“O prefeito Danilo não pode ver uma área do município sem edificações, terreno baldio ou imóvel ocioso que já quer construir ou melhorar uma creche ou escola. Não pode ver um arroio ou rio, que já quer projetar uma ponte ou belvedere. O Sidnei só quer posar para manchetes na imprensa e ganhar curtidas nas redes sociais com ternos novos que comprou com vale ternos da AL/RS, ser assessor parlamentar, articulador de bastidores, praticar exercícios físicos e socializar na comunidade”, é o que algumas pessoas anti-MDB comentam em tons mais ácidos nas ruas.
Todas sabem que bons projetos, manchetes e piadinhas para descontruir adversários não resultam em concretizações. É preciso trabalhar e nem sempre o trabalho é reconhecido. Em 16 meses teremos um termômetro mais real pró ou contra determinados ‘grupinhos’. Vai estar ‘fervendo’ nos bastidores.
Ao que tudo indica será uma eleição completamente atípica. É a primeira vez que o MDB concorre contra a máquina pública desde 1996. Época em que a economia do município foi abalada pela inflação pré-Plano Real e modais produtivos restritos.
Apesar do PP estar fazendo sua reestreia no poder após 12 anos, contra Danilo, pode pesar o número 4. Ninguém conseguiu ser prefeito quatro vezes em Arroio do Meio. Dalpian tentou mas perdeu para Backes. Os demais nomes da atual situação talvez ainda não tenham a força necessária para duelar com emedebistas.
Sidnei não terá na retaguarda, parte do grupo formado pelo ex-prefeito Klaus Werner Schanck. Pelo menos não na linha de frente. Mas a turma que confirmou sua participação, vai a campo com muita experiência em decisões e principalmente no lance por lance. O potencial e união do PDT também são incógnitas e assim como a influência do PT, ou outras siglas.
A fórmula de escolher vices e outras articulações também será diferente. Algumas pessoas guardam mágoas de outros carnavais (rejeição de última hora) e outras não caem na mesma sedução. Também, em oito anos, surgiram novos eleitores que talvez não ligam tanto para política e notícias, e não vão saber o que já foi feito no passado.
Fato é que alguns rostinhos vão desfilar pelas últimas vezes nas manchetes, solenidades e urnas eletrônicas. E aos poucos partidos, eleitores e população em geral vão querer novos representantes nos coxinhos, para resolver demandas que deveriam ter sido resolvidas há décadas e dar bons exemplos de diplomacia.
Dizem que em 2032 o papo vai ser “vamos duplicar rios para construir mais pontes”, além de programas sociais mais discretos. E quando vai sair o túnel ligando a Dom Pedro II a Palmas? Enquanto isso, chamou atenção a solidariedade de líderes locais com a tragédia da ponte pênsil em Torres. Mais sensibilizados que o governador, segundo analistas.
Aliás, pessoas ligadas a preservação histórica estão preocupadas com a localização e o design da nova ponte que ficará na Barra do Forqueta (página 03), para não trazer prejuízos visuais a história. Segundo informações de bastidores, o vereador e engenheiro da prefeitura de Lajeado Isodoro Fornari Neto (PP) se antecipou aos prefeitos Danilo e Marcelo Caumo, que se preparavam para fazer o anúncio juntos.
TURBULÊNCIAS SUPERADAS NAS SINDICÂNCIAS – Durante as festividades de carnaval, uma pessoa ligada a sindicâncias de prefeituras me assegurou que as turbulências geralmente ocorrem na transição de gestões, e que maiores ‘perrengues’ já foram superados.
VEM ME VER – Será divulgado nos próximos dias o clipe da música Vem Me Ver, que integra minha obra autoral solo Tempos de Liberdade. A trama narra a história de um ‘trabalhador livre’, de coração aberto e refletindo sobre uma infinidade de opções para um futuro melhor.
As cenas foram filmadas numa pedreira em Linha Marinheira, interior de Capitão e no Sítio Paraíso dos Anjos, em Arroio do Meio. Cenários e roteiro que prestigiam o que é da nossa gente e não destoam muito da nossa rotina.
Recusamos propostas de ‘intermediadores’ em receber injeção financeira do Pró-Cultura/RS e da Lei da Incentivo à Cultura. Enquanto representantes de uma ala libertária, entendemos que o dinheiro público deve ser aplicado em iniciativas em que a cultura é instrumento de desenvolvimento social e humano. Não seria ético ‘usar as brechas da lei’ e nem elegante usar o dinheiro comum, que precisa ser utilizado para causas muito mais nobres. Sem falar, que o excesso de ‘amarras’ fere a liberdade. Ainda mais quando não se tem ou não se quer ter um ‘circo’.
Mais filmagens foram feitas no verão de 2023. Demais clipes serão lançados no decorrer das próximas estações, sem pretensões. Lembrando que 15 músicas foram gravadas, mixadas e masterizadas em 2021 e vinham sendo escritas e produzidas desde a infância.