Estou sentada, neste exato momento, e assim faço muitas vezes, na frente de roseiras que eu e meu pai plantamos. Desde pequena, não sabia por que gostava de rosas, e hoje, entendo e consigo fazer belas reflexões a partir dessa flor.
Não sou das mais jardineiras, mas a plantação da roseira é fácil e brotam com uma facilidade, ou seja, não precisam de muita água e se adaptam a vários solos.
Impressionante como de uma roseira brotam várias rosas e, tenho até pena de cortar uma rosa, mas lá em casa elas não podem faltar e são de várias cores.
Agora, o que mais chama atenção na roseira é que, ao mesmo tempo, que ela tem espinhos e que machucam; ela é doce e suas cores e formato nos apaixonam. Aliás, os casais de namorados dão rosas as suas amadas e vice versa. Rosas vermelhas são símbolo de paixão.
O que representam os espinhos em nossa vida? O que representam as cores e as rosas lindas?
Na vida nem tudo é fácil e há muitos percalços nela, portanto, os espinhos não desaparecerão e são necessários para a beleza final da flor.
E na nossa jornada, quantos são os brotos, ou seja, pequenas alegrias que temos e que são dadas a alguém e pequenas alegrias também passam, mas ficam eternizadas. Mas novos brotos nascem, crescem e ficam bonitos novamente podendo gerar outras memórias afetivas.
Em outro sentido, tirar as rosas, podem doer na gente, e na vida, tiram de nós coisas também, nos sentimos em alguns dias podados, mas com poucas coisas novamente, como água, carinho, terra fértil, chuva, fazem a rosa e a nossa vida melhorar de novo. Tudo são ciclos.
Por pouco tempo a roseira fica feia, pois fica sem brotos, sem flores, seca, porém não é por muito tempo, por isso falei de ciclos, na frase anterior.
Plante rosas e siga seu exemplo, os espinhos e as fases não tão boas não a fazem ser menos que as outras flores. Precisam de tão pouco, de coisas tão simples para sobreviver e assim deve ser para nós, não nos desistimulemos com os espinhos da vida, façamos de momentos simples coisas maravilhosas.
Já ia me esquecendo, do famoso livro: “O pequeno príncipe”, de Saint Exúpery, brota mais uma inspiração, quando cita uma rosa e nos faz entender que existem cem mil iguais a ela, assim como as pessoas, mas cada uma é única e deve ser cuidada, assim como as amizades que são únicas e somos eternamente responsáveis por aquelas que cativamos.
Dedico um buquê de rosas a cada um de meus leitores.