O ser humano é frágil com a dor e não haveria de ser diferente. As mais comuns, as dores físicas nos tiram do dia a dia normal. Costumo dizer que, mil vezes trabalhar ao ficar em casa de dor. Seja dor de garganta, dor de bexiga, dor de dente, dor de cabeça e por ai vai.
Não nos permitimos sentir as dores como parte do processo e um pedido de socorro do nosso corpo que, na maioria das vezes, foi judiado ao extremo para chegar ao ponto de receber um atestado de um médico.
Quando paramos por dores, sejam psíquicas ou físicas, começamos a repensar e repensar. O que estou fazendo com meu corpo e por que a dor não passa? Que bom que a maioria das vezes ao menor sinal já começam a operar uma mudança de hábitos e adotar um estilo de vida saudável.
Agora não pensemos que sentindo dor, logo se operam milagres. A mudança precisa vir internamente e nesse ponto que cada um sabe a dor psicológica que carrega e que faz termos repetidas vezes dores físicas. Mas, se ´há vida, há esperança. Não é mesmo?!
Há dores maiores, outras menores. Já ouvi relatos da dor do parto ser muito impactante, dor de cálculos renais, crise de labirintite severa… tantas…. Prefiro acreditar que cada um sabe a dor que sente e não dá para menosprezar nenhuma. Certamente elas vêm e tem seu tempo de sarar ou até mesmo não curar senão mudamos.
Chega o fim do ano, com um conjunto de fatores mais o cotidiano agitado, parar a dor insistir em aparecer. Por isso, calma, tudo a seu tempo.
O passar do tempo traz dores específicas da idade, embora já comprovado que a Medicina está evoluindo muito e que os idosos adotando um estilo de vida saudável conseguem driblar muitas dores.
Por falar em Medicina, aqui um aparte aos médicos. Médicos cada vez mais preparados e que nos auxiliam não só na dor específicas, na causa e na cura da mesma. Atenciosos nos escutam atentamente e se vestem de anjos para nos trazer de volta a saúde. Só o fato (para ver a importância do psicológico) de termos uma consulta marcada, melhoramos um pouco dos sintomas. Invejo os profissionais da saúde, primeiro pelo fato do estudo que fazem até chegarem no seu posto, embora que não possam parar nunca de estudar. Segundo, pois restabelecem algo que há de mais precioso da nossa vida que é a saúde.
Dedico esse texto, todos os dias aos tantos profissionais médicos que ajudam tantas pessoas e sacrificam a sua própria vida para dar vida digna aos outros. Tenho ao longo da minha vida trilhado com médicos que estabeleceram confiança, seriedade, empatia comigo. Portanto, um abraço aos excelentes: Régis Dewes, Eglon Pithan, Ademir Pivatto, Sérgio Marques, Luis Lermen, Carolina Leal, Daniela Todeschini, Cláudio Loureiro, Roberto Iorra.