As chuvas que prejudicaram o Rio Grande do Sul causam mobilizações humanitárias. Nesta terça-feira, 35 prefeitos e 15 deputados federais foram recebidos nesta terça-feira (20), em Brasília, pela Defesa Civil Nacional. Eles foram pleitear recursos para a recomposição dos municípios atingidos pelo ciclone no Rio Grande do Sul na semana passada. Na oportunidade, o titular do órgão, Wolnei Wolff Barreiros, garantiu às lideranças que o governo não faltará com ajuda humanitária.
A reunião foi possibilitada por intermédio dos deputados Alceu Moreira e Luciano Silveira.
Barreiros, que acompanhou a comitiva federal em visita a Caraá no sábado, explicou que as prefeituras deverão formalizar plano de trabalho e decretos de emergência junto ao governo federal para se habilitarem a receber os auxílios. Três equipes da Defesa Civil estão em solo gaúcho para dar suporte aos municípios.
A partir desse processo, assistência humanitária — incluindo o fornecimento de cestas básicas pelo período de 60 dias — kits de higiene e colchões (estes para casos mais urgentes, como Caraá e Maquiné) serão disponibilizados à população.
Nos casos de infraestrutura danificada, como estradas, pontes e acessos, a União poderá aportar recursos mediante encaminhamento de Medida Provisória ao Congresso Nacional. Por conta disso, o deputado Alceu Moreira solicitou ao coordenador da Bancada Gaúcha, deputado Carlos Gomes (Republicanos), para que providencie uma audiência com o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.
“A comunidade gaúcha tem pressa. Muitas famílias deixaram as suas casas apenas com a roupa do corpo e os filhos debaixo do braço. Precisamos dar a celeridade necessária para que retomem suas vidas com a maior dignidade possível”, afirmou o parlamentar. O deputado estadual Luciano Silveira cobrou que o governo federal some esforços aos gestos de solidariedade da comunidade.
Entre os prefeitos, estavam Sebastião Melo (Porto Alegre), Luciano Orsi (Campo Bom, presidente da Famurs), João Marcos Bassani (Maquiné), Magdiel Silva (Caraá) e outras lideranças.
Foto: Leonardo Ozório/Câmara dos Deputados