A partir da iniciativa do engenheiro civil Vianei Halmenschlager está ganhando corpo um grupo de apoiadores por um Plano de Arborização para o município de Arroio do Meio. Inicialmente, Halmenschlager conversou de forma informal com várias pessoas da comunidade, abordando aspectos como poda correta, melhorias na parte urbana que envolvem paisagismo e plantio de mais árvores, bem como fiação aérea. Há pouco mais de um mês foi criado um grupo de Whatsapp, que já tem mais de 170 participantes que opinam, dão sugestões e compartilham informações sobre exemplos de espaços e ambientes que valorizam arborização urbana e paisagismo com vegetação.
Para o idealizador, não se trata de um projeto simples e que possa ser implantado de uma hora para a outra porque tem que ser desenvolvido por uma equipe técnica e multidisciplinar. Deve ser um projeto bem feito e planejado para que possa ser executado a médio e longo prazo, com intervenções pontuais mais imediatas. Estar de acordo com normas técnicas e o próprio Plano Diretor do município é outro aspecto fundamental. Ele acredita que a participação da comunidade é positiva e reforça a expectativa em torno do projeto, mas a execução, só será possível com a participação do Poder Público pela necessidade de poder contar com técnicos capazes de entender todas as fases e repercussões a médio e longo prazo, bem como investimentos financeiros que envolvem obras. A arborização é um processo contínuo, pontua o engenheiro.
Na terça-feira de manhã, integrantes do grupo, tiveram um encontro com o prefeito municipal, Danilo Bruxel.
Não tem milagre
A jornalista e ex-senadora Ana Amélia Lemos esteve em Arroio do Meio na segunda-feira em reunião-almoço a convite da Associação Comercial e Industrial, presidida por Adelar Steffler. Em meio a sérias dificuldades econômicas que atingem parte da cadeia produtiva da proteína animal em quase todos os municípios do Vale do Taquari, parte da Serra e Rio Pardo em função da Languiru, que vem em processo de diminuição de atividades, nos diferentes segmentos da proteína animal, venda de ativos e fechamento de unidades de comércio, por conta de dívidas com várias instituições financeiras, a ex-senadora ao responder a uma das perguntas da plateia, em relação a possíveis expectativas, para sair da crise foi categórica: continuar acreditando, acordar cedo, trabalhar muito, porque não tem milagres. Disse ainda que os responsáveis tem que pagar se houve responsabilidade na crise, mas reforçou em vários momentos da palestra, – não especificamente neste caso, – mas que instituições e sociedade tem que se articular e cobrar politicamente do vereador, do prefeito, do deputado, do governador, senador e presidente da República ações que atendam às demandas da sociedade, porque eles representam através do voto a população.
Modal logístico
Um dos questionamentos de Adelar Steffler, presidente da Acisam, também presidente da Valelog, foi em relação aos investimentos no modal logístico do Estado, já que segundo pesquisa recente mais de 86% do transporte de cargas é feito via estradas que carece de investimentos na sua infraestrutura. Lembrou inclusive que fazem 36 anos que ajudou a fechar a estrada com seu caminhão na ERS-130, reivindicando melhorias na travessia, realidade que pouco mudou.
Uma das saídas seria a médio e longo prazo, investir mais no hidroviário, pela extensa capacidade fluvial de rios e lagos no Rio Grande do Sul e que hoje responde por cerca de 4% no setor de transportes. Ana Amélia informou que foi criado um grupo no governo do Estado que acompanha o desenvolvimento do setor lembrando que também precisa de investimentos nas estruturas portuárias e que sempre deve se levar em conta a que tipo de mercado e logística vão atender na origem e destino. Ou seja, planejamento e pesquisa antes de investir.
Tribuna cheia com homenagens
Muitos amigos e familiares de Alexandre Durante e Gonzalo Yepez Moreira prestigiaram a sessão da Câmara que aprovou por unanimidade os projetos de nomeação de Praça na Av. Carlos Suhre ao professor Alexandre Durante e ao Gonzalo Yepez Moreira no Loteamento Alta Vista no Medianeira, onde também o sindicalista Benjamin Black (presidente do STR em quatro mandatos de 1975 a 1987) por sua esposa Norma e o filho Ivanor recebem nomes de ruas. Gonzalo Yepez Moreira, equatoriano, foi a partir de 1977 o primeiro engenheiro civil de Arroio do Meio, projetou casas residenciais com arquitetura diferenciada e abriu Loteamentos, inclusive o Continente onde está a Carlos Suhre que se transformou numa bela avenida por apoio e idealização do professor Durante e famílias residentes no local.
Narrativas e fatos políticos
A política local, a exemplo da nacional e estadual está desviando para o perigoso terreno de narrativas ao invés de se aprofundar nos fatos?