Nascemos criativos. A criatividade está conosco, mas temos que treiná-la. E, algo que, acontece ao longo do tempo é sermos podados e, assim, perdemos a famosa e essencial criatividade. E o que me incomoda muito é que na escola isso acontece muito: podar a criatividade.
A escola é um palco ideal para o aluno desenvolver a criatividade. E na educação infantil e séries iniciais, pois isso acontece muito e sabe como? Através de muito lúdico. A contação e as histórias ajudam muito também. A literatura aguça a imaginação. Dentro desse pacote para desenvolver a criatividade estão, também, as músicas e a resolução de tarefas, ou melhor, de problemas. Depois nas séries finais e no ensino médio por que não contamos mais histórias, por que há tantas restrições e o falar bastante incomoda?
Chega um momento que o colégio precisa ter a criatividade como ponto central, pois senão o aluno perde a vontade e o prazer de estudar. E, como professora vou confessar: antes da graduação o estímulo e o trabalho com a criatividade é do professor. É na escola que o discente precisa aprender a resolver problemas, contar os seus e o professor é aquele que o escuta e estimula a ter ideias. Todas as ideias têm que ser bem vindas. Se uma não for viável ou muito “boba”, saber enxergar o porquê ela não pode ser. As conversas têm que ser sempre sinceras. Não adianta ter ideias também só por tê-las.
A questão toda é que “criatividade” que significa inventividade, inteligência, talentos para criar, inovar e resolver. Não é jogar conversa fora, ou simplesmente, ser diferente. É aquela pessoa que tem ideias, que transita em vários temas, que surpreende.
As maneiras de trabalhar de um jeito criativo são várias, mas perpassam pela motivação, “chuva de ideias” (brainstorming), resolução de problemas. Todo conhecimento precisa ser aplicado. Pois uma das funções nossas de professor, na escola, é deixar os alunos melhores do que entraram. E deixar sonhar muito! O lugar do sonho e da concretização dos mesmos é a ESCOLA.
A formação de professores é essencial para fazer a diferença na sala de aula. Quando reunimos os docentes não pode ser para trabalhar sempre os mesmos temas como avaliação; é preciso trabalhar sonhos: como tê-los, mantê-los e aplicá-los. Além disso, como resolver situações que geram conflitos.