Pesquisa feita pelo AT, em Arroio do Meio, com as turmas de 9º ano do Ensino Fundamental aponta que, durante a pandemia, com aulas presenciais suspensas, o maior desafio dos estudantes foi entender o conteúdo. Matemática aparece como a disciplina em que tiveram mais dificuldade, seguida por português. A maioria considerou boa ou muito boa a participação e suporte dos professores e revelou que aprende melhor com aulas presenciais.
A pesquisa ainda traz dados sobre o tempo dedicado aos estudos, o acompanhamento das famílias e como se sentem em relação ao retorno das atividades presenciais. Da mesma forma prospecta o futuro, quando questiona se pretendem dar continuidade aos estudos ao concluírem a etapa atual.
O levantamento foi elaborado em alusão ao Dia do Estudante, transcorrido no dia 11 e coletou a opinião de 175 estudantes, de 14 a 17 anos, das três redes de ensino – municipal, estadual e privada. Os questionários foram aplicados em sala de aula, por jornalistas do AT, entre os dias 6 e 17 de agosto. Foram nove turmas de 9º ano das escolas municipais – Arlindo Back, Barra do Forqueta, Princesa Isabel, Bela Vista, João Beda Körbes e São Caetano (sendo as três últimas com duas turmas em cada), num total de 146 alunos em sala de aula – mais a turma do Colégio Bom Jesus São Miguel, com 20 questionários respondidos e a turma da Escola Guararapes, com nove alunos que responderam.
Desafios do período
Como a pandemia forçou a educação a se reinventar, houve e ainda há desafios para estudantes, professores, famílias e escolas num geral. Mesmo com o conteúdo disponível e a atenção dos professores de forma remota, a sala de aula fez falta. Dos 175 alunos que cursam o último ano do Ensino Fundamental, 168 declararam que aprendem melhor com aula presencial. A informação é confirmada quando 161 dos pesquisados (135 na rede municipal, 18 na particular e oito na estadual) dizem que o maior desafio foi entender o conteúdo, mesmo que a maioria – 110 respostas (89 rede municipal, 16 na particular e cinco na estadual) – tenha dito que teve facilidade em acompanhar as aulas remotas ou acessar o material disponibilizado.
A manhã é o turno em que mais alunos se dedicavam aos estudos, com 83 respostas, seguida pela tarde e noite, com 52 menções cada. Em relação ao tempo dedicado aos estudos, 58 responderam que era entre uma e duas horas ao dia, 35 entre duas e três horas diárias, 24 estudavam menos de uma ao dia. Na quarta posição ficaram empatadas, com 17 respostas cada, as opções entre três e quatro horas e mais de quatro horas ao dia. Nove ainda revelaram que só estudavam nos fins de semana. As opções só estudava quando era cobrado por alguém, não estudava e só estudava uma vez por semana, receberam sete menções cada.
Quanto ao acompanhamento familiar da rotina estudantil, 101 estudantes declararam que a família monitorava às vezes, enquanto 43 responderam que nunca havia supervisão da família e 31 disseram que sempre eram monitorados.
Com todas as mudanças necessárias para que a escola continuasse atendendo ao seu propósito, mesmo sem os alunos em sala de aula, os professores tiveram que se adaptar. Mesmo com as diferenças de metodologia entre as redes de ensino, a maior parte dos estudantes avalia como boa (92 respostas) e muito boa (61 respostas) a participação dos professores neste processo. 23 consideram razoável e apenas um assinalou que foi insuficiente. Na rede municipal, onde se concentra o maior número de alunos pesquisados, 75 assinalaram a opção boa, 51 muito boa, 22 razoável e o insuficiente. Na rede estadual, os nove marcaram a opção boa e, na rede privada, foram 10 respostas para a opção muito boa, nove para boa e uma para razoável.
Entre as disciplinas que tiveram mais dificuldades, destaque para a matemática, com 103 citações. Em segundo lugar aparece português/língua portuguesa com 67 menções, seguido por inglês, com 51, história com 18 e ciências com 15. As demais, como física, química, espanhol, geografia, artes, biologia, filosofia e educação física tiveram menos de 10 citações cada.
Retorno, motivação e vacina
Rever colegas e atualizar, aprofundar e avançar nos conteúdos foi o que mais animou estudantes no retorno presencial, com 135 e 98 sinalizações, respectivamente. Rever professores, conhecer novos colegas e a hora do lanche também estão entre as motivações, conforme mostra o gráfico.
A respeito da pandemia, 97 estudantes disseram não terem medo da doença, mas tomam todos os cuidados necessários. 46 disseram que têm medo e tomam os cuidados necessários e apenas nove declararam que não se cuidam.
Questionados se tomariam a vacina caso ela estivesse disponível para a sua faixa etária, 126 assinalaram que sim (106 rede municipal, 15 na particular e cinco na estadual), nove marcaram que não (sete na municipal e dois na estadual) e 37 ainda não sabem (31 na municipal, quatro na particular e dois na estadual).
Neste período de pandemia, 122 dos alunos afirmaram que não participaram de festas clandestinas (102 na rede municipal, 12 na particular e 8 na estadual) e outros 48 disseram que sim (40 rede municipal, sete na particular e um na estadual). Cinco não responderam.
Tempo, trabalho, interação social e família
O AT também questionou os jovens sobre como ocupavam o tempo no período de distanciamento social e o celular e computador foi a opção mais assinalada, conforme pode ser conferido no gráfico. Mas nem só de lazer vivem os jovens. Questionados se trabalham, 93 declararam que ajudam em casa ou nas atividades da família (77 na rede municipal, 11 na particular e cinco na estadual); 53 que trabalham (45 na rede municipal, seis na particular e dois na estadual) e 31 disseram que não trabalham (24 na rede municipal, cinco na particular e dois na estadual).
Dos que responderam que trabalham ou ajudam em casa, 55 (44 na rede municipal, 10 na particular e um na estadual) disseram que trabalham em horário livre, enquanto 40 responderam que trabalham meio turno (38 na rede municipal, um na particular e outro na estadual). Dentre os afazeres mais citados estão o cuidado com a casa ou na atividade da família, seja no meio rural ou urbano, monitoria em casa de eventos, cuidar de crianças, o que inclui irmãos.
Maioria dos estudantes quer dar sequência aos estudos
Em relação ao que os jovens mais sentiram falta no período de distanciamento social, a pesquisa revela que a convivência com amigos foi o que mais pesou. Foram 138 sinalizações para esta opção (116 na rede municipal, 18 na particular e quatro na estadual). Na segunda posição, figuram as festas, encontros e sair para jantar, com 92 citações (73 na rede municipal, 17 na particular e dois na estadual). Na sequência aparece ir para a aula, com 67 indicações (58 na rede municipal, sete na particular e dois na estadual), a prática esportiva com 64 votos (49 na rede municipal, 11 na particular e quatro na estadual) e viagens com 61 (51 na rede municipal, nove na particular e um na estadual). As opções atividades em grupo (dança, corais e rodeios) e atividades culturais (shows, teatro, palestras) tiveram 30 e 21 citações, respectivamente.
Sobre a relação com a família, a maioria sinalizou para as opções muito boa, com 79 indicações (68 na rede municipal, oito na particular e três na estadual), boa, com 54 indicações (43 na rede municipal, nove na particular e duas na estadual), gostaria que me ouvissem mais com 47 (40 na rede municipal, quatro na particular e três na estadual). Na sequência aparecem as opções minha família é minha base (30 na rede municipal, seis na particular e uma na estadual), temos muitos conflitos (27 na rede municipal e dois na particular), poderia ter mais diálogo (26 na rede municipal, duas na estadual e uma na particular), não me sinto apoiado/apoiada (18 na rede municipal, três na estadual e dois na particular) e conversamos muito pouco (14 na rede municipal, três na estadual e dois na particular).
Sequência nos estudos
Apesar de as aulas presenciais terem sido retomadas há mais de três meses, ainda há estudantes que estão em atividades remotas, conforme decisão da família. Entre estes, há os que assistem aula virtual com assiduidade, se dedicam e seguem o cronograma de estudos, e outros, uma minoria, que não entregam as atividades. Os casos de desinteresse são acompanhados pelas escolas e, alguns, também pelo Conselho Tutelar, num esforço para que nenhum aluno deixe a educação de lado.
Pensando na educação como ferramenta de desenvolvimento, o AT perguntou aos estudantes se pretendem continuar estudando após concluir os Ensinos Fundamental e o Médio e quais os rumos desejam tomar, como mostram os gráficos.
Embora muitos ainda não saibam o que cursar, houve jovens que declararam quais são as principais carreiras que desejam para o futuro. Na rede municipal, as principais citações quando se trata de Ensino Superior foram: medicina (8), arquitetura, direito (3), administração (2), engenharia mecânica, engenharia civil (4), quiropraxia, psicologia (5), biomedicina, estética (2), nutrição, odontologia, enfermagem; biologia (2), biologia marinha, medicina veterinária (4), serviços jurídicos, ciências contábeis, artes cênicas (2); fotografia, gastronomia e criminologia. Na rede privada as opções citadas foram medicina, engenharia civil, jornalismo e história e, na rede estadual, os alunos citaram direito, arquitetura ou engenharia civil, artes música e dança.
Quando a opção é pelo curso técnico, os alunos da rede municipal elencaram como possíveis escolhas as seguintes opções: administração, agrícola, contabilidade, engenharia (2), vigilância, eletricista, policial (2), manutenção digital, mecânica automotiva, agronomia, engenharia elétrica, confeitaria, equinos, Senai e maquiagem.
A respeito do que dependem para dar continuidade aos estudos, a maioria respondeu que é da ajuda da família para pagar – 82 respostas (63 da rede municipal, 15 da rede particular e quatro da estadual. A segunda opção mais assinalada foi conciliar o trabalho e o estudo – horários e custos, com 61 indicações (55 rede municipal, quatro na particular e dois na estadual), seguida por bolsas ou cursos gratuitos, num total de 31 (26 da rede municipal, três rede estadual e dois da particular). Outros cinco alunos ainda disseram: que não sabe o que estudar, que precisa juntar dinheiro, aguarda resultado de um trabalho, precisa ter dinheiro e a família ajudar e ter tempo.
Pandemia acentua déficit educacional e exige ações do poder público
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou o primeiro levantamento com os impactos causados pelo vírus. A pesquisa Resposta Educacional à Pandemia de Covid-19 no Brasil, que contempla toda a educação básica, aponta que 9 em cada 10 escolas (90,1%) não retornaram às atividades presenciais no ano letivo de 2020.
No entanto, é na comparação entre as escolas públicas e particulares que as desigualdades começam a aparecer. No ensino privado, 70,9% das escolas ficaram fechadas no ano passado. O número é consideravelmente menor que o da rede pública: 98,4% das escolas federais, 97,5% das municipais e 85,9% das estaduais.
Ainda segundo o Inep, o Brasil registrou uma média de 279 dias de suspensão de atividades presenciais durante o ano letivo de 2020, não sem consequências sérias. O estudo Perda de Aprendizagem na Pandemia, uma parceria entre o Insper e o Instituto Unibanco, estima que, no ensino remoto, os estudantes aprendem, em média, apenas 17% do conteúdo de matemática e 38% do de língua portuguesa, em comparação com o que ocorreria nas aulas presenciais.
De acordo o levantamento do Insper, o grau de engajamento entre estudantes do ensino médio das redes estaduais no Ensino Remoto foi de 36% em 2020. Ou seja, foi assistida apenas um pouco mais de um terço da jornada de 25 horas semanais prevista e, espera-se, ofertada. Parte está ligada ao perfil socioeconômico dos estudantes da rede pública, que tem mais dificuldade de acesso a equipamentos, a dados e estrutura que permite o engajamento maior nas atividades remotas.
Entre alunos que estão no 3º ano do Ensino Médio, a perda de aprendizagem acumulada já é estimada em 74%, tanto em português quanto em matemática. É importante ressaltar que esses estudantes, além do início de 2021, passaram praticamente todo o 2º ano estudando remotamente. Já ingressaram no último ano, portanto, com uma proficiência menor do que a esperada: 9 pontos a menos em língua portuguesa e 10 a menos em matemática — conforme o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
A Saeb é a escala da Prova Brasil, avaliação nacional aplicada a cada dois anos. A pesquisa aponta que, em 2020, perdeu-se em torno de 10 pontos, sendo que em todo ensino médio os alunos aprendem em torno de 15 em matemática e 20 em português. Ou seja, perdeu-se metade do que se aprende no ensino médio inteiro .
ENEM
Na edição de 2020, 52% dos entrevistados disseram não ter a pretensão de realizar a prova. Ao final, 73% não se inscreveram. A desistência no ano passado, no entanto, foi expressiva: 3 milhões (mais que a metade dos inscritos) não compareceram a nenhum dos dois dias, e 2,8 milhões compareceram aos dois ou a pelo menos um dia de prova.
Neste ano, o número de desinteressados apresenta-se menor (45%), mas o que chama a atenção é o crescimento da indecisão: 29% ainda não sabem se vão fazer o exame.
A dificuldade em se preparar também pode ser um dos motivos para a dúvida. Entre 2020 e 2021, caiu de 33% para 25% o número de jovens que estão conseguindo estudar e aumentou de 56% para 74% aqueles preocupados com o desempenho.
Em 2021, o Enem será realizado nos dias 21 e 28 de novembro, tanto na modalidade impressa quanto na digital.
SAÚDE MENTAL
Tendência de sentimentos negativos — 6 a cada 10 entrevistados relatam ansiedade e uso exagerado das redes sociais; metade deles sente exaustão ou cansaço constante; 4 a cada 10 têm insônia ou tiveram distúrbios de peso e um a cada 10 já pensou em suicídio e automutilação. Metade dos jovens considera prioritária a garantia de atendimento psicológico na saúde pública, e 37% acreditam que esse atendimento deveria acontecer nas escolas.
Evasão
O número de jovens que já pensou em desistir de estudar durante a pandemia cresceu de 28%, em 2020, para 43% em 2021. De fato, 6% deixaram os estudos neste ano. Entre os motivos, a dificuldade financeira alcança 21%, e a dificuldade de se organizar com o ensino remoto, 14%.
Em um ano, o percentual de jovens que estão sem estudar cresceu de 26% para 36%. Observa-se que cerca de 56% dos estudantes que não estão estudando trancaram a matrícula depois de março de 2020.
Impactos financeiros
Ao longo dos anos, pesquisadores constatam que a educação e a renda andam lado a lado. Quanto maior o nível educacional, maiores os ganhos no mercado de trabalho. Assim, a queda nos indicadores de aprendizado poderá resultar em um grande prejuízo financeiro, em um futuro próximo, para esses estudantes e para o país.
De acordo com a referência usada pelo estudo Perda de Aprendizagem na Pandemia, do Insper, um jovem com ensino médio completo acumula uma média de R$ 430 mil ao longo de toda a vida. No cenário atual, os pesquisadores estimam que a perda de proficiência em matemática, por exemplo, acarreta na diminuição de até R$ 21 mil na remuneração futura de cada estudante que concluir o ensino médio em 2021. Na pior das hipóteses, a queda pode chegar a 10% do total que ele alcançaria durante a vida — cerca de R$ 43 mil reais.
Se o mesmo cálculo for feito para o ensino fundamental, além do médio, a perda para esse conjunto de estudantes em remuneração de trabalho supera R$ 700 bilhões. O estudo projeta que, se nada for feito, o prejuízo pode chegar a R$1,5 trilhão.
Tais estimativas são calculadas de acordo com estudos e dados anteriores, mas os prejuízos ainda podem ser mitigados, caso as três ações propostas pela pesquisa (engajamento, ensino híbrido e recuperação) sejam efetivadas. Neste contexto, o impacto financeiro do conjunto pode ser reduzido de R$ 1,5 trilhão para R$ 912 bilhões.
Estudantes do noturno retornam às salas de aula
Com a retomada das aulas presenciais no mês de junho, a Escola Estadual de Ensino Médio Guararapes, de Arroio do Meio, voltou a receber os estudantes do Ensino Fundamental e Médio diurno. Porém, o turno da noite retornou apenas nesta semana, devido à demora de contratação de um profissional para a área de limpeza e higienização da escola neste turno. O encaminhamento dessa pessoa dependia do Governo do Estado, que firmou contrato com uma empresa prestadora de serviços.
Para a vice-diretora do turno da noite, Eliane Rodrigues da Silva, este momento de retorno foi de muita alegria, depois de tanto tempo longe da sala de aula. Ela pondera que o profissional que a escola aguardava era de extrema importância, principalmente em virtude da pandemia, pois a cada troca de turno, toda a escola é higienizada para receber os alunos, obedecendo aos protocolos estaduais. “Com o número de funcionários que tínhamos, não era possível”, salienta.
Eliane diz que essa volta era muito aguardada por todos. A princípio, na primeira semana, o número de alunos que retornou às aulas presenciais noturnas foi baixo. Conforme a diretora, muitos fatores implicam nesta situação, mas acredita que a quantidade aumente em breve. “Todos trabalham e muitos dependem de fazer o ajuste de horários com a empresa, já que as aulas iniciam às 18h45min. Assim que fizerem isso, voltarão. Outros alunos não voltaram por causa do frio. Se tiverem algum sintoma gripal ficam impossibilitados, depois, de ir trabalhar ou vir para a aula. Mas, agora, com o clima mais quente, eles retornam. E há também a propaganda que aqueles que vieram, farão aos que estão no remoto. Isso também despertará o interesse por voltar”, descreve.
Para recebê-los, a vice reforça que todos os protocolos estaduais são seguidos. A entrada é feita após medição de temperatura e uso de álcool gel e tapete sanitizante. O recreio no pátio não está sendo realizado e a merenda segue a uma organização específica. Tudo para garantir a saúde de todos. “Uma escola sem alunos é uma escola sem vida e, como professores, esse retorno deles nos anima também. Sabemos que assim se aprende melhor. Estamos muito felizes com a retomada”.
Para a estudante do 3º ano, Eduarda Elisa Scherer, voltar à escola é uma conquista. Ela foi uma das estudantes que mais pedia por este retorno. “Eu queria muito voltar, ainda mais porque é totalmente diferente de aprender on-line. Sou muito comunicativa e gosto muito de me expressar. Com aulas on-line não é a mesma coisa”, diz. Pretende cursar Direito, assim que se formar, e considera que a pandemia afetou muito os estudantes, principalmente os alunos de anos finais. “Sempre achei que o governo deixa muito a educação de escanteio, sendo que ela é a base para o cidadão. Deveria se importar muito mais, não só na pandemia, mas no geral”.
A aluna do 1º ano, Kamile Laís Berwanger Gräff conheceu a escola pela primeira vez nesta semana. Vinda da Barra do Forqueta, considera a volta presencial muito importante. “Desde que a pandemia começou, o estudo decaiu bastante. Isso é muito importante para nós termos algo no futuro”, comenta. Considera que as aulas on-line eram muito prejudiciais para o rendimento, mesmo tendo recursos como o meet.