Um grupo que tem dúvidas sobre os impactos ambientais e sociais do Parque Cultural e Temático do Gaúcho no Morro São José, entente que o ideal seria um investimento privado na área da Conpasul no Morro Gaúcho. Espaço em que já foi feita degradação ambiental e há acesso aberto, além de já ser frequentado e bastante conhecido. Outras pessoas atentas à regulamentação do freeflow – sistema de cobrança eletrônica de pedágio por meio de arcos com sensores, que busca justiça tributária e equilíbrio de arrecadação – vão além. Pedem que líderes regionais sensibilizem a empreiteira com sede em Estrela a ‘transformar a ERS-130’e com as migalhas das tarifas invistam no novo sonho coletivo do Vale do Taquari. Sugerem que somente automóveis de passeio paguem uma pequena taxa a mais, pró-monumento do Gaúcho. Esse gesto segundo eles, inclusive estimularia e atrairia o interesse da participação de cotistas presentes em bons investimentos para apoiar a empreiteira no novo ‘edital do leilão’.
Críticos e analistas de plantão que não perdoam nenhuma bandeira partidária, institucional e empresarial, querem uma estátua de gaúcho gaiteiro – um Xirú – com cavalo crioulo e talvez uma prenda. Destacam que se nada evoluir, nos morros Gaúcho ou São José, a única saída será fundar a primeira grande Cooperativa de Obras de Infraestrutura do Vale do Taquari, que viabilizará a inclusão da ponte para Colinas no projeto – já que os políticos e outros líderes de classe estão mostrando ineficiência há quase duas décadas. Já há ideias de parques privados e atrativos especiais nas várzeas do rio Taquari, segundo a filha de um leitor dessa Coluna, que já buscou uma consultoria especializada.
Apesar do DNA cooperativo e da vocação ‘obreira’, nada foi cogitado oficialmente. Uma evolução prática da duplicação e monumentos pode levar mais tempo que estamos imaginando, pois mal e mal ‘testamos’ a UTI do Hospital São José, que é um investimento muito inferior. Ninguém vai se opor a primeira cooperativa de grandes obras.
O calor das discussões, ironias e ataques, só fazem sentido, porque nós somos de Arroio do Meio, Vale do Taquari. Aqui é o centro do universo. Não queremos trabalhar no STF, na Globo, Petrobrás, Bolsa de Valores e Novonor (ex- Odebrecht). Queremos ficar perto dos nossos familiares, pescar e caçar nas várzeas com nossos antigos e novos amigos que a vida faz, além de cultivar com ainda mais qualidade as admirações recíprocas de polímatas que se reconheceram recentemente, para alicerçar verdadeiras ‘obras da virtude’. Ao mesmo tempo não podemos cair em armadilhas muito pequenas e fúteis que podem manchar nossa história.
Lembrando, o próximo encontro do Grupo Conversando Sobre o Turismo, ocorre terça-feira às 19h na Acisam, e o assunto do monumento, talvez volte a ser pauta.
ESPAÇO PARA NOVOS PERFIS NA POLÍTICA – Uma empresa de consultoria discreta, especializada em analisar a ficha de pessoas que se destacam na sociedade e que estão cotadas para compor coligações majoritárias e proporcionais em 2024, tem verificado os prós e contras de nomes apresentados extraoficialmente a cúpulas de partidos, críticos da imprensa e analistas políticos, assim como a sustentabilidade dessas candidaturas.
A polarização mundial trouxe informações claras sobre o posicionamento de grupos e pessoas. Ninguém quer perder espaço e relevância. O problema é incorrer na mistura de rancores, vaidades, egos, pequenas puxadas de tapete e frustrações pessoais ao longo da vida. Vai se destacar quem conseguir trabalhar de forma mais natural o sentimento genuíno que temos uns pelos outros e a importância da união para concretizações. No mínimo, o bom profissionalismo, ética e respeito devem prevalecer. Pois segundo Adelar Steffler (Entrevista Especial do Dia da Indústria), crescemos mais unidos do que divididos.
Pessoas mais simples da comunidade entendem que está chegando a hora de incluir nas opções de votos, representes com melhor trânsito e interlocução dentro de concessionárias privadas e cooperativas. Talvez pode levar até 2032. No entanto, todos entendem que há tempo para boas surpresas para 2024. Novas possibilidades que irão ao encontro de uma sociedade que espera uma política sem vaidades, interesses, miragens e retaliações?
ACIDENTES DISCRETOS – Faltando 13min para as 20h de terça-feira, na localidade de Três Bodes do Agreste, interior de um município do Nordeste, um vereador ligado ao MPA Nordestino, perdeu o controle de seu trator causando a quebra do pino e o capotamento do carretão. Ninguém se feriu. Mais de 30 amigos e curiosos foram até o local do acidente prestar solidariedade. A suspeita é que as causas possam estar relacionadas às consequências do efeito de bebidas alcoólicas. Segundo informações, o político e agricultor estava num bar (NB) numa localidade vizinha que tem o nome de um padroeiro que originou as festas juninas, comemorando a vitória de Lula, o sucesso da colheita e os anúncios da redução do preço dos combustíveis. Ninguém soube precisar realmente se ele ingeriu álcool ou não. Aliados do legislador pediram à imprensa nordestina, que não divulgassem informações, para não desgastar o nome do político na comunidade e em consideração a Lei da Censura que está tramitando no Congresso. Repórteres defensores da liberdade de imprensa, entenderam que a notícia deveria sair num jornal do interior do RS para ficar registrada na história. Nas imediações do local do acidente foi encontrada uma pochete com notas de três reais.
FAÇA CHUVA OU FAÇA SOL… – Com previsão de chuva, o Campeonato de Futebol Amador de Arroio do Meio até poderá ter a rodada final transferida, o que poderá impactar no baile de entrega de prêmios, programado para outra semana. Já a Conferência Regional de Direita, agendada para sábado em São Caetano está garantida (mais detalhes página 07). Faça chuva ou faça sol, o PL não é PSOL. A estimativa dos organizadores é a participação de 300 pessoas de 25 municípios. A liberdade de expressão permite descontração quando os ânimos estão mais exacerbados. Em tempos em que novos decretos podem mudar direitos individuais (página 07) tem gente indo dormir com uma bomba atômica de informações atrelada ao funcionamento do coração. É função da imprensa local não estimular o ódio e baixarias.
MAIO OU MAIÔ AMARELO? Uma pequena minoria utópica criticou de forma muito superficial os movimentos de Maio Amarelo. Segundo eles se não fosse o excesso de rebites, substâncias ilícitas, lobby das montadoras, pressão, sobrepeso nas cargas e fórmulas fracas na composição de asfalto, e nas últimas três décadas tivessem sido feitos mais investimentos em ferrovias e hidrovias, não haveria necessidade de campanhas institucionais sobre acidentes. Menos caminhões atrapalhariam o trânsito para o lazer dos brasileiros. Haveria mais gente engajada nas atividades econômicas voltadas ao turismo e entretenimento. Por outro lado, na visão de especialistas em logística, investimentos em ferrovias com bitolas de trens maiores e hidrovias, são impraticáveis num curto espaço de tempo e o foco tem que estar em melhorar os modais em vigência.