Pensar sobre a família é entender que, atualmente, não é mais a estrutura que, muitas vezes, conhecemos. Para muitos, família são os amigos, vizinhos ou dois pais, ou duas mães. O que quero ressaltar neste texto de hoje, é a importância de laços familiares que nos dão segurança, aporte, motivação e coragem para prosseguir quando você desmorona. Àquelas pessoas que te amam, acima de tudo!
A vida é um constante gerenciar conflitos e entender que há ciclos importantes para acontecerem e, que só acontecem, para entendermos sobre aquilo e outros assuntos e temas; é parte importante de uma família e das pessoas que a compõem. E cabe, a essas pessoas próximas o papel de não só elogiar, mas também xingar, fazer refletir, apoiar e dar colo.
Quero falar com você, ainda, leitor e, compartilhar, que convivo com lindas A’s na minha vida. Isso mesmo, quatro irmãs: Anibel, Anelise, Ana Júlia e Angela. Chega Agosto, me lembro muito da Anelise, pois ela faz aniversário no mesmo mês que o meu e já pude homenageá-la, nesta coluna, pois foi muito aguerrida ao vencer um câncer e superar muitas outras situações que a fizeram cada dia ser mais linda e grata pela vida. A Ana Júlia é a mais velha; determinada e, desse jeito, faz com que nós todas sempre queiramos que partam dela as iniciativas. A Anibel é determinada também, tem força, é extremamente organizada com os números e ‘toca’ uma grande loja com talento. A Angela é talentosa, comunicativa e inteligente. Enfim, todas têm talentos e habilidades. Toda a família tem problemas e não seria diferente com a minha. Nada é perfeito e as divergências existem, mas têm que convergir para os mesmos objetivos e, no fim das contas, o amor tem que prevalecer. Na minha, tem amor.
Que bom se tivéssemos todas as pessoas que amamos ao nosso redor. Mas isso também não acontece e dói. Minhas irmãs, por exemplo, perderam sua mãe, quando eram bem pequenas. E, eu, há alguns anos, o que para mim ainda é um tema extremamente difícil de lidar. Calma, antes que você se pergunte, nós somos irmãs, pois temos além do nosso amor, o pai em comum, o seu Aloysio. Cresci, entendendo e chamando-as de irmãs.
Alguns hábitos de antigamente, ao ouvir dos mais velhos, ou mesmo ao me lembrar da minha infância me dão um certo saudosismo; como por exemplo, aos domingos ir na casa dos avós. Depois que eles se vão, parece que se cria uma distância entre tios e sobrinhos. O domingo perde um pouco da graça.
Quando as famílias são muito gananciosas e o dinheiro chama muito atenção, também se deixam ‘escapar’ muitas coisas importantes, como o respeito.
Você já notou também que as crianças dão um tom de alegria e fazem as famílias alegres, com motivos para celebrar, vibrar, torcer, reunir-se? Por isso que são tão frequentes perguntas dos mais velhos familiares aos mais novos, quando vão casar ou quando vão ter filhos.
Ah…. tantas coisas a pensar, mas o tema família me veio muito forte neste mês do meu aniversário e que está recém se iniciando.
Excelente vibrações a todos!