Na ótica de entusiastas do desenvolvimento sustentável, a balsa da Lacem, que saiu de São Jerônimo para atender a travessia entre os municípios de São Valentim do Sul e Santa Teresa – sem ponte desde setembro – não encalhou em Arroio do Meio, na divisa com Colinas, por acaso (CONTRA-CAPA).
A nova ponte entre Arroio do Meio e Colinas foi anunciada em 2020. Teve definição de traçado e busca por projeto confirmada em agosto de 2021. Fato que trouxe muitas expectativas. No entanto, as duas enchentes de setembro e novembro de 2023 adiaram muito planos de investimentos, que também incluem nova ponte entre Arroio do Meio e Lajeado.
Agora há pessoas que entendem que uma balsa entre Arroio do Meio e Colinas, poderia resgatar, estimular e consolidar uma nova rota, por meio do apelo turístico, com travessias alinhadas à programação dos roteiros turísticos já existentes, inclusive o ciclo turismo, fortalecendo o conceito de turismo regional sem divisas municipais. E também ser opção para eventos e programações fechadas. “A ponte vai acontecer naturalmente, pois os alicerces da virtude já foram introduzidos. Já tenho vontade de estar”, repercutem pensadores.
48 DIAS DE RECESSO LEGISLATIVO – Para críticos e analistas, a retirada do projeto de desafetação de áreas públicas para a construção de 42 casas com recursos do Fundo de Reconstituição de Bens Lesados (FRBL) do Ministério Público, foi sóbria, porém, oportunista. Os próprios vereadores, no pós-enchente, defenderam direcionar parte das áreas verdes e institucionais para construção de abrigo para algumas famílias e transformação das áreas ribeirinhas, anteriormente ocupadas por essas famílias, em parques públicos. Está nas atas, nos áudios e nos vídeos.
Claro, esse ‘atrito’ político, às vezes é estratégia para eliminar possibilidades e justificar outras medidas menos ‘impopulares’, mas que soariam truculentas em outros espaços e aspectos.
Afinal, a própria autorização legislativa para busca do financiamento de R$ 8 milhões para aquisição de lotes sociais, depende de liberação bancária. E o próprio programa ‘Minha Casa Minha Vida Calamidade Pública’, terá critérios e sua evolução foge das atribuições políticas.
Como diz Adiles Meyer, intransigências, serão cada vez mais comuns e é preciso lidar com divergências. Assim como também chamou atenção a fala de Alessandra Brod, “em 2021: Covid-19, em 2022: Dengue, em 2023: enchentes e em 2024?”
Muitos eleitores e contribuintes desprezam e até ironizam reaparecimentos de parasitas eleitorais que cacicam partidos, puxadinhos e marionetes, e não deixam ninguém ‘novo’ surgir para dialogar sobre alternativas.
Os vereadores terão 48 dias de recesso parlamentar e voltam a se reunir ordinariamente em 6 de março. Até as eleições de 6 de outubro serão 15 sessões ordinárias, onde será possível observar o que realmente interessa à população e o que interessa os políticos.
Concentração de Renda
Pesquisa publicada no Observatório de Política Fiscal do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) com base no imposto de renda mostra que os mais ricos estão concentrando cada vez mais renda no Brasil. Entre as evidências mais importantes, o ritmo do crescimento da renda duas a três vezes maior do que a média registrada por 95% dos brasileiros.
Enquanto a maioria da população adulta teve um crescimento nominal médio de 33% em sua renda no período de cinco anos, marcado pela pandemia, a variação registrada pelos mais ricos foi de 51%, 67% e 87% nos estratos mais seletos. Entre os 15 mil milionários que compõe o 0,01% mais rico, o crescimento foi ainda maior: 96%.
Como resultado disso, a proporção do bolo apropriada pelos 1% mais rico da sociedade brasileira cresceu de 20,4% para 23,7% entre 2017 e 2022, mais de quatro quintos dessa concentração adicional de renda foi absorvida pelo milésimo mais rico, constituído por 153 mil adultos com renda média mensal de R$ 441 mil em 2022.
Os resultados da análise com base nos dados do imposto de renda. Fonte Agência Brasil
AA COM SEDE NO ANTIGO QUARTEL DA BM
As reuniões do grupo Socorro de Alcoólicos Anônimos de Arroio do Meio voltaram a ocorrer todas as quintas-feiras, das 20h às 22h, na sede do antigo prédio da BM, na rua Maurício Cardoso. O grupo ficou inativo por um período depois da pandemia e teve local de encontro alterado após as enchentes de setembro e novembro.