Emater/RS-Ascar abrirá inscrições em 17 de julho, às 16h, para o processo seletivo externo. Interessados podem se inscrever até o dia 15 de agosto pelo site da instituição e da Legalle Concursos (https://legalleconcursos.com.br/editais). Nos dois endereços eletrônicos, também estão os editais com as informações completas para o concurso público.
O Processo Seletivo Externo também garante cadastro reserva e tem vigência de um ano, prorrogável por mais um ano. O valor das inscrições varia de R$ 85,00 a R$ 195,00. Conforme a Emater, há 98 vagas disponíveis para 40 cargos em diferentes funções da Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) em todas as regiões do Estado. Técnicos agrícolas, engenheiros agrônomos, médicos veterinários e assistente social são algumas das vagas contempladas.
O anúncio do Processo Seletivo Externo foi feito pelo secretário estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), Ronaldo Santini, e pela presidente da Emater/RS, Mara Helena Saalfeld, na sexta-feira da semana passada.
“Uma das primeiras coisas que me preocupou foi suprir as demandas de trabalhadores no campo, com muitos prefeitos solicitando extensionistas para seus municípios, destaca Mara.
Uma instituição que é elo na sociedade
O trabalhador mais antigo na Emater de Arroio do Meio é Elias de Marco. Ele prestou o concurso público há 42 anos na instituição e começou no escritório de Bento Gonçalves. Há 26 anos está no município e escolheu participar do processo seletivo, pois não desejava trabalhar em fábricas com o restante da família que tinha 22 irmãos. As dificuldades que passaram fizeram com que De Marco buscasse um caminho de crescimento. Ele escolheu a Emater e o cargo de técnico em agropecuária.
“Adoro trabalhar na Emater e me sinto muito bem, porque é gratificante. Transtornos ocorrem, mas faz parte, por isso tem que gostar muito. Não tem preço interagir com toda a sociedade em vários setores, contribuir e orientar quem está na dificuldade. Somos muito respeitados no meio rural. A Emater é o elo entre a pesquisa, atividade primária e consumidor. Repassa a tecnologia produzida pelos estudos realizados em empresas, fabricação de equipamentos, máquinas, plantas, grãos, entre outros. Atuamos para que chegue nas pessoas um alimento de qualidade. Interagimos com os produtores e também prestamos assistência aos povos como quilombolas, índios e pescadores artesanais.”
Ele lembra que a Emater ainda atua para deixar o produtor mais tecnológico, uma realidade que já é vista com frequência no campo em todas as regiões do Estado. “A tecnologia de ponta nos usamos aqui e não perdemos para nenhum lugar do mundo. Nos últimos 30 anos, dobramos a produtividade de grãos e evoluímos no suíno, no leite e na produção de frango. Além de darmos o apoio, temos aqui no Estado uma boa logística, fábricas próximas e um povo trabalhador que trazem bons resultados.”