O RS vive epidemia de dengue, com infestação do mosquito Aedes aegypti, em mais de 93% dos municípios, de acordo com a secretária estadual de Saúde Arita Bergmann, mais de 6,1 mil notificações de casos suspeitos, mais de 2,6 mil casos confirmados e dois óbitos.
Em Lajeado, foi registrado aumento de 234% em relação ao ano passado e está em andamento uma investigação de um segundo subtipo de infecção.
Em Arroio do Meio, as amostras do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (Lira) coletadas em 280 pontos do município apontaram para índices de infestação de mosquitos de 0,7 %, que é considerado de baixo risco. Entretanto, de acordo com o agente epidemiológico Rui Horst, o aumento de casos no RS e Região, inevitavelmente vão refletir no município. “Não há como impedir a circulação de pessoas e veículos. É necessário se prevenir e estar consciente de que eliminar o foco do mosquito é dever de todos. Temos um longo trabalho nos próximos meses.”
CONSERVADORES DE CENTRO-DIREITA – O presidente do Republicanos de Arroio do Meio, Israel de Borba, reiterou que o partido começou por meio da Igreja Universal, mas ao longo da história incorporou linhas de vários segmentos da direita, sem esquecer das questões sociais, o que torna a sigla um instrumento político de centro-direita em busca do bom diálogo e dinamismo nas iniciativas. “Não somos ultraconservadores”.
EMENDA PARA VIDEOMONITORAMENTO – Além de R$ 100 mil já destinados pelo deputado federal Marcelo Moraes (PL), para Saúde de Arroio do Meio, há sinalização do empenho de R$ 400 mil do deputado Ubiratan Sanderson (PL), para Segurança Pública de Arroio do Meio. O PL já alinhou junto com a Administração e Brigada Militar, o uso destes recursos no aprimoramento do videomonitoramento e cercamento eletrônico, e usar parte do valor para reestruturação física do quartel do BM. Sanderson tem uma filha que é médica em Arroio do Meio.
Paralelamente, cresce em meio a contribuintes, que estão a par do programa de descontos no IPTU, o pedido de inclusão de residências com câmeras de vigilância direcionadas para as vias públicas. Um update chamado “Arroio do Meio Mais Sustentável e Mais Seguro”. Óbvio que os naming rights podem mudar se ocorreram mudanças a partir de 2025. Outros querem o Roçada Para Todos.
PRANCHÕES AINDA SÃO ALVO DE CRÍTICAS – Contribuintes muito exigentes não gostaram dos reparos paliativos feitos nos pranchões da Ponte de Ferro, em território arroio-meense. “Era melhor não terem feito nada, pois agora é visível que estiveram no local e deixaram de fazer algo descente. Além de mal feito, está perigoso”, comentou um leitor desta coluna que também critica atuação legislativa que é meramente sistemática em benefícios dos conglomerados partidários e não é voltada para os cidadãos.
Por outro lado, alguns críticos analisam que a intervenção mais precária e rudimentar simboliza o momento econômico da sociedade pós-enchente. A maioria das pessoas está pedalando dívidas, postergando manutenções, reformas e melhorias, adiando investimentos e reorganizando sonhos.
VIDA LONGA AO JORNALISMO LOCAL – Entrei para equipe de reportagem do jornal em novembro de 2010, meses antes de concluir a graduação em jornalismo no inverno de 2011. Após atuar mais de uma década no transporte de cargas (lácteos e bebidas), era a oportunidade de testar conhecimentos da área acadêmica na prática. Achei que seria uma experiência passageira, de um ou dois trimestres e já passaram 690 semanas.
Na profissão, a oportunidade de conviver e aprender diariamente com diferentes pessoas e situações. Como lidar com vontades e anseios coletivos e individuais, além de intransigências corriqueiras.
Num ponto de vista mais preliminar, certas notícias nem sempre agradam – anunciantes, assinantes, a população e a nós mesmos. Porém, são necessárias para cadeia alimentar das informações, que tem como ‘indexadores’ os critérios de noticiabilidade, o valor da notícia e a transformação social e comunitária, que nem sempre são compreendidas, correspondidas, reconhecidas e estão em constante metamorfose.
Afinal, o desafio está no dinamismo e resignação de noticiar as informações da forma mais justa e perfeita possível, dentro e fora das colunas, mantendo um bom convívio com todos. No próximo domingo de Carnaval, o Jornal O Alto Taquari completa 57 anos.