Projeto proposto pelo Conselho Municipal de Turismo de Marques de Souza (Comtur) visa identificar a cidade e localidades do interior através da fixação de antigas janelas de residências em pontos estratégicos. A iniciativa tem como objetivo, além de se tornar um atrativo, inserir as comunidades no setor de turismo que apresenta bons resultados de acordo com a vice-presidente do Comtur, Ariane Leipnitz. “Janelas nos proporcionam, entre tantas coisas, se abrir para coisas novas, contemplar, viver, além de que, faz parte do nosso roteiro turístico Janelas do Interior de Marques de Souza, que atrai muitas pessoas para cá. Por isso queremos que a comunidade seja participativa nesse processo e que os visitantes observem nossos atrativos através dessas janelas que se abrem para todos. Em cada data comemorativa do ano, como Páscoa e Natal, as janelas estão decoradas de forma diferente”, comenta. Reunidos na segunda-feira (24) os integrantes do Comtur lançaram a campanha para doação de janelas. “De preferência antigas janelas, que muitas vezes são jogadas fora, mas que fazem parte de muitas histórias e que para nós tem muito significado. Por isso estamos recebendo as doações”, destaca. Os contatos podem ser feitos com o Comtur através do WhatsApp 99103-9961 ou na prefeitura com Solange de Souza.
Fotos marques e janelas
Uma história quase centenária no interior de Muçum
Igreja da localidade de Brás Chalreo contem pinturas de 1925 feitas por artista italiano
Localizada a cerca de 14 quilômetros do centro da cidade de Muçum a Linha Brás Chalreo abriga histórias quase centenárias, como a da Igreja Católica, onde chamam a atenção as pinturas de imagens de Santos nas paredes internas e no teto, feitas em 1925 pelo pintor e decorador Antônio Cremonese, natural de San Biaggio di Callalta na Itália. Também a sepultura do Padre Luigi Segalli no cemitério é local de peregrinação para pedidos e pagamento de promessas. Outras construções como os prédios da antiga casa comercial e da escola, mostram que a localidade já foi muito movimentada. Hoje, para os poucos moradores que ainda permanecem por lá, tudo se constitui num patrimônio histórico que deve ser preservado. “Temos muito orgulho de nossa localidade. Nossos primeiros moradores trabalharam muito para a constituição de nossa comunidade e hoje é nosso dever manter essa história. Aqui temos muita arte e histórias que se perpetuam pelo tempo”, destacam os moradores Tiago Baldo e Maria Dal Agnol. apaixonados pela comunidade e pela preservação da história local. Informações podem ser obtidas pelo WhatsApp (51) 999447729.