Carta aberto ao pai Aloysio Antonio Weschenfelder
Por que este texto interessaria a você, leitor, também? Porque quem tem um pai, ou alguém que possa chamar de pai, sabe que esse texto é para todos e não só o meu. Nos identificamos com o texto quando vemos que ele fala de amor e falar de pai, é falar desse sentimento nobre.
O pai da gente tem defeitos, às vezes, faz infinitamente menos do que a nossa mãe (não todos), mas é aquela figura forte, nossa referência. Olhamos para ele e enxergamos um exemplo a seguir.
Nota-se declarações a mães, e para nossos pais elas são mais tímidas; palavras saem rapidamente das nossas bocas. Ele, por sua vez, também, demora a nos dizer algo. De repente, até pela forma como foram criados. Aquela coisa de que homem não chora, não se declara. Hoje, isso vem.
Quando somos perguntados sobre quem é nosso herói, aparece, quase que, por unanimidade, a figura paterna (avô, padrasto, pai), exatamente por estar associada a segurança e confiança. É a ele que voltamos quando estamos aflitos e para ele que comentamos nossas vitórias; querendo escutar dele um elogio que pouco escutamos, justamente por ser mais fechado.
Pode todo mundo esmorecer, mas ele não. Se isso acontece, caímos também. Vinculado à proteção, queremos força dele o tempo todo. A mãe, está junto conosco desde crianças, então, mais associada ao cuidado.
Pai vai muito além de ser um genitor, na verdade, é tanto mais, um herói. E o meu também é. Minha relação com meu pai sempre foi muito saudável. Hoje, então, eu diria que é maravilhosa. Nos cuidamos mutuamente. Aprendo com ele todos os dias e queria ser a metade do que ele é. Bem verdade, que nos unimos mais com a perda que tivemos. Ele sempre me fez sentir amada e valorizada. Assim como a minhas irmãs.
Exatamente, hoje, dia 7 de julho, Aloysio Antonio está completando 88 anos. E para tanto, muitas histórias a compartilhar. Ao ser questionado sobre o que vale a pena na vida, ele responde, sem titubear, que é fazer o bem, ter amigos e família unida. Receita para a longevidade talvez esteja no dormir bem, tomar vinho, caminhar, leitura e um bom médico, como o dele. Gosta de uma vida social ativa, de política e do Internacional. Sua vida com altos e baixos, dores e alegrias, como todos nós. Sente-se novo de corpo e alma e transmite uma simplicidade que dá gosto a ser copiada. Nos ensina a gostar de onde moramos e de nossa origem.
Aloysio, hoje, deve estar com sorriso de canto a canto ao receber abraços. Nunca pede nada, quer só abraços; diz já ter tudo que precisa. Ele é assim como o seu pai, tem defeitos, coisas boas; muito a ensinar. Ele é humano! Amo-o infinitamente. E a ele desejo ainda muitos anos de saúde.
Parabéns, Senador da Forqueta! Saúde, Alves. Salve, Weschenfelder!
Abraços, Aloysio Antonio Weschenfelder