visconde do Rio Branco, desde o final de 1994, tendo construído residência e escritório, em terreno adquirido da família Wildner. “Posteriormente adquirimos o imóvel ao lado que servia de residência a referida família, que mantemos preservado. O imóvel foi construído em 1948. Gostamos muito de residir nesta rua pois estamos junto ao Centro, perto de vários prestadores de serviços e comércios. Da mesma forma o exercício da atividade profissional é respaldada por termos o Cartório de Registros de Imóveis e Detran na mesma, tendo um fluxo considerado de veículos e transeuntes”, explica.

    A opção da compra do terreno se deu, em especial, por influência da esposa Bernadete, que sempre residiu na mesma, com exceção de um pequeno período, quando moraram em outro estado. Casotti conta que, quando instalaram-se na Visconde, era uma via com menos movimento e quase não tinha comércio e prestadores de serviços, o que mudou radicalmente, sendo esta a segunda via mais movimentada da cidade, depois da Dr. João Carlos Machado (principal). “A realização do asfaltamento da mesma, em que pese a melhora para o trafego de veículos, retirou ao nosso ver o charme característicos de ruas pavimentadas com calçamento”, recorda.


    A rua que representa minha vida

    Na imagem, Josué Kern, irmão mais velho de Joner. Registro feito na rua Visconde, onde a família morava. Ao fundo, os prédios do Guararapes e da antiga aliança

    Para o empresário Joner Frederico Kern, a Visconde do Rio Branco tem um significado especial. É a sua vida representada ali, onde nasceu, muito aprendeu e vivenciou e onde ainda mantém suas raízes, hoje com o prédio da Imobiliária Joner. Foi na Visconde que sua família se fixou e, onde, ainda criança, exercia pequenos trabalhos, cortando grama para os vizinhos, ajudando Amélia Kasper, uma conhecida costureira desta rua, buscando as “fazendas” (tecidos), linhas e insumos em geral. Ali, Kern viu o progresso da cidade como um todo.

    “Nasci em 1963 e tenho dois irmãos mais velhos, Josué e Jeferson e, a Jéssica, irmã mais nova. O pai e a mãe, ela vinda de Bom Retiro do Sul e, o pai de Taquari, moraram primeiramente em Palmas, quase divisa com Encantado, onde minha mãe trabalhava na escola. Depois disso, vieram morar um período no Hotel do Comércio, que era na esquina onde é o Banco do Brasil. Tratava-se de um hotel tradicional que havia na época, da família De Boer”, conta Kern.

    Como fruto de muita dedicação e trabalho, seus pais adquiriram uma casa modesta, também na Visconde, no número 1.058 (ao lado de onde hoje é a Anne Decor House). “Nos anos 1960, o movimento maior era no trecho da igreja, em direção à rua Marechal Floriano Peixoto. Nesta direção, tinha-se o principal acesso a Lajeado e Encantado, pela antiga estrada velha”.

    Das suas memórias de infância, guarda a rua ainda de chão batido, que finalizava praticamente como um trilho. “Tenho a lembrança de alguns vizinhos mais antigos e, depois na década de 1970, da criação da ERS-130, que a gente acompanhou. Lembro dos aterros, os caminhões, levantando a superfície por causa das áreas baixas. Aí criou-se outra entrada para a cidade, que trouxe para esta parte da rua, mais movimento. Vieram empresas, comércio, inclusive para a Dr. João Carlos Machado, mudando assim, o centro de Arroio do Meio”, descreve.


    Uma rua tranquila de se morar

    Márcia junto das netas Betani de 3 anos e Yasmin de 7 anos

    Para aqueles que moram desde sempre e para os que recém chegaram à Visconde do Rio Branco, a rua representa um lugar tranquilo e muito prático para fixar moradia. Vinda do bairro Aimoré, Márcia Andréa Hemming, 43 anos, mora com o marido e o filho há nove meses no atual endereço. Consideraram a boa localização e praticidade da rua como o principal fator para a mudança e ficaram muito satisfeitos. “Estamos gostando de morar aqui, é um lugar bom, tranquilo, bem localizado, tudo fica pertinho. Não vejo pontos negativos”, relata. Com a pandemia, Márcia, que tem três netos, ajuda cuidando dos pequenos.

    Para Dolores e João Leopoldo, casas que ficam em região alagadiça poderiam ter um desconto no IPTU

    Dolores Klaus e João Leopoldo Krombauer, ambos de 74 anos, consideram a Visconde uma ótima rua. “Está tudo muito bem e sabemos que a Prefeitura faz o que pode”, completa João.

    A propriedade pertencente à Dolores, antes, estava alugada. Ela ressalta que um dos pontos negativos da rua é quando acontecem as cheias, como a de 2020 que teve uma proporção tão grande que atingiu seu prédio. “Esta última enchente eu ainda estava morando no São Caetano. Voltei faz pouco tempo”, diz.

    Na Visconde do Rio Branco, as duas extremidades têm áreas alagadas, tanto na parte pertencente ao Navegantes, quanto a do Centro. “Como sugestão, talvez a Prefeitura pudesse baixar um pouco o valor do IPTU nestas áreas onde pega a enchente”, citam.


    Quem foi Visconde do Rio Branco

    José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco, nasceu em Salvador, em 1819 e faleceu no Rio de Janeiro, em 1880. Foi um estadista, diplomata, militar e jornalista brasileiro. Rio Branco nasceu na capital da capitania da Baía de Todos os Santos em uma família rica, porém a maior parte da fortuna foi perdida após a morte de seus pais ainda em sua infância.

    Estudou na Academia Real dos Guardas Marinhas e se tornou, em 1841, um aspirante de marinha. Tornou-se um político do Partido Liberal em vez de continuar sua carreira como militar. Seu trabalho como jornalista, destacando as ameaças representadas pelos conflitos armados nas repúblicas do rio da Prata, atraiu a atenção de Honório Hermeto Carneiro Leão, Marquês do Paraná e contribuiu para a queda de Juan Manuel de Rosas, ditador argentino que declarou guerra contra o Brasil. Rio Branco se juntou em 1853 ao Partido Conservador de Paraná e cresceu dentro do partido. Foi enviado ao Uruguai em 1864 com o objetivo de conseguir um fim diplomático para a guerra daquele país e, em 1869, enviado para o Paraguai, com o mesmo objetivo. Seus esforços foram reconhecidos e Pedro II lhe criou o título de Visconde do Rio Branco.

    Rio Branco foi nomeado Presidente do Conselho de Ministros (Primeiro-ministro) em 1871. Foi o presidente que por mais tempo ininterruptamente ocupou o cargo, com seu gabinete sendo o segundo de maior duração na história brasileira. Seu governo ficou marcado pela adoção de várias reformas necessárias. A mais importante de suas iniciativas foi a Lei do Ventre Livre, que alforriava crianças nascidas de mulheres escravas.

     

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