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    Cultura

    Legado dos imigrantes, cultura alemã segue preservada em Arroio do Meio

    adminBy admin30 de julho de 2021Nenhum comentário9 Mins Read
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    Nas rodas de conversa, na culinária, nas expressões artísticas e em tantos outros aspectos, a cultura alemã se integra ao dia a dia de Arroio do Meio. Fruto da bagagem cultural trazida pelos imigrantes alemães e preservada por seus descendentes. No mês em que se celebra a imigração alemã no Rio Grande do Sul, cujo marco de início é 25 de julho de 1824, vale destacar como a presença destes imigrantes contribuiu para o desenvolvimento dos municípios.
    Em Arroio do Meio, o legado dos alemães está presente na organização comunitária, na espiritualidade, na educação e nas diversas manifestações culturais. Pelo segundo ano consecutivo, por causa da pandemia, não pôde ser realizada o Deutscher Abend. O tradicional evento alusivo à imigração alemã, que estaria em sua 16ª edição no ano passado, inclui culto e jantar típico, com muita animação.
    Embora tenham chegado no município bem depois do início da colonização no Estado, os alemães foram determinantes para o desenvolvimento de muitas comunidades. Quando chegavam, a primeira ação comunitária era a construção de uma capela que também servia para escola. A educação sempre foi uma das prioridades das comunidades alemãs.

    Um legado inestimável

    Para José Eduardo Ely, um dos fundadores e presidente da Associação Cultural e Musical de Arroio do Meio (ACMA) e da banda instrumental Schtena Big Band, é preciso lembrar e cultivar a história e acervo cultural, social e costumes herdados dos imigrantes. Ao mesmo tempo, ressalta que toda esta bagagem também pode ser utilizada para prospectar o futuro, sugerindo uma reconexão com a Alemanha, que pode apresentar oportunidades de trabalho e ensino.
    Desde maio, Eduardo, juntamente com Maicon Schmögel, comanda o programa de rádio Conexão, aos sábados. Durante uma hora aborda diversas informações e curiosidades, com a participação de convidados, além de músicas típicas, mais antigas e também que estão tocando na atualidade na Alemanha. O retorno, segundo ele, tem sido muito positivo.
    Um dos maiores propósitos é valorizar o ‘falar regional’. “O programa é voltado para a linguagem. Queremos mostrar e dizer que não está errado falar o alemão como aprendemos. Os antigos dialetos já foram reconhecidos como idiomas. Temos um patrimônio de 200 anos, que é o modo de falar. Preservamos algo que não existe mais na Alemanha, que hoje fala um alemão padrão, necessário para formar a unidade nacional, sua identidade”.
    Eduardo ressalta que os imigrantes se identificavam mais pela língua, pelo falar, do que pela área geográfica propriamente dita. “É um pertencer que se dá pelo falar alemão, não por morar no território da Alemanha, que na época da imigração nem era unificado do jeito que está hoje”, ressalta.
    O presidente da ACMA lembra que os imigrantes tinham um apreço muito grande pela música, o que se refletiu nas colônias alemãs, onde ainda é muito comum o canto coral e as bandas instrumentais. Em Arroio do Meio, além dos vários corais existentes foi recentemente formada a Schtena Big Band, que integra a ACMA. A banda instrumental toca músicas típicas e mais antigas e também músicas atuais, ampliando o leque de apreciadores.
    À frente da ACMA e ainda com atividades limitadas por causa da pandemia e também por questões financeiras, Eduardo projeta muitas ações para o futuro. Destaca que Arroio do Meio poderia reavivar sua cultura alemã, tão rica e, às vezes, deixada de lado, e sugere a construção de um centro cultural, que possa abrigar eventos de grande porte. “Temos muitas ideias. Acredito que no futuro possamos colocá-las em prática”.

    A imigração

    A colonização alemã, que é a vinda dos imigrantes com o propósito de colonizar o território, iniciou no Rio Grande do Sul em 1824. No dia 25 de julho desembarcou em solo gaúcho a primeira leva de imigrantes, composta por 39 famílias, atraídas por um programa em âmbito de União, que ofertava área de terras, ferramentas, moradia, sementes, animais e um determinado valor temporário. Dava condições para que as famílias vindas da Alemanha pudessem se estabelecer e começar o cultivo da terra.
    Conforme Eduardo Ely, o foco eram casais ou famílias para o desenvolvimento da agricultura familiar, para produzir alimentos para suprir Porto Alegre – tanto que se estabeleceram nas proximidades – e jovens solteiros, dispostos a integrar o Exército. Diferente de outros Estados, onde houve tentativas anteriores de colonização alemã, no Rio Grande do Sul, o projeto avançou e várias colônias foram formadas, em diferentes períodos e formatos. Os primeiros imigrantes puderam contar com as promessas governamentais, já as levas subsequentes não tiveram acesso a série de benefícios, tendo de enfrentar muitas dificuldades. Já os que vieram mais adiante, como é o caso dos primeiros colonizadores de Arroio do Meio, chegaram já com áreas de terra compradas.
    “Na primeira onda de imigração, havia pessoas de todas as profissões. Mas acabavam tendo que deixar de lado seu ofício para se dedicar à agricultura familiar. Já na década de 1840, quando a imigração teve uma forte retomada, vieram muitos profissionais que não tinham mais espaço na Alemanha por causa da Revolução Industrial e aqui, onde tudo estava sendo iniciado, eram necessários”, explica.
    Com esta mão de obra qualificada e de setores variados, o Rio Grande do Sul deu o pontapé inicial para o que mais tarde se transformou no desenvolvimento industrial. Um exemplo disso são as fábricas de calçados e os curtumes, iniciados pelos imigrantes de forma muito artesanal e que foram se modernizando ao longo do tempo. Tanto que a região do Vale dos Sinos, que recebeu muitos alemães, se destaca até hoje neste setor coureiro-calçadista.
    Se muitos buscavam melhoria econômica e social, outros estavam cansados da instabilidade, especialmente nas fronteiras. Mas, independente das razões pelas quais os imigrantes deixaram sua terra natal e se aventuraram em busca de novas perspectivas de vida, Eduardo observa que deixaram um legado inestimável em vários aspectos. Com trabalho, luta e muita bravura, não esmoreceram diante das dificuldades, e ajudaram a construir o Estado e o Brasil. Sem esquecer das suas raízes, foram passando para as gerações subsequentes sua cultura e valores.

    Deutscher Abend – anoitecer alemão

    Um anoitecer característico, com música, comida boa, religiosidade e muita animação. Assim podemos resumir as edições do Deutscher Abend realizados em Arroio do Meio e adiadas no ano passado e neste ano por causa da pandemia. A programação sempre era realizada na última sexta-feira de julho, em alusão ao dia da imigração alemã.
    A festividade iniciou em 2005. A então coordenadora cultural do município, Angelica Diefenthäler aliou-se a Asselo Frehlich, Selmiro Theves (in memoriam) e Ilse Thomas, que sempre defendiam a realização de uma noite alemã, a exemplo do que já vinha ocorrendo com o Filó, evento da etnia italiana. Com apoio do poder público e demais pessoas que se engajaram na comissão organizadora, foi realizado o primeiro Deutscher Abend.
    Entre 2005 e 2013, o evento foi realizado na Comunidade Luterana São Paulo. Em 2014, por ocasião dos 190 anos da imigração alemã no RS, a programação ocorreu no restaurante Moinho da Luz. Desde 2015, o evento está a cargo da Comunidade Evangélica de São Caetano, com sede no bairro Aimoré. Em 2017, o Círculo de Amigos de Boppard iniciou sua participação na organização, a convite da própria comunidade Evangélica.
    A última edição realizada, a 15ª, ocorreu em 26 de julho de 2019 no salão da comunidade da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, do bairro Aimoré, com o apoio da Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas (OASE), Círculo de Amigos de Boppard e da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Arroio do Meio. Na programação, culto ecumênico em dialeto alemão, com participação de corais, recepção com bandinha, execução dos hinos do Brasil e da Alemanha, apresentação dos grupos de dança Helmuth Kuhn e Frohsinn e exposição de objetos antigos da cultura alemã. Isso tudo em um salão especialmente decorado com símbolos característicos.
    No ano que vem, quando a pandemia deve estar controlada e os eventos serão retomados, haverá muitas histórias a serem contadas pelos participantes do Deutscher Abend.

    Círculo de Amigos de Boppard

    Desde 2013, Arroio do Meio tem um convênio de intercâmbio com a cidade de Boppard, região de onde muitos dos imigrantes do município são oriundos. Desde então, jovens das duas cidades contam com a oportunidade de conhecer a coirmã.
    O Círculo de Amigos de Boppard, conforme explica a presidente Eneida Führ Kuhn, tem como objetivo geral oferecer aos arroio-meenses, em especial aos jovens, uma alternativa extracurricular de formação social e cultural, por meio da convivência com a comunidade alemã de Boppard, favorecendo-lhes, assim, a abertura para o intercâmbio com outras culturas, o desenvolvimento da autoconfiança, da responsabilidade de cidadãos do mundo e da iniciativa empreendedora em situações novas.
    Para que um jovem possa participar do intercâmbio é fundamental que saiba se comunicar razoavelmente em alemão ou inglês, o que é verificado em entrevista com um professor. Não precisa ser descendente de imigrantes alemães.
    O Círculo de Amigos de Boppard costumava reunir-se, duas vezes por ano, em assembleia, além das atividades de intercâmbio. Em razão da pandemia, as atividades possíveis foram realizadas de forma virtual. Inclusive foi feito um vídeo coletivo no ano passado e enviado à comunidade de Boppard. “De lá, recebemos correspondências por e-mail, com depoimentos sobre a importância do nosso intercâmbio, que tem despertado não só o interesse de jovens, mas também de adultos, que realizam viagens de forma particular ou em pequenos grupos. Nesses momentos, sempre se percebe a importância do conhecimento da língua alemã, o que facilita e aprofunda as relações entre as duas culturas”, reforça Eneida.
    No grupo de WhatsApp do Círculo de Amigos de Boppard, com participação de mais de 100 pessoas, são divulgados eventos, vídeos e material de leitura que tenha relação com a história e cultura dos imigrantes. “Percebe-se um interesse em conhecer cada vez mais essa história, assim também compreendemos melhor a nossa história e os fatos do mundo atual”, observa a presidente.

    Placa na praça

    Para celebrar os oito anos da assinatura do convênio de cidades-irmãs, o Círculo de Amigos de Boppard vai colocar uma placa alusiva na Praça Flores da Cunha, no próximo dia 6 de agosto, com início às 16h. Toda a comunidade está convidada a prestigiar o evento, que contará com a participação da banda da Associação Cultural e Musical de Arroio do Meio, a Schtena Big Band.

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