Sabe que aqui eu vou me valer de uma frase que eu escutei da minha inteligente amiga, a Regina Rodrigues que me disse algo interessante que eles fazem em família quando se encontram em domingos: todos depositam o celular na mesa e conversam olho no olho ao longo do tempo em que podem desfrutar do tempo juntos. Que maravilhoso isso e começo o texto dessa forma.
Como estamos usando o nosso tempo? Não estamos ‘escravos’ da mídia social? E ainda por cima estamos lendo, ouvindo, compartilhando e alimentando nossa alma e mente com que tipo de informações no celular?
Estamos todos preocupados com os fatos que estão acontecendo em todo o mundo, nas escolas, e o mais recentemente o fato violento que ceifou a vida dos anjinhos em Santa Catarina nos deixou simplesmente sem palavras. Há ainda muito com o que se preocupar, mas certamente, as Forças de Inteligência da Polícia estão debruçadas em descobrir o que deve ser investigado e gerar preocupação. E é a eles que devemos recorrer. Neste sentido, e neste momento, que compartilhar notícias falsas e alarmar-se não vai ajudar e só gerará ainda mais caos e pânico.
Quando acontecem tragédias como as que estamos vivenciando recentemente o medo, a preocupação, o pânico se instauram. Normal. Não poderia ser diferente. E há pessoas justamente que criam perfis falsos nas redes sociais, que gostam de ver outras pessoas sofrerem, enfim, gostam de gerar o caos e, por isso, que, muitas vezes, nós também, ‘caímos’ á na ideia falsa de colaborar’ e compartilhamos notícias falsas gerando ainda mais caos num ambiente já conturbado e pior ainda; até podemos encorajar pessoas que não estão muito bem psicologicamente e tem maldade no coração; a cometer crimes e violências desse tipo (não quero nem pensar nisso).
Essa mesma internet também tem conteúdo bom e um deles eu li hoje e compartilho contigo leitor e tem haver sobre o que estamos vivenciando sobre esse momento e diz mais ou menos assim que ao invés de você ficar compartilhando o alarme a cerca de chacinas, você, especialmente, pai, mãe e responsável olhe a mochila do seu filho, verifique se ele vai na aula, converse com ele, vá buscar boletim na escola, saiba as companhias com quem seus filhos andam, e especialmente com quem conversa, o que olha, o conteúdo que navega na internet. O seu filho é de sua responsabilidade. Não adianta fazermos as escolas virarem prisões, e darmos liberdade aos criminosos. Alguma coisa está muito errada se for assim. Tem que acontecer o inverso e isso está em nossas mãos.
Um abraço às minhas queridas leitoras e amigas e incentivadoras do turismo Marlise Fuhr e Andrea Scheid